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MONTE DA CRUZ Traditional Geocache

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AJA TEAM: Infelizmente foi colocado um portão a vedar o acesso à cache. Assim se quiser visitar o Cruzeiro, pode sempre fazê-lo mas pela porta da quinta e com autorização.

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Hidden : 7/6/2013
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

O Cruzeiro de Vale de Rosal, data de 1659, assinala o local onde o Beato Inácio de Azevedo se preparou para o Martírio.

ATENÇÃO : O ACESSO Á CACHE É FEITO APENAS PELO ESTACIONAMENTO E TRILHO INDICADOS. A MATA É PARTICULAR.

 


Localização e descrição do património:

O Monte da Cruz ou Monte do Outeiro e o seu Cruzeiro de pedra situam-se no lugar de Vale do Rosal, Freguesia da Charneca de Caparica, Concelho de Almada, Portugal. O solo deste local está consagrado desde o século XVI. Na diocese de Setúbal este sítio é atualmente lugar de peregrinação, contemplação e oração não só para muitas pessoas da Charneca de Caparica como também de outras regiões de Portugal e do estrangeiro. Este Monte e o seu Cruzeiro constituem para estes milhares de pessoas um valor espiritual e cultural inestimável, pois ali rezaram os 40 Mártires do Brasil os quais são Beatos desde 11-05-1854. Quando o Processo de Canonização do Beato Inácio de Azevedo e Companheiros Mártires estiver concluído, este local vai assumir ainda maior relevância espiritual. Este espaço constitui-se assim como um pedaço da nossa história coletiva cheia de um ideal mais alto que nos foi deixado pelos nossos antepassados e merece ser visto como património de Portugal e do Mundo.

O momento do martírio:

Antes da sua partida em missão para o Brasil, os sacerdotes, irmãos e estudantes reuniram-se na Quinta do Vale do Rosal, situada na Charneca da Caparica, Portugal, e foi aí que se preparam espiritualmente, durante cinco meses, para a missão de evangelização desse tão grande território que era o território brasileiro, todos quantos tinham aderido ao projeto do padre Dom Inácio de Azevedo. Nessa propriedade, fundada originalmente como Convento da Cela Nova e, mais tarde, chamado Convento de Nossa Senhora da Rosa, os jovens jesuítas subiam frequentemente para rezar junto a um cruzeiro de pedra no chamado Monte da Cruz (colocado em memória do Monte Calvário onde Jesus Cristo foi crucificado). No dia da sua partida, seguiram na expedição um total de 86 pessoas: 70 eram religiosos jesuítas, os restantes assalariados. Depois de aportarem na Ilha da Madeira, a 12 de Junho de 1570, para consertar as embarcações, descansar e recolher mantimentos, prosseguiram viagem, na nau Santiago, apenas Inácio de Azevedo com 39 companheiros. A poucas léguas de La Palma, Ilhas Canárias, a 15 de Julho de 1570, foram surpreendidos por um navio francês comandado pelo calvinista Jacques Sore. Os calvinistas abordaram a nau com enorme alarido, praguejando e ameaçando de morte os missionários. O Padre Inácio de Azevedo apressou-se, então, a reunir todos os missionários no convés do navio e dirigiu-lhes as palavras de encorajamento: "Irmãos, preparemo-nos todos, porque hoje vamos povoar o Céu. Ponhamo-nos todos em oração e façamos de conta que esta é a última hora que temos de vida". Dos lábios de cada um acabaram por irromper, em alta voz, entregas pessoais à vontade de Deus, enquanto os hereges os cobriam de injúrias. Inácio de Azevedo desaconselhou os seus companheiros a combaterem os inimigos com armas como o capitão português lhes pediu, mas apenas por meio de um quadro com um ícone da Santíssima Virgem Maria, o qual trouxe agarrado em exposição solene junto ao seu peito, e a todos gritou: "Irmãos, defendei a fé de Cristo! Pela fé católica e pela Igreja Romana!". Mesmo depois de ferido na cabeça, o líder da expedição missionária exclamou: "Filhos, não temais, esforçai-vos! Ó meus filhos: que grande mercê é esta de Deus! Ninguém tenha medo, nem fraqueza". Os missionários foram todos mortos e feridos, exceto o irmão João Sanches a quem os calvinistas guardaram para seu cozinheiro. No entanto, apareceu João Adauto, sobrinho do capitão da nau, que decidiu vestir o hábito de religioso jesuíta para o tomarem por tal (uma vez que tanto desejava pertencer à Companhia de Jesus) e acabou por ser morto pela fé junto aos restantes mártires. Todos foram lançados ao mar, uns já mortos, outros em agonia e outros ainda vivos. Em simultâneo com o momento do martírio, Santa Teresa de Ávila, no seu convento carmelita em Espanha, teve uma visão do martírio de Inácio de Azevedo com os seus companheiros e da sua entrada triunfal no Céu recebidos por Nossa Senhora e pelo próprio Jesus.

Additional Hints (Decrypt)

Qrcbvf qn pnzvaunqn an "cnffnqrven irezryun", qrageb qr crdhrab neohfgb. Rfgá pnzhsynqn, pbegvçn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)