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Ilha dos Bravos Traditional Geocache

Hidden : 12/2/2012
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Ilha dos Bravos
(Ilha Terceira)

A Ilha Terceira (outrora chamada Ilha de Nosso Senhor Jesus Cristo) é uma das nove ilhas dos Açores, integrante do chamado "Grupo Central".
O seu nome pode ser uma alusão a ter sido esta a "terceira" das ilhas do arquipélago a ser descoberta, após as de Santa Maria e de São Miguel mas sabe-se que o seu nome inicial era Ilha de Nosso Senhor Jesus Cristo e que os primeiros colonizadores eram de origem judaica e que esse facto poderá ter ditado a alteração do nome da ilha. A ilha desempenhou papel de grande importância no estabelecimento e manutenção do Império Português, devido à sua localização geográfica em pleno Atlântico Norte.

Não se pode falar da Ilha Terceira sem falar da festa do Divino Espírito Santo. Este culto está ligado à Rainha Santa Isabel, entroncando nas raízes joaquimitas trazidas para os Açores pelos franciscanos espirituais. Este milagre é recordado todos os anos nas freguesias da Terceira na cerimónia da distribuição de pão e carne (o "bodo") pela população, celebrada junto aos "impérios", construções coloridas erigidas como capelas em honra do Espírito Santo. Este é um ritual que remonta à Idade Média que se repete ao longo dos séculos com um sentimento profundamente religioso.

A outra grande festa e com grandes tradições na ilha é a tourada à corda. Um touro preso com uma corda e controlado por dois grupos de quatro pastores investe contra os populares que se espalham pelas ruas das povoações. Os pastores desempenham um papel crucial na condução da tourada, controlando o percurso do touro, e a sua velocidade, e zelando pela segurança dos participantes.
Do trabalho da equipa de pastores depende, em boa medida, a exibição do animal, já que o grau de restrição imposto pela corda, e as pancadas, ou seja o impulso e tensão dados ritmicamente à corda, determinam a velocidade e percurso do animal. Da condução do touro depende também a segurança dos participantes, pois é a corda que mantém o animal dentro do percurso demarcado e, permite, atrasando o touro, evitar investidas excessivamente perigosas para os improvisados toureiros.

Tourada à corda, é um divertimento tauromáquico tradicional nos Açores, com particular expressão na ilha Terceira, acreditando-se ser a mais antiga tradição de folguedo popular do arquipélago. A modalidade tauromáquica é específica dos Açores e caracteriza-se pela corrida de 4 touros adultos da raça brava da ilha Terceira ao longo de um arraial montado numa rua ou estrada, num percurso máximo que regra geral é de 500 m. O animal é controlado por uma corda atada ao seu pescoço (daí a designação do tipo de tourada) e segura por 6 homens (os pastores) que conduzem a lide e impedem a sua saída para além do troço de via estipulado. A lide é conduzida por membros do público, em geral rapazes, embora seja admissível a presença de capinhas contratados. Após a lide, os animais são devolvidos às pastagens sendo repetidamente utilizados, embora com um período de descanso mínimo de 8 dias.

O primeiro registo conhecido da realização de uma tourada à corda data de 1622, ano em que a Câmara de Angra organizou um daqueles eventos, enquadrado nas celebrações da canonização de São Francisco Xavier e de Santo Inácio de Loiola. Contudo, presume-se que as corridas de touros à corda nos folguedos populares já ocorressem há muito, o que justifica a inclusão daquele evento numa festividade oficial.

É de tal ordem importante para a Terceira esta actividade que durante o século XX, desde 1912 até 1994 aparecerem nesta ilha 29 ganadarias, algumas já extintas, e que se distribuíram pela seguinte ordem cronológica e de ganadeiros:
António Luís Parreira, fundada em 1912.
António Rocha Lourenço, fundada em 1914.
António Ventura, fundada em 1915.
Manuel Barcelos, fundada em 1925.
Francisco de Sousa (Cadelinha), fundada em 1927.
José Dinis Fernandes, fundada em 1932.
Patrício de Sousa Linhares, fundada em 1936.
Tomáz de Borba, fundada em 1938.
António Fernandes, fundada em 1940.
António e João Luís da Costa, fundada em 1944.
José de Castro Parreira, fundada em 1953.
Rego Botelho, fundada em 1964.
Alvarino Inácio Gomes, fundado em 1956.
José Daniel Nogueira, fundada em 1960
José Albino Fernandes, fundada em 1967.
Manuel Almeida Júnior, fundada em 1967.
José Linhares da Silva (José Tomás), fundada em 1972.
José Cardoso Gaspar (Quinteiro), fundada em 1973.
António Vaz Lourenço (Rosa Cambada), fundada em 1974.
Ezequiel Vieira Rodrigues, fundada em 1975.
Eliseu Gomes, fundada em 1975.
José Gonçalves Silva (Faveira), fundada em 1980.
Humberto Filipe, fundada em 1983.
Teófilo Melo, fundada em 1988.
José Eduardo Fernandes, fundada em 1990.
Duarte Pires, fundada em 1990.
Irmãos Toste, fundada em 1991.
Francisco Gabriel Ourique, fundado em 1994.
Manuel João da Rocha, fundado em 1994.



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Additional Hints (Decrypt)

Pncryn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)