Esta multi-cache pretende dar a conhecer os três faróis antigos que existem na freguesia de Foz do Douro:
Farolim de Felgueiras
Construído em 1886, o Farolim de Felgueiras é um farol português que se localiza na ponta do molhe de mesmo nome, na freguesia da Foz do Douro, cidade do Porto.
Trata-se de uma torre hexagonal em alvenaria de granito aparente, com dez metros de altura. Possui varandim e lanterna vermelhos, e um pequeno edifício anexo com paredes rebocadas e pintadas de branco.
A designação 'Molhe de Felgueiras' foi-lhe atribuída por ter sido construído em direção à pedra de Felgueiras, que lhe fica fronteira a Oeste.
Antes da sua desativação em 2009, o farolim tinha um alcance de 9 milhas náuticas, emitindo um relâmpago vermelho a cada 5 segundos.
Farol da Senhora da Luz
O Farol da Senhora da Luz é um farol português classificado como Imóvel de Interesse Municipal que se localiza no Monte da Luz, lugar privilegiado na freguesia da Foz do Douro, cidade do Porto, cuja vista se estende da barra do Douro até Espinho.
O farol era constituído por uma pequena torre hexagonal no cimo de um torreão quadrangular no lado Oeste de um edifício de dois andares, encimado por uma lanterna verde, hoje já retirada e substituída por um telhado.
Foi construído no século XVII, junto da Ermida da Senhora da Luz, à época existente no mesmo local.
Parece seguro afirmar-se que este foi o primeiro farol propriamente dito que existiu na costa Portuguesa.
No afloramento granítico foram recentemente descobertas um conjunto de gravuras rupestres.
Foi desativado em 1945.
Farol de São Miguel-o-Anjo
O Farol de São Miguel-O-Anjo é um primitivo farol português, classificado como Imóvel de Interesse Público, que se localiza na Cantareira, Cais do Marégrafo, na freguesia da Foz do Douro, cidade do Porto.
Primeiro edifício puramente renascentista datado em Portugal e um dos mais antigos da Europa, foi construído em 1527.
Trata-se de uma torre quadrangular em cantaria de granito encimada por uma cúpula de tijolo com oito gomos, formando uma pequena abóbada, rebocada e caiada de branco, que contém uma grade de ferro a substituir a primitiva balaustrada, apoiada numa cornija lavrada, que encima as quatro paredes do edifício.
O seu interior apresenta uma forma octogonal, com três nichos com o formato de conchas, incrustados na parede do lado do rio. Em cada nicho haveria uma imagem. O central, mais alto que os outros dois tinha um pequeno altar na sua base. Uma escada em caracol, incrustada na parede junto à porta, faculta o acesso à cobertura.
Quanto ao lugar onde estaria situada a luz do farol, o edifício não mostra o mais leve sinal. Segundo alguns era no interior da torre, em frente à vidraça da janela da parede oeste, hoje tapada pelo edifício da Guarda-Fiscal, que estava posta a candeia que alumiava o farol. A comprová-lo existe um manuscrito antigo que afirma «existir uma grimpa no topo da abóbada que servia de respiradouro ao farol».
Fonte e mais informações: Wikipedia
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