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Castelo de São João Baptista Traditional Geocache

Hidden : 1/10/2013
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Castelo de São João Baptista 



Forte de São João Baptista da Praia Formosa, também denominado como Castelo de São João Baptista ou Castelo da Praia, localiza-se na Praia Formosa, na Freguesia de Almagreira, concelho de Vila do Porto, a SSO na Ilha de Santa Maria Açores.

Em posição estratégica sobre este trecho da costa da ilha, constituiu-se em um forte destinado à defesa deste ancoradouro contra os ataques de piratas e corsários, outrora frequentes nesta região do Oceano Atlântico.

As recentes campanhas de prospecção arqueológica nele desenvolvidas levantam a possibilidade de constituir-se na mais antiga estrutura de fortificação no arquipélago.


 

História 



A praia onde se localiza encontra-se referida no mapa dos Açores, de autoria de Luís Teixeira, datado de 1584, com o nome de "Plaia Hermosa".
O Alvará Real de 6 de agosto de 1683 nomeou Vicente Pires Ferreira, por falecimento de seu pai, Rodrigo Gonçalves Ferreira, como condestável do Castelo e Redutos do lugar da praia de São João da ilha de Santa Maria, vencendo o mesmo soldo.[2]
No contexto da Guerra da Sucessão Espanhola (1702-1714) encontra-se referido como "O Forte (...) , da Praya, e os dous Redutos." na relação "Fortificações nos Açores existentes em 1710".
Poucos anos mais tarde, o padre António Cordeiro, ao descrever as defesas da ilha, refere o Castelo da Praia:
"A defeza desta Villa, & de toda a Ilha, era de antes pouca, sendo que tem huma legoa de pòstos [portos] por onde podia ser entrada, & o foy então tres vezes, de Mouros, Inglezes, & Franceses; mas depois se lhe fizeraõ no Castello da praya dous Fortes com quatorze peças, & adiante hum Forte com algumas; na Villa dous Fortes com sua artelharia; o que tudo naõ só manda o Governador, & Capitaõ Donatario, (...) mas immediatamente hum Capitão de artelharia com trinta Artilheiros, além do Capitão mor, officiaes, & gente da ordenança; que quando pelas mais partes da Ilha, he por natureza inconquistavel, havendo alguem que das rochas só com pedras a defenda."
FIGUEIREDO (1960) assim refere a baía da Praia e as suas fortificações em 1815: "a Bahia da Praia com um grande areal d'areia branca, vaza ali a ribeira dos Gatos e a da Praia que tem os quatro moinhos, e tem três castellos de que já se fez menção." E complementa:
"O Castello de S. João Baptista no dito sitio da Praia com sete peças a saber duas de bronzen de calibre doze e uma de ferro de calibre vinte e quatro, e tres de ferro de sete, mas todas muito arruinadas."
A "Relação" do marechal de campo Barão de Bastos em 1862 informa que "Tem um quartel alto e uma cozinha" e que se encontra arruinado.
Em fins do século XX ainda se viam duas das antigas peças de artilharia abandonadas por terra junto à estrutura em ruínas, hoje desaparecidas.
FERREIRA (1997) regista-lhe o estado de ruína, remontando-o ao século XVI.
Existe estudo detalhado para a consolidação e recuperação do conjunto que, em ruínas, não se encontra classificado ou protegido.
O espaço do antigo forte foi utilizado como segundo palco (Palco Oportunidades - DRJ) na 23ª edição do Festival Maré de Agosto em 2007.
O mau tempo que atingiu as ilhas do Grupo Oriental entre 27 e 28 de setembro de 2011, com ventos de até 85 km/h, forte precipitação de chuvas e grandes ondulações, levou à derrocada de parte da antiga estrutura, no lado voltado para a ribeira.
Desconhece-se localmente quem possa ser o responsável pelo imóvel para fins de conservação, razão pela qual o mesmo se encontra em estado de abandono. Entretanto, o mesmo encontra-se em área de Domínio público Marítimo, sendo, em termos de Direito, propriedade inalienável do Estado Português. historicamente, a jurisdição desta faixa estava sob a alçada da Marinha Portuguesa, tendo passado para a (hoje extinta) Direccção Geral de portos. Em 1992 essas competências foram, na sua maior parte, transferidas para o Ministério do Ambiente.
Em termos da Região Autónoma dos Açores, as linhas de orientação relativas a intervenções no litoral estão consagradas na Resolução nº 138/2000, de 17 de Agosto. No tocante à ilha de Santa Maria, cujo Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) foi aprovado pelo Decreto Regulamentar Regional nº 15/2008/A, de 25 de junho, como às demais ilhas, cabe à Direcção regional de Ordenamento do Território e recursos Hídricos a atribuição de emissão dos pareceres que servem, posteriormente, às Câmaras Municipais para fins de emissão (ou não) de licenças de construção.

Additional Hints (Decrypt)

Cbe ndhv wá cnffbh áthn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)