O menir
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O Menir, também denominado perafita, é um monumento pré-histórico de pedra, colocado de pé pelo ser humano, cravado verticalmente no solo, às vezes de tamanho bem elevado estando associado ao culto dos astros e da natureza, sendo considerado também um local de rituais religiosos e de encontro tribal.
Todos eles têm características técnicas ou arquitetónicas em comum, o que surge a hipótese de que os povos responsáveis por espalhar tais megálitos pelo mundo chegaram a dominar, ou pelo menos a influenciar populações de várias regiões do planeta.
Estas peças ficaram famosas no século XX graças às histórias de Asterix e Obelix, nas quais o personagem Obelix passara os dias a carregar menires de um lado para outro.
“Eles costumam ser encontrados em conjunto, em fileiras ou em círculos.
Há menires em quase todo o mundo, erguidos por diferentes culturas e em períodos diferentes, desde a pré-história até ao século XIX.
Originalmente, eram empregados para usos cerimoniais, religiosos, fúnebres e para a demarcação de território. (…) A conclusão dos pesquisadores é que serviam aos indígenas como calendário sazonal e astronómico, controlando as estações agrícolas.“
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Quando os menires se encontram dispostos em, um ou vários círculos, elipses, retângulos, semicírculo ou ainda estruturas mais complexas, denominam-se de cromeleques. As primeiras construções megalíticas da Europa Ocidental deste género localizam-se em Portugal e datam de finais do VI milénio antes da nossa era.
Cromeleques dos Almendres é o maior conjunto de menires estruturados da Península Ibérica e um dos mais importantes da Europa, encontra-se a sul do nosso país, a cerca de 13 quilómetros da cidade de Évora. O recinto foi assinalado em 1964 pelo arqueólogo Henrique Pina, no decorrer dos trabalhos da carta cartográfica de Portugal, data dos finais do VI milénio AC ou início do V milénio AC e é constituído por 95 menires, sendo que no seu apogeu teria cerca de cem. Em alguns deles pode-se observar relevos e gravuras.
Conta a historia que foi a partir da Península Ibérica que se espalharam até aos países nórdicos e norte de África. Existem vários espalhados pelo mundo, alguns dos mais conhecidos são por exemplo, o Cromeleque de Calçoene (Brasil) e ainda o Stonehenge (Inglaterra).
Os menires podem apresentar outras formas, nomeadamente forma de mesa, que é o caso deste que vos estamos a dar a conhecer, denominando-se de Dólmen. O nome deriva do Bretão dol = mesa e men = pedra.
Conhecidos também como antas, orcas, arcas, popularmente, são também por vezes designados por casas de mouros, fornos de mouros ou pias. Os Dólmenes caracterizam-se por terem uma câmara de forma poligonal ou circular utilizada como espaço sepulcral. A câmara dolménica é construída com grandes pedras verticais que sustentam uma grande laje horizontal de cobertura, existem algumas que chegam a ter a altura de seis metros.
Os dólmens podem ser classificados em:
Dólmens simples fechados: possuem a câmara dolménica fechada, não tendo à partida nenhuma abertura, sendo necessária a remoção da tampa aquando de cada novo enterramento;
Dólmens simples abertos: possuem a câmara dolménica aberta na parte lateral da câmara, por uma abertura que pode assumir várias formas;
Dólmens de corredor: possuem um corredor ou galeria de acesso à câmara formado por diversos esteios verticais, normalmente cobertos por lajes menores designadas por tampas. Alguns corredores apresentam um pequeno átrio no lado oposto à câmara, que pode ter variadíssimos tamanhos, conhecem-se em Portugal antas com corredor de dezasseis metros de comprimento.
“Apesar das teorias arqueológicas que tentam explicar sua função e significado, os menires permanecem cercados de mistério. onde se encontra o maior mistério da humanidade.”
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Apesar de diversas pesquisas não reuni registos da origem do menir situado no Alqueidão da Serra, o que mantém este cantinho, com esta vista soberba um local ainda mais misterioso.
Espero que aproveitem a vista, se divirtam e se possivel “Cache In Trash Out”.