Skip to content

G13-Geomonumentos de Lisboa-Parque da Bela Vista EarthCache

Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

O projecto de 18 Earthcaches, no Concelho de Lisboa deve-se à consulta ao "Projecto “Geomonumentos de Lisboa” (...)com a localização e selecção de afloramentos no concelho de Lisboa, com interesse científico, pedagógico ou cultural que pudessem ser considerados Exomuseus da Natureza – Geomonumentos (Galopim de Carvalho, 1989)" Não efectue o registo sem autorização do owner para tal. As caches que serão publicadas são só 16 porque 1 foi destruída e a outra está tapada por tempo indeterminado.

G13 - Geomonumento do Parque da Bela Vista

Património Geológico da Cidade de Lisboa

Geomonumentos de Lisboa


Este projecto de 18 Earthcaches, do Concelho de Lisboa é o resultado do contacto pessoal da consulta ao : "Projecto “Geomonumentos de Lisboa” (...)com a localização e selecção de afloramentos no concelho de Lisboa,  com interesse científico, pedagógico ou cultural que pudessem ser  considerados Exomuseus da Natureza – Geomonumentos (Galopim de Carvalho, 1989)"


A cidade de Lisboa foi edificada sobre rochas de diferentes litologias e idades, das quais se salientam :
• calcários e margas com níveis fossilíferos, do Cenomaniano (início Cretácico superior);
• escoadas basálticas e piroclastos, reunidos no "Complexo Vulcânico de Lisboa", do Cretácico final (≈72 Milhões de anos);
• depósitos essencialmente detríticos (conglomerados, areias e argilas) de origem continental reunidos no "Complexo de Benfica", do Eocénico – Oligocénico;
• areias, areolas, argilas e calcários, em proporções variáveis, ricas em fósseis animais e vegetais, do Miocénico;
• depósitos aluvionares acumulados nas linhas de água (ribeiras secundárias e Rio Tejo) do Quaternário. Parte da zona ribeirinha de Lisboa foi conquistada ao rio e assenta sobre materiais de aterro, ou seja, depósitos artificiais colocados para mudar a fisiografia natural do terreno. Este tipo de depósitos existem noutras zonas da cidade atingindo, por vezes, grande expressão e resultam por exemplo do entulhamento de antigas explorações ou de catástrofes naturais como o sismo de 1755.
A erosão diferencial destes tipos de litologias definiu, no que é hoje a cidade de Lisboa, um conjunto de relevos com forte controlo litológico e estrutural, tradicionalmente referidos como as sete colinas (São Vicente, Santo André, Castelo, Santana, São Roque, Chagas e Santa Catarina). Devido à expansão
urbana no início do século XIX havia autores que elevavam para quinze as colinas de Lisboa (Oliveira, 1990).
A cidade desenvolve-se desde a cota 3-4 m na zona ribeirinha, até aos cumes Poiais (108 m), Castelo de São Jorge (110,7 m), Penha de França (127,9m), Montes Claros (170,3 m) e Monsanto (227,8 m) (Lopes, 2001).
Na região oriental e setentrional da cidade, onde predominam as litologias miocénicas, as formas de relevo são fortemente condicionadas pelos contrastes litológicos e pela estrutura geológica, marcada essencialmente pela presença de dobramentos suaves. A rede de drenagem instalou-se nas formações menos resistentes, evoluindo para vales assimétricos enquanto as mais resistentes originaram planaltos (como os do Aeroporto, Carnide-Lumiar e Campo GrandeSaldanha) e alinhamentos de cornijas (Almeida, 1991). Na zona central da cidade salienta-se o relevo da Colina do Castelo de S. Jorge, composto por rochas com
maior componente carbonatada, mais resistentes, rodeado pelo vale da ribeira que segue ao longo da Av. Almirante Reis/Rua da Palma e pelo esteiro da Baixa que se instalaram em formações mais brandas, com uma maior componente detrítica.
Na região Sudoeste da cidade, onde afloram materiais do Cenomaniano e do Complexo Vulcânico de Lisboa, sobressaem os relevos da serra de Monsanto e da colina da Ajuda (que integram respectivamente os anticlinais/horsts de Monsanto e Ajuda). Nesta região, onde não há grandes contrastes de resistência à erosão, o relevo é fundamentamente controlado por uma estrutura geológica complexa, afectada por falhas e dobras e definido por uma rede de drenagem frequentemente condicionada pela fracturação (Almeida, 1991).
Como exemplo refere-se a ribeira de Alcântara que se esbate a montante num vale de fundo aplanado assente sobre substrato miocénico, enquanto a juzante, na zona terminal, se encaixa vigorosamente nos calcários do Cenomaniano devido à intensa fracturação das rochas neste local (Almeida,1991).
Salienta-se ainda a forte assimetria, geológica e geomorfológica, das margens do Tejo (Fig. 3) que, segundo Cabral (1995), se deve essencialmente a factores tectónicos, nomeadamente a deslocamentos verticais ocorridos desde o Miocénico até a actualidade, produzidos pela "Falha do vale inferior do Tejo", com
orientação geral N30ºE. Este acidente condiciona o traçado do rio Tejo no troço compreendido entre Vila Nova da Barquinha e o Barreiro. Apesar de não existirem evidências da continuidade desta estrutura no interior da Penísula de Setúbal, o alinhamento do canhão submarino de Lisboa ao largo da Lagoa de Albufeira com orientação NNE-SSW, no seu troço intermédio, no enfiamento do vale inferior do Tejo, sugere, segundo Freire de Andrade (1933, in: Cabral, 1995) a continuação daquela falha pela plataforma continental adjacente.
A presença de outro importante acidente tectónico, oblíquo ao anterior, é sugerido por evidências geofísicas, e denominado como "Falha do gargalo do Tejo", apresentando direcção ENE-WSW a E-W e coincidindo com o troço vestibular do rio, na sua região mais estreita.

O que é um Geomonumento?

"Um Geomonumento é um monumento natural de origem geológica. Exibe importância do ponto de vista científico, cultural e pedagógico pelo que se devem contemplar acções que visem a sua preservação e divulgação.


No âmbito do Protocolo celebrado entre o Município de Lisboa e o Museu Nacional de História Natural
em 3 de Fevereiro de 1998, foi criado o Projecto “Geomonumentos de Lisboa”.
Este Projecto tinha como objectivo proceder à inventariação de locais no concelho de Lisboa, com
interesse científico, pedagógico e cultural, passíveis de ser considerados Exomuseus da Natureza. O
Projecto foi retomado em 2008 por técnicos da CML em colaboração com a Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa (FCUL).


Na sequência de um trabalho (...) foi desenvolvido pela FCUL um levantamento exaustivo de locais na cidade onde era possível observar afloramentos geológicos.(...)" in Revisão do PDM Lisboa 


Fundamentação técnico-científica

As rochas mais antigas que afloram no município de Lisboa materializam um episódio de transgressão
marinha que terá ocorrido no Cretácico superior (≈ 97 M.a.).


No Período Miocénico (≈ 24 M.a.) e após um período de intensa sedimentação continental, inicia-se a
reinstalação do regime marinho como consequência da subsidência da região, permitindo a instalação da zona vestibular da Bacia do Tejo.
A série miocénica da região de Lisboa exibe 300m de alternância entre argilas, margas, areias e calcários, representando episódios de transgressão e regressão.
Estes episódios resultaram na formação de rochas típicas de diversos ambientes peri-continentais e litorais, a que correspondem sedimentos e fósseis característicos dos mesmos.
Estas rochas foram exploradas para diversos fins: os calcários como alvenaria e para a construção de edifícios, como por exemplo o Castelo de S. Jorge e a Sé de Lisboa; as argilas usadas na indústria da
cerâmica e as areias, já no séc. XX, usadas no fabrico de betão.

Neste período do MIOCÉNICO,  a região de Lisboa ficava perto de um rio onde sazonalmente a água extravasava das suas margens, criando planícies de inundação ricas em vegetação, pastavam antepassados dos elefantes (Gomphotherium) e porcos selvagens (Brachyodus onoideus).






A proximidade ao mar, com alguma influência da água salgada, permitiu a instalação de alguns bancos de ostras.
Com a subida do nível do mar instalou-se aqui um ambiente marinho de pequena profundidade, onde se formaram calcários com fósseis de moluscos, algas e corais.

Rudistas 

 

 Lumachele-Ostreidea


Gryphaea gryphoides
 

Pergunta 1 - De que cor são os calcários nesta zona? 
Pergunta 2- Qual a espessura das camadas mais claras?
Pergunta 3- Qual o período a que pertence esta formação?
Pergunta 4- Qual a espessura da camada mais escura?
a) 1.5 - 2 mt
b) 1.00 -0.90 cm
c) + 5 mts






Lisbon Geomonuments 

Through field work campaigns were identified several outcrops in Lisbon city. Nineten of them were  classified as Geomonuments.

In urban areas is not expectable to find references of evolution and earth dynamics, mainly because of the general tendency that promotes the total ocupation of the ground with construction. However, in Lisbon it is still possible to observe some outcrops preserved among buildings and roads, some of them with large dimensions that materialize several geological formations since Cretaceous to Holocene Periods.

The original paleoenvironments associated to the lithostratigraphic diversity presented in Lisbon area, leads to a great potentiality of the city aiming the preservation and dissemination of the geological heritage. The Lisbon Municipality, in cooperation with the MNHN (Nacional Natural History Museum), the Lisbon University and LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia – the portuguese institute with functions similar to a Geological Survey), developed field work campaigns aiming the inventory of the preserved outcrops in Lisbon city, with scientific, educational and cultural interest, liable to be classified as Geomonuments.

After the classification of those outcrops, some projects were developed aiming the preservation and maintenance of those places and some dissemination strategies such as the development of thematic trails to general public and schools.

INVENTORY OF OUTCROPS 

Lisbon Municipality in colaboration with the Faculty of Sciences of the University of Lisbon proceded to field campaigns in order to identify outcroups in Lisbon city. Fourty six outcrops were identified covering all the 20 lithostratigraphic units that represents the geology of Lisbon. From those identified, 19 outcrops were selected concerning its regional geology representativity, scientific, pedagogical and cultural interest as well as its size and the possibility of conservation. The 19 selected outcrops are shown in table 1 and figure 1.





PALEOENVIRONMENTS AND THEIR GEOLOGICAL EXPRESSION

The oldest rocks that outcrop in Lisbon city are from Cretaceous Period (≈ 97 M.a.) and materialize a marine transgression episode (relative sea rise) (Pais et al., 2006).


In Miocene Period (≈ 24 M.a.) and after an intense continental sedimentation phase, marine environment reinstalls as a consequence of subsidence, allowing the installation of Tagus Basin vestibular area (Pais et al., 2006).
Quinta da Granja Geomonument  shows a transition phase between Palaeogene continental to a Miocene peri-continental environment, materialized by the occurrence of carboniferous and mudstone layers.
The carboniferous layers were deposit in a lacustrine environment with continental signature, with low levels of oxygen, shallow depth and low hydrodynamics, allowing the organic matter and flora preservation.

In this Miocene period, the Lisbon region was near a river where water seasonally overflowed its banks, creating floodplains rich in vegetation, grazed ancestors of elephants (Gomphotherium) and wild boars (Brachyodus onoideus).





The proximity to the sea, with some influence from seawater, allowed the installation of some oyster beds.
With rising sea levels settled here a marine environment of small depth, where they formed limestones with fossils of mollusks, algae and corals.

Rudistas 

 

 Lumachele-Ostreidea


Gryphaea gryphoides
 
Questions

Question 1 - What color are the limestones in this area?
Question 2 - What is the thickness of lighter?
Question 3 - what period it belongs to this training?
Question 4 - What is the layer thickness darker?
a) 1.5 - 2 mt
b) 1:00 -0.90 cm
c) + 5 mts
Please do not log any found before the owner contact you giving the permission to do it.

Additional Hints (Decrypt)

Cnen cbqre rsrpghne b ertvfgb qrfgn Rnegupnpur r qá-yn pbzb rapbagenqn, qrireá ivfvgne b ybpny anf pbbeqranqnf choyvpnqnf r, greá qr raivne cnen b raqrerçb qr pbeervb ryrpgeóavpb qb qbab (bjare) qrfgn Rnegupnpur nf erfcbfgnf pbeerpgnf àf dhrfgõrf pbybpnqnf. Orsber lbh pynvz gur sbhaq, lbh zhfg ivfvg gur cynpr ba gur choyvfurq pbbeqvangrf naq fraq gb gur Rnegupnpur bjare rznvy nqerff choyvfurq va uvf choyvp cebsvyr ba fvgr gur pbeerpg nafjref gb gur dhrfgvbaf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)