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Agrupamento 927 - Santo André (Barreiro) Traditional Geocache

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BrázioScout: Já cumpriu o seu dever, dando a conhecer este recanto na Telha Velha a 247 geocachers.
Num futuro próximo, a sede do Agrupamento 927 - Santo André irá ser deslocada para a nova Igreja Paroquial de Santo André, pelo que esta cache perderia o seu sentido.
Vai para o arquivo.

Obrigado a todos os que visitaram, quer na sua primeira versão (mais simples), quer na sua segunda e última versão (mais camuflada).

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Hidden : 2/25/2013
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:




O Agrupamento 927 – Santo André é um agrupamento do Corpo Nacional de Escutas, sediado em Santo André - Barreiro. O Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português é uma associação de juventude que tem por fim a formação integral dos jovens de ambos os sexos, através da aplicação do método educativo do escutismo. Os associados do CNE repartem-se por mais de 1000 agrupamentos locais, agrupados por estruturas regionais de animação, coordenação e formação em todos os distritos e regiões autónomas. Mais de 10000 animadores adultos consagram-lhe o seu tempo livre, em regime de voluntariado, em tarefas de animação educativa e de gestão.

OS PRIMÓRDIOS


 

A convite do Padre Armando Azevedo, duas raparigas do grupo de jovens da paróquia de Santo André aceitam o desafio de criar um grupo de escuteiros. São elas a Luísa Marques e a Cristina Alves. Estamos no ano escutista de 1976/77 e, para sede do agrupamento, é-lhes emprestada a antiga adega da Telha através de contactos do Pe. Azevedo. Começam a aparecer os primeiros elementos prontos a ingressar no escutismo: futuros lobitos, convidados na catequese. Este grupo contou com 31 elementos que se dividiam em quatro bandos: branco, preto, cinzento e ruivo. Entre estes primeiros lobitos, pode-se referir o nome de Isabel Letras (ainda hoje escuteira, e assume as funções de Dirigente). As reuniões começam a ser aos Domingos de manhã dentro da própria sede.
No atual espaço da Alcateia, havia uma área aberta nada similar ao que se vê hoje, a sede era um espaço tão amplo que quase todos os jogos eram feitos lá dentro. As reuniões contavam com a presença do pároco, assim como da Chefe da Alcateia do Agrupamento 74 (Santa Maria – Barreiro), Helena Castro Pinto, que se deslocavam à nossa sede para ajudar as caminheiras Luísa Marques e Cristina Alves a coordenar estes lobitos. Aos sábados, passava-se o contrário: eram as caminheiras que iam ajudar a Chefe Helena com os lobitos na Igreja de Santa Maria. O primeiro acampamento realizou-se na Praia da Formiga, na margem do rio Coina, com o tema “ Piratas e Ladrões”, com a duração de um fim de semana, contando com a presença do Chefe da PSP todas as noites.
Num espaço de dois/três anos o Agrupamento em formação resume-se unicamente a uma Alcateia. Através da Chefe Helena, começa-se a contactar com o Chefe Álvaro, grande dinamizador do escutismo no Barreiro e fundador do Agrupamento 690 – Barreiro. O Chefe Álvaro conseguiu, na segunda metade da década de 70 do século XX, criar um “pseudo-núcleo” escutista no Barreiro, em que todos os agrupamentos do Barreiro e arredores acampavam juntos. Duas vezes por ano, todos os lobitos e, mais tarde, exploradores, acampavam durante seis dias seguidos em locais como Herdade da Ferraria, Calhariz, Aiana, Quinta do Álamo, Fonte de Negreiros e Mata da Machada. É com este chefe que se começa a ter contacto com espaços mais indicados para acampamentos.
Já no ano de 1977/78 a Alcateia participou num grande acampamento na Quinta do Álamo. Para além deste grande acampamento, faziam-se muitas saídas de fim de semana até à Mata da Machada e Fonte de Negreiros.
Em 1978/79, consegue-se a filiação da Alcateia com o número 25, pertencente ao Agrupamento 74 – Santa Maria, mas esta funcionava no mesmo espaço. Esta designação “nº 25” permanece até à filiação do futuro Agrupamento 927, onde terá uma nova identificação.
Já começam a haver exploradores juniores (IIª Secção). Faz-se um grande acampamento de Páscoa no Calhariz (com a duração de 6 dias), e que tinha como tema “Os Romanos”. É a primeira aventura deste “pseudo-núcleo”. Participaram os Agrupamentos da Baixa da Banheira, Santo António, Santa Maria, Alhos Vedros e Santo André. Contava-se com um efetivo de 191 elementos presentes em campo. Outro grande acampamento desse ano foi no verão, com o tema “Maríndios”, que se realizou na Lagoa de Albufeira, e estiveram presentes os Agrupamentos de Santo André e futuro 690 - Barreiro (anexado ao Agrupamento 74, enquanto em fase de formação). 
Estamos em 1979/80, e o ideal escutista continua a crescer, embora lentamente. Neste ano, já existem duas patrulhas de exploradores (Gazela e Esquilo). 
No dia 3 de Fevereiro de 1980, realizam-se as primeiras promessas de lobitos do Agrupamento ainda em formação. O sistema de acampamentos continua com a mesma base: dois grandes acampamentos por ano e várias saídas de fim de semana. Começa a reinar um princípio que aos poucos se tinha estabelecido: participar sempre em todos os Jogos da Primavera e em todas as actividades regionais. Houve também um grande acampamento de verão no Convento da Arrábida, juntamente com o Chefe Álvaro, que tinha como objetivos de serviço: a limpeza do convento, o arranjo e limpeza de telhados, jardinagem, corte de ervas daninhas, entre outros.


APARECIMENTO DE CAMINHEIROS E O APOIO DESTES


Na década de 80, começa uma nova fase no Agrupamento de Santo André. Ainda em formação, a Alcateia já estava filiada e já havia exploradores. Noções de escutismo e vida em campo já tinham dado os primeiros passos, e é por esta altura que começam a aparecer jovens com idades compreendidas pelos 17 e 18 anos, interessados no escutismo (muitos deles vindos do Bairro 25 de Abril). Caso exemplar, é o caminheiro Demétrio Cardoso, que inicia, em 1980/81, um período de chefia que dura aproximadamente 6 anos. Torna-se o principal responsável da IIª Secção, juntamente com a Luísa Marques. No ano escutista 1982/83, realiza-se o XVI ACANAC (Acampamento Nacional), na Quinta de Santo António, em Sesimbra, de 1 a 7 de Agosto de 1983. Participam nele alguns caminheiros do Agrupamento.
Nos dois anos seguintes, o Agrupamento assiste a grandes transformações: uma das fundadoras do agrupamento (Cristina Alves) decide abandonar o projeto. Entretanto, a IVª Secção tinha atingido o seu pleno: forma-se um Clã com cerca de 18 elementos. Com a saída da Cristina, alguns destes caminheiros são convidados a servirem nas secções e depois, quando dispusessem de mais tempo, aí sim, realizavam as actividades referentes à sua secção. Destacam-se nomes e alcunhas: Tó “Panelas” e “Pisco”, com a Alcateia; Demétrio e Jaime, com os Exploradores Juniores e Paulo Branco, com os Exploradores Seniores. Também os caminheiros Barradas, “Paulinho”, Óscar e Margarida ajudam nas secções, consoante a necessidade destas, mas permaneceram muito mais tempo no clã. Entretanto, os problemas não deixam de existir, com um efetivo cada vez maior, e um dirigente para todo o Agrupamento, arduamente o Agrupamento se mantém. Continuando com o mesmo objetivo de se fazer escutismo em Santo André, acampamentos não faltaram, fazendo-se actividades de 15 dias no convento da Arrábida. Também houve grandes acampamentos em Tróia, Calhariz (por exemplo, no Carnaval de 1985) e Fonte de Negreiros (por exemplo, na Páscoa de 1985).
A 28 de julho de 1985, realizam-se as primeiras promessas de Exploradores Juniores do Agrupamento.
Em 1986/87, passam para os Exploradores Seniores alguns elementos da primeira Alcateia. Já existe um acampamento (24 e 25 de janeiro de 1987) com a presença da quatro secções no Parque-Escola da Arrábida (hoje Centro de Educação Ambiental da Arrábida – CEADA). Começam a ser construídos os atuais espaços das IIª e IIIª secções no 1º andar da sede; antes disso existiam quatro equipas encostadas à parede que, na sua frente, havia um espaço para uma secção inteira reunir. Com o aumento de escuteiros nestas secções, surgiu a necessidade de se criar novos espaços para as patrulhas.
Os Seniores fazem um grande empreendimento com o tema “Raid nas Praias” (10 dias): consistia em fazer um raid a começar na sede, ir a pé até à Arrábida (ou à boleia, consoante a oportunidade!), subir a mata do Vidal e dormir em Alportuche. No dia seguinte, subir a Serra e acampar no Castelo de Sesimbra. O percurso acabava na Fonte da Telha passando pelo Cabo Espichel, Lagoa de Albufeira e Meco.
Também neste ano, as dificuldades continuam: a Luísa começa a ter menos disponibilidade para o Agrupamento, e desde setembro deste ano escutista que deixa de haver clã, de forma progressiva. Começa então uma outra fase.
Em 26 de junho de 1988, realizam-se as primeiras promessas de Caminheiros do Agrupamento (ainda em formação).

ORGANIZAÇÃO INTERNA


Finais da década de 80. O Agrupamento começa a dar mostras de organização e regulamentos do CNE, embora com grandes dificuldades. A Junta Regional de Setúbal, em 1987/88, anuncia ao Agrupamento que há vagas no CIP (Curso de Iniciação Prática, destinado a dirigentes). Não há equipas de Caminheiros, e os Exploradores Seniores que tinham acabado de transitar da IIª para a IIIª secção, dois anos antes, são agora convidados a passar para o Clã. São exemplo disso o Carlos Amaral, João Salgueiro, António Coelho, Isabel Letras e Pedro Barradas.
Os Seniores pensam em editar um jornal de secção, o “Possível”, para mostrar as suas actividades, funcionando também como angariação de fundos.
Começam-se a fazer Conselhos de Agrupamento e Conselhos de Guias, eventos nunca antes realizados com frequência e objetividade. Pedro Barradas decide tirar o CIP, que se realiza no Parque do AEP na Costa da Caparica.
Em 1988/89, após haver um “CIPista” no Agrupamento, surge uma nova restruturação nas Equipas de Animação: a Luísa deixa o Agrupamento, regressando anos mais tarde; o Chefe Russo e sua esposa Bárbara entram para o movimento, ficando com a responsabilidade da animação da Alcateia; a Isabel Letras assume a IIª Secção, juntamente com o Barradas; a IIIª Secção é dirigida pelo Paulo Branco e Carlos Amaral; os Caminheiros continuariam na mesma situação, dando todo o apoio para as restantes secções.
A 15 de Fevereiro, passam para os Caminheiros os elementos José Varela e Luís Rodrigues.
A 4 de Maio, chegam ao Agrupamento as novas propostas educativas para a IIIª secção. A chefia de Agrupamento organiza o “Curso CB 89”, que começa a 9 de junho e, nas festas do Barreiro, são apresentados, num mapa, os locais para onde se conseguiu contactar com o rádio CB. A 15 de junho, é criado também um novo estatuto interno onde são regulamentadas as condições de pagamento de quotas. Para infelicidade dos Seniores, estes não participam no ACAREG (Acampamento Regional) a 31 de Julho.

 



O ANO DA FILIAÇÃO


O ano derradeiro, em que se dá o grande passo em direcção à filiação, é o de 1989/90. Com os requisitos mínimos para a funcionalidade de um Agrupamento, o futuro 927 – Santo André continua em direcção ao seu objetivo. Nas secções, as equipas de animação continuam as mesmas. Em fevereiro, há um Acampamento de Agrupamento, com a duração de duas noites, na Lagoa de Albufeira. Este acampamento contou com ateliês de rádio CB e Socorrismo.
O regulamento interno de Agrupamento começa a emergir: as inscrições da IIª e IIIª secções têm data limite de 31 de dezembro, enquanto que os Lobitos poderão ser inscritos até ao final do ano escutista; os escuteiros começam a preparar a última Eucaristia de cada mês, na paróquia; as secções são obrigadas a entregar os seus relatórios de contas nos Conselhos de Agrupamento. Caminhando passo a passo, a Junta Central, a 20 de dezembro, anuncia a provável data de filiação de agrupamento – 23 de Março. O Pedro Barradas tira o CAL (Curso de Animação Local, e é o elemento mais novo a tirar este curso), assim como a Isabel e Carlos Amaral tiram o CIP.
Com algum material didático, o Agrupamento começa a empreender-se numa concepção mais pedagógica: adquire-se um projector de slides, assim como um protocolo com a Câmara do Barreiro para aquisição de canoas (ainda existentes nos dias de hoje). No entanto, um mal que há muito permanecia – a falta de efetivo. Surge, com isto, o convite da chefia aos então seniores José Eugénio, Vítor “Caracóis” e Batista para transitarem para a IVª Secção. Estes elementos aceitam o convite, sob a condição de só fazerem actividades com os Caminheiros.
Na sede, surgem alterações: no 1º andar, já tínhamos assistido à remodelação das Patrulhas, agora é vez da Alcateia. A 20 de Dezembro, são indicados prazos para a sua finalização: 31 de janeiro. A seu cargo, ficam os Seniores: a Equipa Castor, com a instalação elétrica e a Equipa Panda, com as madeiras. A Equipa Preguiça fica responsável por caiar a sede. Para se debater os últimos pontos, é agendado um Conselho de Agrupamento para 3 de março.
A 31 de janeiro, infelizmente não se assiste à finalização dos trabalhos na Alcateia, mas recebem-se notícias da Junta Central: a data para filiação de Agrupamento é 8 de Abril, e nessa data realizar-se-ão as promessas. Passado uma semana, estabelece-se nova data para os trabalhos na Alcateia – 25 e 26 de fevereiro.
A 8 de abril de 1990, é filiado o Agrupamento de Santo André, com a designação de “Agrupamento 927 – Santo André”. A Direcção da altura era a seguinte:
Chefe de Agrupamento – Luísa Marques
Chefe de Agrupamento Adjunto – Pedro Barradas
Chefe da Alcateia – Luísa Marques
Chefe do Grupo Explorador Júnior – Pedro Barradas
Chefe do Grupo Explorador Júnior Adjunto – Isabel Letras
Chefe do Grupo Explorador Sénior – Carlos Amaral
Tesoureiro de Agrupamento – Carlos Amaral
Secretário de Agrupamento – Pedro Barradas
Aspirantes a Dirigentes – Joaquim Russo, Bárbara Russo e Germano Cunha.
 
As secções são filiadas com os seguintes registos na Junta Regional de Setúbal:
- Alcateia nº 38 (mantendo-se com o mesmo nome até aos dias de hoje);
- Grupo Júnior n.º 40 (atual Expedição 40);
- Grupo Sénior n.º 26 (atual Comunidade 26);
- O Clã não é filiado devido a uma falta de efetivo, e o que havia servia junto das secções, não podendo contar com elementos suficientes para perfazer o mínimo de duas equipas.
A 16 de maio, é decidida a criação de uma Comissão de Pais para um maior envolvimento destes no escutismo.
Como herança de 14 anos de formação, existe o facto dos filhos dos “primeiros lobitos” pertencerem hoje ao Agrupamento, mantendo assim a sua ligação.


Trabalho e Pesquisa efectuada por Gonçalo Graça ("Goma"), Dirigente do 927
in agr927.cne-escutismo.pt (texto adaptado)

 

 

 

A CACHE


Esta é uma NO TRADE CACHE. Está disponível 24/7, mas não se recomenda a sua visita ao sábado à tarde, devido às atividades escutistas.

Apesar de o Agrupamento ter conhecimento da existência da cache, o problema coloca-se devido aos pequenos muggles escuteiros que poderão ver o esconderijo da cache, danificando-a em seguida.

Additional Hints (Decrypt)

Dhnaqb byunerf à wnaryn, gbzn ngraçãb nbf zhttyrf, r ncerpvn n ivfgn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)