O primeiro rádio para automóveis foi o Motorola 5T71, lançado em 1930 pela Galvin Manufacturing Company. A ideia era tornar as viagens solitárias de carro menos aborrecidas. O nome veio da junção de motor (em alusão aos carros) e o sufixo -ola, na época popularmente associado a sistemas de áudio como “radiola”. Era apenas um rádio AM , com um pequeno dial para ser preso à coluna de direção e um alto-falante com caixa de madeira. Custava 130 dólares, quase 10% do preço de um carro na época. A popularidade do sistema transformou o nome Motorola numa marca registrada.
A década de cinquenta revolucionou o som automóvel e o modelou como o conhecemos hoje. A primeira das revoluções foi o rádio FM, lançado pela Blaupunkt em 1952. Um ano depois a rival Becker lançou mo Mexico, o primeiro rádio automóvel com sintonizador de duas bandas (AM/FM) e foi também o primeiro a ter um sistema de busca automática de estações. O sistema era relativamente simples: o botão de busca reduzia a sensibilidade do receiver, enquanto um motor elétrico girava o dial até que a recepção de um sinal mais forte o parasse. Na mesma época a Ford lançou o sistema Town and Country, que fazia basicamente o mesmo.
Os alemães da Becker voltaram a inovar e, em 1963, lançaram o Monte Carlo, o primeiro rádio automóvel totalmente transistorizado. Os transistores simplificaram os circuitos e tornaram os rádios mais compactos, robustos e duráveis.
Em 1965 Ford e Motorola juntaram-se para produzir um sistema mais simples baseado em mídias externas. Neste caso, uma casste de fita magnética com oito pistas (o chamado eight-track nos EUA) enrolada em numa única bobina, que permitia a reprodução contínua da fita, contudo, cada vez que a fita chegava ao seu final o cabeçote de leitura reposicionava-se para ler as pistas seguintes, e por isso era necessário reorganizar a ordem das músicas para evitar cortes súbitos.
De 1970 até aos dias de hoje, o rádio evolui bastante, desde rádios com leitor de cassetes (anos 70), com leitor de CDS (anos 80), até aos dias do nano, em que numa PEN ou num MEMORY STICK, pode-se colocar milhares de músicas e reproduzi-las durante as viagens,
Os mais entusiastas do som automóvel, colocam complexos sistemas de som, com SUBWOOFERS, amplificadores, twitters e colunas com muita potência.
(Ver história completo do rádio aqui: http://www.correionoticias.com.br/site/a-historia-do-som-automotivo/ )