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Fontes e Chafarizes de Elvas Multi-cache

Hidden : 8/17/2013
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

A cache…

Com esta multi-cache pretendemos que conheçam Elvas através de um dos seus maiores tesouros, as suas fontes e chafarizes que trazem água à cidade desde o tempo em que foi fundada.


Desde sempre a população de Elvas teve problemas com o abastecimento de água. A sua posição estratégica no alto de uma colina levou a que desde a ocupação islâmica os elvenses sobrevivessem através de poços situados intra-muros e de fontes nas redondezas que em caso de guerra se tornavam inacessíveis. Com o aumento populacional a situação tornou-se gravíssima durante a segunda metade do séc. XV. É em 1498 que os procuradores de Elvas pedem a D. Manuel I que lhe resolva o problema. Seria então lançado na povoação o imposto do Real d’Água que recaía sobre bens de consumo para futuramente ser construído um aqueduto. A obra seria monumental e dirigida por Francisco de Arruda já no séc. XVI, que ao mesmo tempo trabalhava também na futura Sé da cidade. As despesas enormes da construção fizeram com que ela pouco avançasse até 1537. A obra só estaria pronta em 1622 quando a água começou a correr na Fonte da Misericórdia. Nos anos seguintes as obras de manutenção ao nível dos contrafortes aumentou o custo já por si enorme da construção. O Aqueduto da Amoreira é um verdadeiro ex-libris da cidade, um cartão de visita que não passa despercebido e que possibilitou uma verdadeira era de progresso na cidade depois da sua construção uma vez que abastecia uma multiplicidade de fontes intra-muros. Trata-se de uma obra gigantesca que se desenvolve desde a nascente principal em galerias subterrâneas numa extensão de 1367 metros e depois ao nível do terreno e em arcadas por mais de cinco quilómetros e meio que chegam a superar os 30 metros de altura.

Chafariz da Piedade

Magnífica obra de arte situada junto à Igreja do Senhor Jesus da Piedade. O chafariz, construído em 1867, é constituído por um tanque rectangular encimado por um espaldar com três enormes painéis de azulejos decorados com motivos aquáticos e serviu desde sempre aqueles que devotamente se deslocavam à citada igreja.

Chafariz de São Vicente

O chafariz de São Vicente é de uma construção coeva à do monumento de homenagem aos combatentes da Grande Guerra. É portanto uma obra de 1934 subsidiada pelo Fundo de Desemprego que serve ainda a população daquela zona.

Chafariz d'El Rey

Chafariz grandioso situado no início do Aqueduto da Amoreira através do qual jorravam as suas águas. A sua construção finaliza também em 1622 e é constituído por três corpos em alvenaria encimados por volutas tendo na parte central as armas seiscentistas de Portugal em mármore.

Cisterna

Quando chegamos ao ano de 1641 Elvas vê-se na frente de combate para enfrentar o perigo espanhol. As necessidades de defesa urgiam e alguns engenheiros militares que se deslocaram à cidade para a construção de muralhas e quartéis puseram a hipótese de derrubar o Aqueduto da Amoreira por constituir um verdadeiro entrave à construção das novas muralhas. É neste contexto de perda do aqueduto que Martinho Afonso de Melo, Conde de São Lourenço ordena a construção de um enorme depósito de água à prova de bomba que pudesse abastecer a população por vários meses. Este depósito ficaria ligado à cisterna por um cano subterrâneo através do fosso. O seu traço é da autoria de Nicolau de Langres e principiou a construção no ano de 1650. George Borrow na sua visita a Portugal em 1835 considera a cisterna de Elvas como a maior do mundo. A sua função manteve-se até hoje viva e inalterada. A cisterna consiste num edifício abobadado com um reservatório com a capacidade de 2320 m3 para o qual se desce através de uma escada de 26 degraus. Lá em baixo encontramos três vácuos com 58 metros de comprimento, 5 de largura e 8 de altura. No exterior contem uma fonte com um tanque e 4 bicas encimadas por mármore.

Fonte da Alameda

Seguidamente à inauguração do Aqueduto da Amoreira em 1622, a cidade de Elvas pôde finalmente desfrutar da água vinda de fora das suas muralhas. Devido a tal facto nos anos seguintes foram construídas várias fontes. Em 1628 foram inauguradas três: Fonte da Alameda, Fonte de São Domingos (no Largo de São Domingos em frente à igreja, transladada posteriormente para Barbacena) e a Fonte de São Vicente no largo com o mesmo nome. A Fonte da Alameda esteve situada no antigo jardim municipal, denominado Alameda, onde se manteve até 1811 quando foi desmontada. Em 1844 foi novamente montada mas agora à entrada do cemitério municipal. A fonte, tal como as outras suas coevas, é elaborada em mármore de Estremoz ao estilo maneirista, com uma parede em volta do tanque hexagonal sob o qual se ergue a fonte em forma de cogumelo com um pináculo no cimo.

Fonte da Biquinha

Também denominada de Biquinha dos Currais em 1767 ou de Biquinha dos Fornos em 1810, foi construída em 1654 em frente ao antigo Assento e continua ainda hoje a fornecer água à população daquela zona da cidade. É constituída por um tanque em forma de concha para onde uma pequena torneira verte água. O interesse na fonte centra-se no painel de azulejos azuis e amarelos seiscentistas que contém.

Fonte da Fé

Defronte da Igreja do Senhor Jesus da Piedade em 1831 foi construído um pequeno parque arborizado. Foi nesse parque que em 1881 foi construída a Fonte da Fé. Trata-se de um tanque circular com um pedestal onde estão esculpidos monstros marinhos encimado por uma estátua feminina simbolizando a Fé, tudo esculpido em mármore. A obra foi mandada elaborar por D. Anna Julia de Lima e Silva.

Fonte da Misericórdia

A Fonte da Misericórdia foi construída em 1622 sob a traça do arquitecto da Casa Real, Diogo Marques, no Largo da Misericórdia em obras inspeccionadas pelo arquitecto da Casa de Bragança Pêro Vaz Pereira para por aí jorrarem as primeiras águas do Aqueduto da Amoreira. Em 1951 o projecto de alterações àquela zona da cidade fez com que a fonte fosse transferida para o actual Largo 25 de Abril porque parecia congestionar o trânsito no Largo da Misericórdia. No centro da fonte encontra-se uma estátua equestre de D. Sancho II. As bicas em forma de golfinho jorram água para um tanque lobulado em que numa das pedras se pode observar a inscrição “1622 ANOS”.

Fonte da Prata

Localizada extramuros junto às Portas de São Vicente, a Fonte da Prata é uma construção do séc. XVIII tendo tido como primeira designação a de Fonte Nova do Príncipe. A excelente qualidade das suas águas levou os populares a chamar-lhe da Prata. De facto as propriedades medicinais daquele local eram já conhecidas desde a ocupação islâmica pois foi ali que os muçulmanos construíram os seus banhos que duraram até bastante tarde. A Fonte da Prata foi alterada em 1830, data da bica atual, e posteriormente na sua frente foi construído um tanque que as lavadeiras costumavam utilizar. O chafariz da fonte com 15 metros de comprimento destinava-se a bebedouro de animais e no seu espaldar estavam as armas reais do séc. XVII que desapareceram em meados do séc. XX.

Fonte das Pias

Situada a caminho de Badajoz, a Fonte das Pias é citada já desde o séc. XIII tornando-se assim uma das fontes mais antigas de Elvas. Serviu durante séculos aqueles que se deslocavam entre as duas cidades vizinhas.

Fonte de Gil Vaz

A Fonte de Gil Vaz é citada em documentos desde 1435 mas situava-se então num sítio diferente, embora não longe do atual. Em 1652, a Câmara de Elvas manda reconstruí-la a Domingos Pires. Por se situar no meio do campo e ser muito concorrida, a fonte foi deslocada para a estrada onde está hoje. A fonte que hoje vemos na Estrada de Gil Vaz é uma obra de 1791 elaborada por António dos Santos, com alguns melhoramentos efectuados em 1827. Trata-se de um pequeno chafariz ainda hoje muito concorrido.

Fonte de São José

Construída totalmente em mármore, ao jeito neoclássico, é constituída por dois tanques opostos e de uma grande beleza. Tal como a Fonte de São Lourenço é obra do engenheiro militar Valleré que se deslocou a Elvas para construir o Forte de N. Sra. da Graça. Colocada em frente aos antigos Quartéis do Casarão, para matar a sede aos militares e aos animais, está hoje dentro do espaço do Museu Militar de Elvas.

Fonte de São Lourenço

Fonte mandada construir na segunda metade do séc. XVIII pelo desembargador Bernardo Xavier de Barbosa Sachetti ao engenheiro militar francês Valleré que na altura trabalhava nas obras do Forte de N. Sra. da Graça, no local onde já existia uma outra Fonte de São Lourenço, esta seiscentista (1626) e que foi deslocada para a Quinta de Sto. António nos arredores da cidade. O seu projecto de construção era grandioso e caro tal como queria Sachetti, e Valleré influenciado pela arte neoclássica francesa ali começa a construir uma fonte sobre a qual se deveriam colocar estátuas de figuras femininas da mitologia greco-romana, cujo valor ascenderia a 2:000$000 reis. Mas tal facto não veio a acontecer. O projecto suscitou polémica e um grave desentendimento entre Valleré e Sachetti levou a que a fonte nunca fosse terminada. As estátuas que serviriam a fonte quedaram-se na referida Quinta de Sto. António. Finalmente, já em 2005, a Câmara Municipal de Elvas comprou as referidas estátuas e terminou a construção da fonte. A fonte é constituída por três bicas que fazem a água correr para um tanque rectangular, tudo encimado por quatro colunas que no seu cimo têm as referidas estátuas.

Fonte de São Vicente

Seguidamente à inauguração do Aqueduto da Amoreira em 1622, a cidade de Elvas pôde finalmente desfrutar da água vinda de fora das suas muralhas. Devido a tal facto nos anos seguintes foram construídas várias fontes. Em 1628 foram inauguradas três: Fonte da Alameda (no antigo jardim municipal, onde se manteve até 1811 quando foi desmontada, estando desde 1844 à entrada do cemitério municipal), Fonte de São Domingos (no Largo de São Domingos em frente à igreja, transladada posteriormente para Barbacena) e finalmente a Fonte de São Vicente no largo com o mesmo nome. A fonte, tal como as outras suas coevas, é elaborada em mármore de Estremoz ao estilo maneirista, com uma parede em volta do tanque hexagonal sob o qual se ergue a fonte em forma de cogumelo com um pináculo no cimo.

Fonte do Cangalhão

Fonte situada na Rua de Campo Maior no Bairro da Boa Fé. Outrora denominada Fonte da Calçada, no séc. XVIII aí se realizava uma romaria que está na génese da Festa dos Hortelões, hoje da Boa Fé. A fonte foi feita em 1784 e reconstruída na década de 1960 para dar água à população daquele bairro que então estava a ser construído.

Fonte do Gorgulhão

Pequena fonte situada na Estrada de Santa Rita construída ainda no séc. XVII e reparada e modificada logo no século seguinte em 1738 e em 1744. Situava-se então a fonte junto à Quinta do Bispo e à Igreja de São Sebastião que hoje já não existe.

Fonte do Senhor Jesus da Piedade

Situada nas traseiras da Igreja do Senhor Jesus da Piedade é uma fonte esculpida em mármore constituída por uma concha assente sobre dois monstros marinhos e encimada por outra concha onde surgem dois meninos que repousam sobre um velho de cuja boca brota a água.

Fonte dos Cavaleiros

Construída na última década do séc. XVII no final da rua que lhe dá o topónimo. Sofreu várias transformações posteriores. Entre as quais podemos destacar a de 1864-65 quando lhe foi implantado um painel de azulejos com as armas da cidade, o qual primeiramente se destinava ao Aqueduto da Amoreira.

Fonte dos Terceiros

Construída junto à igreja que lhe dá o topónimo para dar água à população do antigo bairro da Corujeira. Trata-se de uma pequena fonte em ferro fundido pintado a verde com um letreiro que diz “Só sirvo o pobre”.

Fonte Santa

Pequena fonte citada desde o séc. XV situada cerca do início do Aqueduto da Amoreira e da povoação de Calçadinha.

Sobre a cache

O contentor é pequeno e contém um logbook e lápis, não permite realizar trocas, a não ser que sejam muito pequenas.

A ordem pela qual apresentamos os pontos a visitar foram pensados de forma a que no final se encontrem na zona da coordenada final.

NOTA

Incluímos um link com um mapa com os pontos a visitar para completar a multi-cache (azul) e as restantes fontes da cidade (laranja) que poderão visitar ainda que não contem para a realização desta cache.

Link para o mapa:

https://mapsengine.google.com/map/edit?mid=z3IHb_Wrt_o8.kNifGDKeYe80

 

Bibliografia

http://www.cm-elvas.pt/pt/turismo/locais-a-visitar/121-patrimonio-cultural

Additional Hints (Decrypt)

Ab pnagb qb gnadhr. Ncóf b ybt, cbe snibe erpbybdhrz b pbagnvare qn zrfzn sbezn dhr rfgnin. Ng gur pbeare bs gur gnax. Nsgre ybttvat, cyrnfr ervafgnyy gur pbagnvare onpx va gur fnzr cbfvgvba.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)