Nas coordenadas publicadas existiu em tempos uma caixa. Ou melhor, não existiu, porque, por um qualquer erro, as coordenadas publicadas estavam bastante afastadas da localização real da caixa. Apercebemo-nos disso rapidamente pois a dica não fazia qualquer sentido nesse local.
Ainda assim, com as coordenadas erradas, supondo apenas que estaríamos na zona certa, tentámos encontrar a caixa, utilizando para isso todas as informações disponíveis e pequenas dicas presentes na listing. Conseguimos com isso o FTF e gostámos tanto do conceito, que resolvemos arranjar um local com vista sobre a cidade e fazer uma mistério deste género.
Como já conhecíamos bem o local, devido à procura anterior, encontramos rapidamente o sitio ideal, restava por isso apenas esconder a cache. Logo à primeira visita ocorreu-nos colocar na tampa de um poste como tantas outras por ai, mas nesse ponto deixamos apenas as coordenadas finais, pois nas nossas caixas gostamos de contentores diferentes.
Depois tentámos nas árvores que não faltam por ali, mas são todas mais ou menos novas, completamente lisas, sem buracos e ainda por cima de folha caduca, não oferecendo qualquer esconderijo para a caixa.
Descemos então as escadas até ao anfiteatro. O filhote preferiu a rampa como qualquer miúdo desta idade, mesmo sendo o caminho mais longo, e ficamos ali um bocado, a pensar onde colocar o contentor. Uma micro teria sido fácil, pois algumas das lajes encontram-se soltas, mas com as mãozinhas delicadas dos amigos geocachers em pouco tempo estaria tudo partido. Decidimos assim que ficaria a uns metros do ponto central, permitindo o acesso sem levantar suspeitas à vizinhança e construída de forma robusta para não necessitar de muita manutenção.
Escusam de procurar nas coordenadas indicadas, pois lá só existem silvas, e se encontrarem o Eduardo, digam-lhe que esta cache também é dele. Por fim, para não irem para lá gastar gasolina, resolvemos colocar um checker que até permite erro de 10m.