Como consequência da derrota dos franceses na Batalha de Trafalgar, o imperador Napoleão de França obrigou os países vizinhos a fechar os seus portos aos ingleses, com vista a atingir a economia britânica. Apesar de não conseguir enfrentar o império francês, Portugal recusa-se a aderir ao bloqueio continental e é invadido em 1807, a comando do general Junot.
Muitos camponeses são assassinados e as aldeias saqueadas, mas a família real muda-se para o Brasil, a bordo de uma larga esquadra naval protegida por naus britânicas, para estabelecer aí a capital do reino e conservar a independência.
No início de Agosto, as tropas britânicas começaram a desembarcar perto da Figueira da Foz, marchando em direcção a Leiria, onde se juntaram às forças portuguesas de Bernardino Freire. No total, cerca de 20 mil homens obrigaram que Junot se retirasse, naquela que ficou conhecida como a Batalha do Vimeiro.
Napoleão não desiste e no início de 1809 manda o general Soult invadir Portugal pela segunda vez, mas a resistência é grande. Na Batalha do Douro, as tropas do general Wellington e do marechal Beresford, expulsam os franceses que se retiram para Galiza.
Mais tarde, as tropas do marechal Massena entram pela fronteira da Beira, conquista a Praça-Forte de Almeida. Marchando em seguida para Lisboa, as tropas francesas foram interceptadas pelas forças luso-britânicas, tendo sido derrotadas na Batalha do Buçaco.
Apesar da derrota, Massena decide reagrupar as suas tropas e toma a estrada real em direcção a Lisboa, contornando os aliados e forçando-os a recuar para as Linhas de Torres.
Durante a sua retirada, o exército luso-britânico retirou a população dos locais por onde iria passar as forças de Massena. As propriedades agrícolas foram abandonadas e os bens que não podiam ser transportados e podiam servir de algum modo os franceses foram destruídos.
Esta situação provocava um enorme desgaste no exército invasor, deixando-o mais fraco. Contudo, os franceses atingiram as Linhas de Torres a 14 de Outubro e, apesar de contarem com mais armamento, não foram capazes de as ultrapassar, dando-se como derrotados ao fim de três dias.
Após a derrota da Batalha do Buçaco, o marechal Massena reagrupa as suas tropas e segue até Lisboa pela estrada real. Durante o recuo para as Linhas de Torres, o exército aliado ordena que a população abandone as suas propriedades por onde os franceses iriam passar.
As propriedades agrícolas foram abandonadas e os bens que não podiam ser transportados e podiam servir de algum modo os franceses foram queimados, enfraquecendo a investida de Massena.
A população foi transferida para dentro das fortificações e em muitas aldeias apenas ficaram velhos e doentes. Porém, Antero Cunha recusava-se a abandonar as suas terras, desrespeitando as ordens dos militares.
No ponto inicial deverão ver um poste de electricidade que apresenta uma série de números gravados, imediatamente abaixo do sinal de perigo, com o seguinte formato:
AB
MP 0C
AD00 - 5C0
92 0E - 2E
Antes de partir em direcção à cache, verifiquem se têm os números correctos: A+B+C = D+E
Para chegarem ao ponto final, deverão seguir até:
N 39° 0C.DB0 W 009º AC.EBA
Esta cache está no exterior do moinho de Antero Cunha, local que usou para se esconder dos franceses. É composta por uma caixa de plástico com material de escrita e brindes para troca. Apesar de o container ser bastante simples e fácil de encontrar, a vista que se tem do GZ é fantástica!