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#261 | #15 Proj. I.C.B. - S. Salvador de Ribas Traditional Geocache

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matrixamp: Fim de um ciclo.
Obrigado a todos pelas visitas, e que tenham desfrutado do local.
Um obrigado especial aos que ajudaram a manter esta cache, preservando a sua integridade durante todo este tempo, permitindo que outros também a pudessem ter encontrado.
Abraço.

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Hidden : 1/2/2013
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:







História

O topónimo Ribas deriva do terreno acidentado, em declive, onde se insere a freguesia.

A própria Igreja do Salvador é sinónimo desta espacialidade, estando edificada numa meia-encosta sobranceira ao rio de Veade, afluente do Tâmega.

Segundo a tradição, as origens deste espaço remontam ao século XII quando aqui se fundou um pequeno mosteiro pelas mãos dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
Embora as Inquirições de 1220 e 1258 não façam referência à existência deste mosteiro, a verdade é que a tradição e certas crónicas associaram à fundação da Igreja de Ribas certas lendas: teria cabido a D. João Peculiar, arcebispo de Braga, a fundação e proteção do mosteiro no seguimento de visita realizada à região e após saber dos muitos milagres que fazia uma imagem do Salvador do Mundo que se encontrava neste local, num ermitério. Posteriormente terá mandado vir de Coimbra, para ocupar o lugar de prior do mosteiro, o religioso D. Mendo, cujo corpo providenciaria milagres, muito depois do seu falecimento, em 1170.

Segundo a lenda, em meados do século XVI a sepultura de D. Mendo terá sido aberta e constatou-se que a parte inferior dos pés e das pernas estavam intactos, calçando ainda os sapatos. Para os cónegos de Santo Agostinho este era o sinal que o dito religioso tinha apenas caminhado ao serviço de Deus, sendo a razão para que os pés estivessem incorruptíveis.

Independentemente das lendas e das incertezas acerca da fundação do mosteiro, sabemos que os seus rendimentos eram apetecíveis, de tal forma que em 1320 contribuiu com a soma de 350 libras para auxílio das Cruzadas. Por este século fazia parte integrante do património da Ordem de Cristo, onde permanecerá até sensivelmente ao século XVI, quando passa para gestão de abades comendatários. Contudo, várias tentativas foram efetuadas no sentido de voltar novamente para a Ordem fundadora, mas sem efeito. O Cardeal-infante D. Henrique sempre se mostrou contrário a esta pretensão. No século seguinte, em 1617, as rendas da comenda de Ribas orçavam em 215 mil réis.

A entrada na centúria de setecentos marca o declínio do mosteiro. Em 1727, este já se encontrava arruinado sendo, por esses tempos, seu comendador D. Diogo de Sá Correia e Benevides, terceiro visconde de Asseca.

Passados 21 anos, o relator da memória paroquial da freguesia já não refere o mosteiro. Por sua vez, a construção da Igreja de Ribas terá sido terminada por volta de 1269 como atesta inscrição em silhar reaproveitado na torre sineira da Igreja. Esta data marca o fim dos trabalhos, porque a primeira referência à sua existência é de 1240 quando se alude a ela como "ecclesiam de Ripis".

Perante esta data e tendo em atenção a forma de construir igrejas na época românica, em que, por regra, a construção se iniciava a partir da cabeceira e que, estando esta sagrada, se poderia nela celebrar os ofícios religiosos enquanto continuavam os trabalhos no resto do templo, poderíamos sugerir que no ano de 1240 a cabeceira de Ribas estaria edificada para que fosse considerada já Casa de Deus.

A Igreja de S. Salvador de Ribas faz parte da Rota do Românico.


Cronologia
Século XII - Existência provável de um eremitério onde se prestava culto ao Salvador;

1220 - Nas inquirições de D. Afonso II refere-se a Igreja de Ribas, que não pertencia ao padroado régio;

1258 - As testemunhas das inquirições de Afonso III referem que o padroado da Igreja de Ribas era de cavaleiros e certos governadores;

1269 - Data provável para a edificação da Igreja que subsiste;

1320 - A Igreja de Ribas é taxada em 350 libras para auxílio das Cruzadas;

1565 - Data que a tradição aponta para a exumação do corpo do beato D. Mendo que aqui teria sido sepultado em 1170;

1726 - O único vestígio do culto ao beato D. Mendo é o dente que se usava contra a mordedura de cães danados;

1758 - A Igreja tinha quatro altares e não se referem vestígios do claustro e/ou dependências monásticas;

1878 - Pinho Leal diz que parte do mosteiro ainda existia e que servia para residência do pároco;

1970 - São documentadas obras na Igreja a cargo da paróquia;

2000-2001 - São documentadas obras na Igreja a cargo da paróquia;

2010 - Integração da Igreja do Salvador de Ribas na Rota do Românico.

 

Para mais info sobre a Rota do Românico, clique na imagem.


A cache

É um contentor simples. Levem material de escrita.
Sejam discretos. Evitem fazer a cache à noite.
Devolvam o contentor à sua posição original.
Poupem logbook. NÃO ESTÁ EM MUROS!



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Additional Hints (Decrypt)

CG: Crqen zbvaub RA: Zvyy fgbar

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)