Ossela é uma freguesia semi-urbana portuguesa do concelho de Oliveira de Azeméis, com 14,82 km² de área e 2 208 habitantes (2011). Densidade: 149 hab/km².
A paisagem rural de Ossela e o Rio Caima fazem desta terra uma das mais belas de toda a região.
Ossela é conhecida no mundo inteiro pelo facto de ser a terra natal do imortal escritor Ferreira de Castro. É uma das mais antigas freguesias de Portugal, sendo já paróquia no tempo dos godos, mas de onde lhe veio exactamente o nome, ainda não se sabe ao certo. Pinho Leal, no seu "Portugal Antigo e Moderno", refere que "Há mesmo quem assevere que foi uma cidade, com o nome de Ossa, dado pelos gregos, seus fundadores. Sendo assim, tinha esta cidade sido fundada pelos anos 2700 do mundo, ou 1304 antes de Jesus Cristo, isto é, há 3180 anos!". Esta é uma das versões para o nome Ossela. Outra versão associa o nome às grandes batalhas travadas em 150 a.C. entre lusitanos e romanos, de que resultaram muitos ossos, resultado da decomposição dos cadáveres. O que parece mais verosímil é ter havido aqui, no ano 996, uma grande batalha entre cristãos, comandados pelo conde D. Forjaz Vermoiz e os mouros comandados por Almansor, rei de Cordova. Há, segundo a tradição, a opinião de que Ossela terá sido o berço natal de D. Martinho, prior de Soure e contemporâneo do primeiro rei de Portugal.
Após a visita à Casa-Museu Ferreira de Castro e à Biblioteca do escritor de "A Selva", merecem destaque as Capelas do Mosteiro, do Senhor da Fonte, de S. Frutuoso, de Santo António, das Senhoras da Lapa e da Graça e a Igreja Paroquial.
Com este conjunto de caches quero dar a conhecer algumas destas igrejas e capelas.
Capela de Nossa Senhora da Graça
De todas as capelas aqui existentes esta é a obra de arte mais rica, em termos de valor arquitetónico e monumental.
É das capelas que não vale só pela antiguidade da sua existência, esta vale pelo trabalho da sua traça barroca e pela sua elegância, tamanho e perfeição da obra feita, em que domina a cantaria trabalhada e todo o conjunto de peças artísticas a rematar a porta principal, sineira, janelões, pilares de cunhais e talha dourada no altar-mor.
Destaca-se ainda pelo lugar sobranceiro em que se ergue.