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OpFZ#17 Gata Brava Traditional Geocache

Hidden : 6/10/2013
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:




Este Power Trail pretende dar a conhecer algumas das muitas Operações dos Fuzileiros portugueses, nas antigas colónias portuguesas, durante a Guerra do Ultramar. Esta foi a zona escolhida para este “PT” porque, durante muitos anos, foi uma das principais zonas de instrução e exercícios operacionais dos Fuzileiros Portugueses.



Operação “Gata Brava” – Guiné Março 1970

Missão: Realizar uma emboscada a fim de se interceptar e/ou destruir o navio motor Bandim, utilizado pelo IN, nos seus transportes logísticos no sul.

do relatório da operação... “... Pelas 05.30 atingiu-se o ilhéu Calebe, emboscando os dois botes numa abertura no tarrafo que tinha sido feita durante a Op. Nebulosa, realizada em Agosto, e que se mantinha desconhecida do IN, como se demonstrou ao encontrar no local dois sacos de ração de combate, que lá tinham sido deixados, a quando da realização da citada operação.

Os botes ficaram com as proas voltadas para o exterior, prontos a largar. ... Resolveu-se aguardar pela maré da noite e cerca de duas horas depois os botes já se encontravam completamente em seco. Pelas 16.00 horas a água da enchente começou a penetrar no esteiro aonde os botes se encontravam e pelas 17.30 já estes flutuavam. ... Às 19.10 começou-se a distinguir o ruído dum motor que se foi avolumando e pelas 19.30 avistou-se, a cerca de 200 metros a silhueta do N/M Bandim.

Mandou-se arrancar com os motores tendo os botes largado quase simultaneamente com ligeiro atraso do bote nº2, cujo motor demorou mais tempo a pegar. O bote nº1 colocou-se nos sectores de popa do Bandim, enquanto o nº2 seguia a ocupar uma posição no través de EB. O bote nº1 fez um tiro de LGF 88,9 a 150 metros de distância, tendo-se o rebentamento verificado muito perto do alvo, enquanto se abria fogo de MG42. O Bandim respondeu com fogo de armamento ligeiro automático, guinando acentuadamente para a margem da Rep. Guiná. Entretanto continuou-se a fazer fogo de bazooka, obtendo-se um impacte em cheio ao 3º tiro, manobrando os botes rapidamente, procurando manter uma posição desfasada de 90O, em relação ao objectivo. ... O combate com o Bandim continuou, obtendo-se outro impacte de LGF, que obrigou o alvo a começar a navegar em circulo, acabando por penetrar num esteiro, encalhando profundamente... Perseguiu-se o Bandim por dentro do esteiro, obtendo-se novo impacte de LGF, aproximando-nos a cerca de 10 metros para o lançamento de granadas de mão.

Do tarrafo foi feito fogo de arma automática, a que se respondeu com rajadas de MG42, abordando-se o navio. Logo que se penetrou no N/M Bandim, foram encontrados vários indivíduos mortos. ... Face à impossibilidade de se processar o reboque, decidiu-se realizar a sua destruição. Enquanto se procedia ao espalhar de gasolina pelos pontos inflamáveis do navio, terminaram-se as buscas ao porão, tendo-se abandonado o Bandim com a certeza de que não transportava qualquer material... O fogo foi lançado por meio de uma granada de mão defensiva, lançada para o interior da casa das máquinas. O Bandim começou a arder lentamente e só quando os botes alcançaram o meio do R. Inxanxe se verificou uma explosão surda, seguidas de altas labaredas. ...”


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