Nome popular: gérberas
Etimologia: Jan Frederic Gronovius, naturalista holandês, atribuiu o nome Gerbera em homenagem a Traugott Gerber, médico e naturalista alemão, que a descobriu na província do Transval, na África do Sul.
Origem: África do Sul.
Características gerais: o gênero inclui cerca de 30 espécies de plantas herbáceas perenes, dotadas de folhas basais e flores reunidas em capítulos solitários e multifloros com cerca de 10 cm de diâmetro, em várias cores.
Na natureza são encontradas em cores que variam do amarelo ao laranja-escuro. Com o desenvolvimento de cultivares híbridas, está disponível no mercado uma gama de cores, variando entre branco, creme, rosa, vermelho, carmim e violeta. Existem cultivares que produzem flores com o centro negro e com pétalas variegadas.
Condições de cultivo: o solo ideal deve ser arenoso, com boa drenagem. Pode ser regada, em média, 1 ou 2 vezes por semana, de preferência apenas nos períodos secos, evitando o encharcamento do solo. A adubação ideal seria orgânica ou NPK 4-10-8. Desenvolve melhor em clima mais seco, podendo ser cultiva a sol pleno ou sob estufas sem sombreamento.
Para estimular nova brotação, deve-se podar as gérberas rente ao solo, no final do período de floração. Podas de limpeza para retirar folhas velhas ou mortas também são recomendadas.
Propagação: podem ser propagadas por sementes ou por divisão de touceiras, porém esses processos não são recomendados para cultivo comercial. As sementes originam progênies desuniformes e a divisão de touceiras dissemina e acumula doenças por meio de sucessivas gerações. Assim, os produtores utilizam a cultura de tecidos para produção de mudas.
Usos: comercialmente são cultivadas comercialmente como flor para corte ou envasadas. Também pode ser usada em canteiros, como bordadura e até como forração. As cultivares mais são resultantes da hibridização entre Gerbera jamesonii e Gerbera viridifolia. O híbrido é conhecido por Gerbera hybrida e dele existem alguns milhares de cultivares com grande variabilidade nas características florais, com diferentes tamanhos, formas e coloração da inflorescência.
Curiosidades: a primeira descrição botânica foi publicada por Joseph Dalton Hooker no Curtis Botanical Magazine de 1889, descrevendo a Gerbera jamesonii, uma espécie sul-africana hoje conhecida por gerbera-do-transvaal ou margarida-do-transvaal.
A espécies deste gêneros são também utilizadas como organismo experimental em estudos de floração e de desenvolvimento meristemático da flor. As gérberas contêm derivados naturais da cumarina com interesse fitoquímico e de controle biológico.
De acordo com o horóscopo das flores, os nativos do signo de gérbera (24/10 – 22/11), têm as emoções à flor da pele, não se importam com o risco ou com a dificuldade de enfrentar os obstáculos, nunca se dão por vencidos e são fortes e determinados. As cores relacionadas com este signo são amarelo, vermelho e violeta.
Significados: significam ‘beleza’.