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PT Carris Musicais (Viola da gamba) Traditional Geocache

Hidden : 6/24/2013
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Viola da gamba







História

Os Vihuelistas começaram a tocar com o arco seu instrumento plano na segunda metade do século XV. Em duas ou três décadas este evoluiu para um instrumento de cordas totalmente novo, tocado com o arco que retinha muito das características originais da vihuela, de cordas pinçadas: uma parte traseira plana, cintura com concavidade acentuada, trastes, laterais finas e uma entonação idêntica – tanto que em castelhano é chamada de vihuela de arco.

Devido a seu tamanho, comparativamente grande, este novo instrumento era segurado em pé, encostado no colo ou entre as pernas, semelhante à postura para tocar o violoncelo. Este costume originou o nome em italiano do instrumento viola da gamba, significando "viola de perna", o que também ajudou a diferenciá-lo de outro instrumento visualmente semelhante somente mais antigo e distantemente aparentado, da família do violino, que os italianos chamavam de viola da braccio (significando, literalmente, "viola de braço")

Construção

As violas da gamba têm o fundo plano e a frente entalhada, contrastando com os membros da família do violino que possuem tanto a frente como o fundo entalhados, com um ressalto de madeira no fundo onde o pescoço se liga ao corpo. A construção tradicional utiliza cola animal e as juntas internas são comumente reforçadas com pele de carneiro embebida em cola quente de animal.

O pescoço do instrumento era freqüentemente decorado com cabeços entalhados como uma alternativa ao famoso rolo espiralado onde estão as cravelhas.

Comumente, as violas da gamba têm seis cordas, embora a maioria dos instrumentos do século XVI tenham cinco ou quatro cordas. Eram, e ainda são, encordoadas com baixa tensão, usando-se cordas fabricadas de tripa de animais, diferente das cordas de aço utilizada pelos membros da moderna família do violino. Cordas feitas de tripa produzem uma sonoridade bem diferente das cordas de aço, que geralmente é descrita como sendo uma sonoridade mais suave e mais doce. Por volta de 1660, cordas de cobre com alma de seda e de tripa começaram a se tornar disponíveis e então, passaram a ser utilizadas para produzir as tonalidades mais graves das violas da gamba e de muitos outros instrumentos de corda.

Os trastos da viola da gamba são colocados de maneira similar aos do violão e da guitarra, antigos, isto é, por meio de trastos móveis, enrolados e amarrados. Uma sétima corda baixa foi supostamente acrescentada na França à viola da gamba baixo, por Monsieur de Sainte-Colombe (c. 1640-c. 1690), que contava entre seus estudantes o virtuose e compositor Marin Marais. A Pintura "Santa Cecília com um Angel" (1618), de Domenichino (1581-1641) mostra o que pode ter sido a sétima corda da viola da gamba.

Diferente dos membros da família do violino, que são afinados em quintas, as violas da gamba, usualmente, são afinadas em quartas, com uma terça maior no meio , copiando a afinação, no século XVI, da vihuela de mano e do alaúde e semelhante ao violão de seis cordas, moderno.

As violas foram construídas de modo bem semelhante às vihuelas de mano, a partir de tábuas planas trabalhadas na curvatura desejada. Entretanto, algumas violas da gamba, tanto as mais antigas como as mais modernas, têm a cabeça entalhada, semelhante àquelas mais identificadas com os instrumentos da família do violino.

As ilhargas (laterais), das antigas violas da gamba eram bastante rasas, refletindo mais de perto a construção de sua contraparte pinçada a vihuela. Durante o século XVI deu-se um aumento na largura das ilhargas até elas adquirirem o tamanho acentuado do padrão clássico do século XVII.

As antigas vihuelas e violas da gamba, tanto as tangidas como as pinçadas, eram acentuadamente cortadas na sua parte mediana (cintura), tendo um perfil similar ao do moderno violino. Este é fator chave e um aspecto novo, que apareceu primeiro em meados do século XV, e que a partir daí foi utilizado em diferentes tipos de instrumentos de corda. Este também é um aspecto fundamental para se ver e entender a conexão entre as versões pinçada e tangida das antigas vihuelas.

As primeiras violas da gamba tinham cavaletes planos, colados igual ao seu equivalente pinçado, as vihuelas. Pouco depois, a viola da gamba adotou um cavalete, mais largo, mais alto e mais arcado, que facilitava tanger individualmente as cordas. Também tinham as extremidades de seu traste niveladas com o casco, alinhadas com ou se apoiando sobre o topo ou a caixa acústica. Assim que as extremidades do traste foram elevadas acima do topo da tampa do instrumento, toda a parte de cima pode vibrar livremente.

Repetindo, mais uma vez, o projeto de sua irmã pinçada, a vihuela, as antigas violas da gamba não possuíam almas de madeira entre o tampo e o fundo (en:Sound post). Esta redução no amortecimento significava mais um recurso para que o instrumento vibrasse mais livremente, contribuindo para o seu som característico. Além do mais, a ausência das almas resultou num instrumento com voz mais tranqüila e mais suave.

É crença comum que as aberturas em forma de C (um tipo e forma de abertura sonora aberta na face superior dos instrumentos de corda) são um aspecto específico das violas da gamba que as distingue dos instrumentos da família do violino, os quais, por sua vez, têm aberturas em forma de F. Esta generalização, entretanto, não mostra o quadro completo.

As antigas violas da gamba tinham, ou uma passagem sonora grande, arredondada (ou mesmo rosetas circulares) como as encontradas em alaúdes e vihuelas, ou tinham algum tipo de furos em forma de C. Às vezes o instrumento tinha tantas quanto quatro pequenas aberturas em forma de C, colocadas nos quatro cantos da tampa mas, o mais comum, é ter apenas duas aberturas, colocadas nos cantos superiores, no centro ou nos cantos inferiores da tampa. Nos primeiros anos de formação do instrumento, essas aberturas em forma de C eram colocadas de frente uma para a outra ou voltadas para dentro.

Entretanto, além das passagens em forma de C, e tão cedo quanto o primeiro quarto do século XVI, alguns construtores adotaram o uso de passagens em forma de S, também voltados para dentro. Por volta de meados do século XV, as aberturas em forma de S assumiram a forma de F que eram indiscriminadamente usadas pelas violas da gamba e pelos instrumentos membros da família do violino. Perto do fim do século XVI, as aberturas em forma de C passaram a ser voltadas para fora. Esta configuração se tornou então o que hoje é chamado o padrão clássico do século XVII.

Outro estilo de abertura sonora encontrado em alguns modelos de violas da gamba são arabescos na forma de chama colocados à direita e à esquerda.

As passagens sonoras redondas, ovais ou em forma de roseta usadas no alaúde e na vihuela se tornaram padrão na Áustria e na Alemanha e foi mantido até o fim.

Este aspecto, ou "identificador genético" é específico do instrumento, nos lembrando suas raízes mais antigas, as quais remontam à vihuela pinçada.

Geralmente os historiadores, os construtores e os intérpretes distinguem entre as violas da gamba da Renascença e do Barroco. A última é de uma construção mais pesada e dispõe de barra harmônica e alma de madeira como os instrumentos de cordas modernos.

Arcos da viola da gamba

O arco é segurado sob a mão (palma voltada para cima), semelhante ao modo alemão de segurar o arco do contrabaixo, mas distante do "talão", em direção ao ponto de equilíbrio. A haste geralmente é côncava, com, na época, o eram os arcos do violino, e não convexa, como os atuais. O "talão", que segura a crina e ajusta sua tensão, também difere dos utilizados nos arcos modernos: enquanto que o talão do violino tem uma peça corrediça, normalmente feita de madrepérola para segurar a crina, os arcos da viola da gamba têm um talão aberto, que confere à corda maior liberdade de movimento. Esta configuração é essencial para possibilitar a técnica tradicional de execução, na qual o intérprete controla a tensão na corda com um ou dois dedos da mão direita colocados entre a haste e a corda do arco para controlar durante a execução a articulação e a inflexão.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Additional Hints (Decrypt)

craqhenqn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)