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TERRA FANTASMA Traditional Geocache

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MightyREV
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Hidden : 2/14/2014
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:

O Núcleo Agrícola da Herdade do Rio Frio é um núcleo urbano do final do Século XIX, início do Século XX, concebido para dar apoio à maior vinha a nível mundial dessa altura. Esta cache pretende honrar essa história que se vai perdendo no tempo. Pretendemos com uma cache tradicional mostrar quase tudo de uma só vez: a Igreja, os edifícios degradados onde já trabalharam tantas pessoas, algumas casas de habitação e o campo de futebol onde jogava o Clube da Herdade do Rio Frio.

Núcleo urbano situado em planície correspondente a sede de propriedade agrícola privada contemporânea. Estruturado segundo o eixo fundamental coma orientação NE., a Rua José Maria dos Santos. Espaços urbanos integrados na malha urbana (Largo da Oficina, Rua do Esmagador, Rua da Padaria, Rua do Hospital, Ruas A, B, C e D do Bairro Engº José Lupi). Transição harmoniosa do traçado urbano inicial para o mais recente (2ª metade do séc. 20) segundo alinhamentos ortogonais (ruas). DESCRIÇÃO Núcleo urbano do final do séc. 19, início do séc. 20, concebido para dar apoio à maior vinha a nível mundial da altura. Com estruturação inicial a SO. (adegas e habitações dos trabalhadores), expandindo-se para NE segundo o eixo fundamental correspondente à Rua José Maria dos Santos. Malha urbana ortogonal, distribuída regularmente pela topografia plana que caracteriza esta zona da herdade. Inclui o Palácio de Rio Frio (v. PT031508030011), residências para trabalhadores (e ex-trabalhadores), adegas (as quais numa fase posterior, para evitar abandono de algumas destas unidades, viriam a ser adaptadas a galinheiros), destilaria de aguardente e instalações para descasque de arroz (devolutas) (com destaque para o campanário que encima a fachada N.), cavalariças, recinto de treino hípico, picadeiro, casa dos coches (actual restaurante "Rédea Solta"), capela de Nossa Senhora da Conceição, escola de 1º ciclo (Externato "Santos Jorge", devoluto), hospital (espaço que inclui cozinhas, enfermaria, laboratórios para análises, maternidade e farmácia; actual infantário, devoluto), posto de saúde, sociedade recreativa, serração e carpintaria, moagem, fábrica de rações e respectivos celeiros (devolutos), mercearia, barbearia, padaria (devoluta), veterinário, refeitório para trabalhadores (actual habitação), oficina, vacarias, armazéns, depósito de água, posto de G.N.R. (devoluto), uma caserna e um quartel dos Beirões (devolutos) e uma fábrica de tijolos e telhas com a marca local, de Rio Frio (desaparecida). A malha geometrizada, embora sem grandes intenções urbanísticas, cria bolsas espaciais interessantes de cariz inter-comunicativo nesta pequena "cidade-auto-suficiente" (p. ex: Rua José Maria dos Santos, Rua do Esmagador, Rua da Padaria, Rua do Hospital, Largo da Oficina). As residências dos trabalhadores organizam-se em bairros de toponímia específica: Bairro da Cantina (a S., à entrada da Herdade), Bairro da Rua José Maria dos Santos (mais antigo, inicialmente ocupado também por cocheiras, actualmente serve os residentes com as prestações de algum comércio e serviços locais pontuais, como a mercearia, a barbearia, a carpintaria e o veterinário e à antiga padaria correspondem actualmente os espaços desta, da barbearia e do veterinário, estes últimos entretanto adaptados às novas funções), Bairro Engº José Lupi (a NE., construído na 1ª metade do séc. 20), Bairro Beirão (a NE., mais recente, terá servido inicialmente como uma sequência de quartéis para albergar os trabalhadores "Beirões" que precisavam de um local para dormir), Bairro Novo (a NE., datado da 2ª metade do séc. 20) e ainda o Bairro da Avenida (entre a Sociedade Recreativa e a antiga Vacaria, de características tipológicas divergentes das habitações já existentes e de qualidade construtiva em muito inferior a estas), habitações que terão servido para albergar os trabalhadores residentes da herdade, que nessa altura construíram as suas próprias casas, com material da terra local - adobe - fornecido gratuitamente por José Maria dos Santos. O armazém em ruína na Rua da Padaria seria inicialmente uma habitação onde nasceram alguns dos actuais habitantes, sendo posteriormente adaptado a cocheira e a armazém. Rua José Maria dos Santos assumida como eixo fundamental na formação do tecido urbano, com orientação NE., donde irradiam perpendicularmente a Rua do Esmagador, a Rua da Padaria, a Rua do Hospital; é apoiado estruturalmente pelo Largo da Oficina, de configuração rectangular paralela a este eixo principal, assim como as ruas A, B, C e D do Bairro Engº José Lupi, com as quais estes comunicam através de vias secundárias. Eixos complementares irregulares e aleatórios em terra batida espalhados pela periferia do núcleo urbano. Presença de um único quarteirão rectangular com logradouro no seu interior, cujo acesso se realiza por um túnel sito nbo Largo da Oficina (Bairro da Rua José Maria dos Santos) e restantes unidades habitacionais em banda, formadas pela repetição sucessiva e regular de lotes rectangulares de frente larga e profundidade com cerca de 1/3 desta, na maioria dos casos com quintal no tardoz (Bairro Engº José Lupi, Bairro Beirão, Bairro Novo, Bairro da Cantina). Casa térrea unifamiliar de alojamento operário como tipo funcional de referência. Cor das fachadas comum: branco, com barramentos desde o cinza claro ao cinza escuro (mais frequentes) ao ocre e "sangue de boi" (casos pontuais). Sistemas construtivos tradicionais comuns a estas unidades: coberturas em madeira, telha cerâmica tipo "Marselha" ou de canudo, beirados simples nas habitações e duplos nas adegas, paredes em adobe, vãos regulares com verga e parapeito em tijolo burro, embasamento duplo lateral para colocação de vasos nas portas de acesso às habitações. ACESSOS A12; EN5; CM1027 GRAU Imóvel ou conjunto de acompanhamento que, sem possuir características individuais a assinalar, colabora na qualidade do espaço urbano ou na ligação do tempo com o lugar, devendo ser preservado em tal medida. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Valor Concelhio / Imóvel de Interesse Municipal e outras classificações locais. ENQUADRAMENTO Situado em planície. Propriedade com 6000 hectares atravessada por arruamentos de toponímia própria. Integração paisagística em contexto rural extenso. Montado de sobro a N., de grandes dimensões e com densidade variável, limitado a S. pela linha de caminho-de-ferro. Remate a E. pelo aglomerado de Poceirão. Espaços agrícolas fragmentados a S.. Ocupação florestal adulta associada a uma heterogeneidade de plantações, desde vinha a sobreiros, pinheiros bravos, prados ou pastagens de sequeiro, culturas arvenses de sequeiro, oliveiras, eucaliptos, plantações de arroz, culturas hortícolas de regadio e culturas arvenses de regadio. Pequeno bosque e amplo jardim a SE., sobranceiro à planície. Aproveitamento hidro-agrícola das linhas de água existentes. Núcleo com malha urbana geometrizada e ortogonal distribuída uniformemente pela área ocupada. Dimensão uniforme dos lotes, no contexto de cada unidade de "Bairro". Proximidade ao aglomerado urbano de Pinhal Novo, concebido em função da presença da linha de caminho-de-ferro. CRONOLOGIA Séc.19, final / séc. 20, início - área da herdade correspondente a cerca de 18000 ha; construção das 28 adegas ainda existentes e das habitações para e pelos trabalhadores da herdade, do complexo formado pela moagem, pela fábrica de rações e pelos respectivos celeiros (anos 40), da destilaria de aguardente e instalações de descasque de arroz, de cocheiras e armazéns; 1922, cerca - construção do reservatório de água; 1ª metade do séc. 20 - produção em grande escala de bens agrícolas (vinho, aguardente, arroz, grão, pão, cortiça, azeitona, carne, rações para animais, etc); 1985 ? - cessação de actividade da Moagem e respectivos celeiros; 1991 - produção de arroz ainda subsistente; 2002 - encerramento da escola de 1.º ciclo ou "Externato Santos Jorge", para filhos de trabalhadores da herdade; abertura da nova ponte de Rio Frio, ao km 13 da EN5; 1995 - 400 ha de vinha plantados e 600 ha preenchidos com diversas culturas de regadio; área ocupada por sobreiro igual a 2500 m2; 2005 - produção de vinho "Herdade de Rio Frio" em 5 adegas do núcleo "Rio Vinhos"; área da herdade correspondente a cerca de 5000 ha. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES Escala e dimensão da herdade de aspecto singular, num contexto rural extenso e diversificado. Funcionamento autónomo durante quase todo o século 20, com funções pouco comuns para aglomerados desta índole. Núcleo urbano reticulado que absorveu na 1ª metade do séc. 20 funções relacionadas com a produção agrícola em grande escala, desdobrando-se em actividades diárias laborais de "sol a sol", sustentando trabalhadores residentes e outros externos, os chamados "caramelos", de "ir e vir"e de "ficar" (vd. SAMPAIO, Teresa, Memórias do Habitar - Arquitectura e Vivência Caramelas, Boletim Municipal de Palmela, Nos 4 e 5). A localização geográfica, vantajosa em termos agrícolas (proximidade do rio Tejo permitia a exportação do vinho em pipas numerosas) repercutiu-se no carácter industrial-agrícola desta herdade. A particularidade do núcleo de habitações reside na simplicidade tipológica que revela unidade, nas caixilharias de madeira ainda originais na maioria dos casos, nas adegas com vãos também em madeira, com óculo superior ao centro e beirados duplos rematando lateralmente as suas fachadas. Estas adegas marcam a importância da vindima para a subsistência económica deste núcleo urbano no seu apogeu económico e dinâmico. OBSERVAÇÕES O processo de colonização da zona de Pinhal Novo teve início com a Casa Ferreira Braga São Romão, cujo proprietário mandou plantar um pinhal entre a actual estação de caminho-de-ferro e Rio Frio, assim como uma vinha com olival entre Lagoa da Palha e Valdera. Após a morte de Manuel Gomes da Costa S. Romão, José Maria dos Santos (1832-1913) casa com a sua viúva, dando seguimento às inovações agrícolas preconizadas pelo falecido. Deputado, par do reino, Director do Banco de Portugal na década de 60, fundador e dirigente da Real Associação Central de Agricultura Portuguesa e considerado o maior latifundiário da Europa nos finais do séc. 19, J. M. dos Santos possuía 40.000 ha de terras. Mandou plantar seis milhões de videiras, numa altura em que a produção estava em crise. Ganhou a aposta mas aquela que fora a maior vinha do mundo foi dando lugar ao montado de sobro, imagem que ainda permanece. Em 1904, o número de trabalhadores desta herdade atingiu os 3.000. Francisco Garcia, o actual proprietário, adquiriu a Herdade há cerca de dez anos com a intenção de formar um complexo agro-industrial. Organizou a Casa Agrícola de Francisco Ribeiro Prata, a Garcia S.A. e a Sociedade Agrícola de Rio Frio. Grande parte dos vinhos da Região de Palmela são produzidos nas castas de Rio Frio, para orgulho dos 150 trabalhadores que trabalham e vivem na Herdade. Actualmente existem cerca de 300 habitantes na herdade, distribuídos pelas cerca de 150 habitações. Na época do apogeu das actividades agrícolas e industriais, chegaram a produzir-se 30.000 sacos de arroz diariamente. O Palácio de Rio Frio foi mandado edificar por António Santos Jorge, sobrinho do grande latifundiário português (o que justifica a primeira designação de "Palácio Santos Jorge"). Dada a inexistência de descendentes, seriam os seus sobrinhos que viriam a herdar esta peça arquitectónica de elevado valor, que actualmente pertence a Maria de Lourdes Lupi d'Orey. A antiga serração (actual carpintaria), a carpintaria, o restaurante "Rédea Solta" na antiga Casa dos Coches, a Mercearia, a Barbearia, o Veterinário, a oficina, as adegas "Rio Vinhos", o complexo da antiga Moagem, da Fábrica de rações durante os anos 80 e dois dos antigos celeiros da Moagem encontram-se em actividade mediante um aluguer. O Rancho Folclórico da Herdade de Rio Frio ainda existe, embora com cada vez menos actuações, devido à falta de membros participantes. FONTES: Câmara Municipal de Palmela; Junta de Freguesia de Pinhal Novo; Biblioteca Municipal de Pinhal Novo.

Additional Hints (Decrypt)

Oenapb ab oenapb! Frwnz qvfpergbf, aãb iá ncnerpre cbe ní hz snagnfzn qr pnear r bffb... (FHTREVZBF DHR SNÇNZ N PNPUR QR QVN!!!)

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)