Deste miradouro da Estrada da Costa pode-se ver a Freguesia de Santo Amaro o Vale e o Rio Douro ao fundo.
Santo Amaro fica situada num planalto de onde se pode observar grande parte do concelho de Vila Nova de Foz Côa e uma vista esplendorosa da sua reza envolvente, sobretudo do seu miradouro situado no Vale do Barreiro.
Brasão: Escudo de verde, um báculo abacial de ouro, posto em pala, uma amendoeira arrancada de ouro, florida de prata e realçada de vermelho e uma parreira arrancada, folhada e gavinhada de ouro e frutada de prata, tudo alinhado em roquete; campanha diminuta de três burelas ondadas de prata e azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: 'SANTO AMARO - VILA NOVA de FOZ CÔA'.
Justificação:
Curso de Água: significa o rio Douro que lhe fica próximo e todo o seu potencial turístico.
Amendoeira e Videira: simbolizam os produtos agrícolas característicos da freguesia.
Bastão: Identifica o padroeiro da freguesia, Santo Amaro.
Rio Douro tem a sua nascente em Espanha na província de Sória nos picos da Serra de Urbião e a sua foz entre as Cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, este rio percorre uma extensão de 938 Km sendo 200 em território Português.
Poemas
A Beleza Pura (Miguel Torga – in “Diário XII”)
O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de ser à força de se desmedir.
Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza (…) horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão.
Um universo virginal (…) pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora assumindo-se furtivo por trás dos montes, ora pasmado lá no fundo a refletir o seu próprio assombro.
(Amândio César – in “Terra Triste e Nobre”
Redondos e redondos os montes Castanhos
Aos quais vão seguindo mais e outros montes
Céu azul morno de onde cai uma luz metálica
Que sega a vista a quem a olha a pino.
Casas ao longe, muito longe, escuras de lepra
E a marcar terreno, redondo, redondo um pombal caiado
A nudez pálida das árvores e um zimbro de acaso
A criar lenha, a rasgar braços, lá para o Natal.
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