Nomes populares:glicínia, wistéria-japonesa, wistéria-chinesa.
Etimologia: Wisteria deriva do latim e homenageia o Dr. Caspar Wistar, professor de anatomia da Universidade da Pensilvânia.
Origem: China e Japão.
Características gerais: trepadeira lenhosa e decídua, de crescimento lento e moderado, pode levar anos para que se tornar adulta. As folhas são pinadas, alternas, de coloração avermelhada e pubescentes quando novas, tornando-se glabras e verde-brilhantes com o tempo. Apresenta inflorescências longas, pendulares, com numerosas flores de coloração azul, rosa, branca ou roxa. As espécies mais frequentes usadas em jardins são: Wisteria floribunda (Japão) e Wisteria sinensis (China). Os frutos são vagens compridas de coloração marron. Ocorrem também variedades com portes diferentes e folhas variegadas.
Condições de cultivo: deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, rico em matéria orgânica e com regas regulares. Desenvolve bem em regiões de clima frio, sendo indicada para locais de clima subtropical ou mediterrâneo. Pode ser cultivada também m regiões quentes, mas o desenvolvimento será limitado. Necessita de tutoramento, adubação e podas anuais.
propagação: multiplica-se por estacas e sementes.
Usos: indicada para cobrir arcos, pérgulas, portões e caramanchões. É comumente utilizada para o plantio em vasos e formação de bonsai.
Curiosidades: a glicínia é uma planta tóxica, não devendo ser cultivado em locais de fácil acesso de crianças e animais. Suas sementes são bastante tóxicas.
Espécie muito atrativa de abelhas.
No século XIX, a glicínia era a flor favorita da Arte Nova.
Os Gregos e os Romanos andavam sempre com glicínias para preservar o amor conjugal.
Significados: suas flores significam ‘ternura, amizade’.