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Padre Firminio Martins Traditional Geocache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://www.geocaching.com/about/guidelines.aspx#cachemaintenance :

[quote]
Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Por causa do esforço requerido para manter uma geocache, por favor coloque geocaches físicas no seu espaço habitual de geocaching e não em sítios para onde costuma viajar. Geocaches colocadas durante viagens não serão muito provavelmente publicadas a menos que possa fornecer um plano de manutenção adequado. Este plano deve permitir uma resposta rápida a problemas reportados, e deverá incluir o Nome de Utilizador de um geocacher local que irá tomar conta dos problemas de manutenção na sua ausência. [/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=btreviewer]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] btreviewer [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

[url=http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=77][i][b]Work with the reviewer, not against him.[/b][/i][/url]

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Hidden : 11/19/2012
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


HOMENAGEM A Padre Firminio Martins





Nasceu no dia 16 de Fevereiro de 1890 na pequena aldeia de Vilarinho de Lomba, filho de Maria da Conceição Nunes, de Nuzedo de Cima e de Cândido germano Afonso Martins soldado da G.N.R. e natural da Cabeça de Igreja. Com poucas semanas de vida vai par a aldeia materna onde permanece até aos sete anos, altura em que a família se fixa em Vinhais. Tem dois irmãos, Arminda e Cândido que, já adultos emigram para o Brasil de onde nunca regressam.

É em Vinhais que Firmino Martins aprende as primeiras letras e faz a instrução primária na escola Conde de Ferreira. Já aí era considerado por todos uma promessa de inteligência e memória. Ágil, inventivo, perspicaz, com uma personalidade que já permitia prever um futuro fora do comum.

Data dessa época a amizade que matem toda a vida com outro conterrâneo o ilustre  Tenente Assis Gonçalves. Após uma distinção no exame de 4ª classe, vai para Bragança frequentar o Seminário de S. José, tinha então 13 anos. Terminou os estudos preparatórios com distinção em Latim, Literatura, Francês e História. Aos 18 anos entra em Teologia e recebe ordens menores no paço Episcopal de Bragança. É mais tarde nomeado sub diácono no porto e depois diácono em Braga. É nesta altura que perde a mãe, continuando com brilhantes resultados os estudos no Seminário.

Com a Implantação da Republica em 1910, o clero sofre muitos dissabores, muitos bens da igreja são confiscados, a maior parte dos seminários encerrados e os clérigos são obrigados a cumprir o serviço militar. Firmino Martins, fiel aos seus ideais monárquicos, alista-se em 1911 no exército do capitão Paiva couceiro o que o leva a participar no movimento monárquico da Galiza e à entrada do referido exército em Vinhais, onde foi festejado. O insucesso do movimento obriga-o a exilar-se em Espanha com outros colegas. Acaba por ser julgado no tribunal militar do Porto e condenado a 20 anos de prisão, por refractário e rebelde.

Entretanto foge e percorre vários países da Europa, tomando parte em movimentos monárquicos na Bélgica e em Espanha. Passa com os companheiros grandes dificuldades económicas pois o apoio financeiro que lhes é enviado pelos correligionários nem sempre é suficiente ou atempado. Chega ao ponto de comprar camisas de papel por não poder pagar à lavadeira. Em 1912 é preso em Espanha – Cáceres, e fica detido em Cuenca. Consegue fugir e embarca para o Brasil a bordo de um paquete Francês – o Paraná. No Rio de Janeiro é acolhido por uns tios e emprega-se como escriturário da fábrica – Móveis de S. Paulo.   Mas esta vida estava longe de ser o seu objectivo e troca-o por o ensino no Colégio do Mosteiro de São Bento, com um vencimento bem mais reduzido. Após 2 anos de docência em que se foi relacionando com individualidades influentes do Rio, torna-se redactor do Jornal “Defesa” e colabora no diário Época.

O reconhecimento das suas qualidades morais, conduta e dotes intelectuais, tornam-no popular e apreciado, integrando o grupo de examinadores dos alunos dos melhores colégios, entre os quais o do Coração de Maria.

Em 1914, regressa a Portugal em consequência de um sonho onde a mãe lhe pede para “cantar missa”. Com 500 réis como fortuna, chega a Nuzedo onde se junta ao pai. Regressa ao Seminário de Bragança e termina o curso em 1915, tendo entretanto feito a recruta no regimento de infantaria 10. É ordenado Sacerdote em Abril de 1916 e torna-se pároco de Travanca durante dois anos.

Com o envolvimento de Portugal na 1ª Guerra Mundial, é obrigado a regressar á tropa, à escola de oficiais milicianos. Finda a Guerra, regressa á sua paróquia onde vive com o pai, até à morte deste.

Estabelece forte relação de amizade com o Abade de Baçal, figura proeminente da cultura Brigantina, trocando com ele saberes e vasta correspondência. Em 1923 funda o centro católico em Vinhais e passados dois anos inicia o seu percurso politico como vereador da Câmara Municipal.

Entretanto percorre a região e vai recolhendo lendas, orações, cânticos, jogos tradicionais, mezinhas, danças, etc., anotando tudo em qualquer pedaço de papel que tivesse à mão. Em consequência desta recolha, é publicado o livro – Folklore do Concelho de Vinhais em 1928, que depressa se torna conhecido não só em Portugal como no estrangeiro.

A obra correu mundo, recebendo as mais elogiosas críticas. No final deste ano muda para a paróquia de Tuizelo e é Capelão da Confraria de Nossa Senhora dos Remédios. Desloca-se com frequência a cavalo à sua aldeia natal que dista a 2Km, onde os vizinhos lhe tratam das hortas como reconhecimento das missas e ofícios que o Pdre  Firmino lhes celebra gratuitamente.

Em Maio de 1929, é eleito Presidente da Câmara de Vinhais. Consegue a reconstituição do Pelourinho que tinha sido demolido e manda construir os primeiros sanitários públicos. É também inaugurada a luz eléctrica em Vinhais. Em 1930 forma a comissão da construção do Hospital e dá início aos trabalhos com grande ajuda popular. Em 1932 torna-se pároco de Santalha, funda aí o apostolado da oração e é nomeado arcipreste de Lomba. Em 1933, é condecorado pelo governo com insígnias de Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo. Diz-se que alguns espanhóis, fugidos da guerra civil, contaram com a cumplicidade do PdreFirmino, para não serem denunciados e presos. A sua vida foi um constante exemplo de bondade e de bem servir o próximo. Em 1937 foi-lhe detectada uma úlcera no duodeno que consegue ultrapassar. Em 1939 publica o 2ºvolume do – Folklore do Concelho de Vinhais. Escreve ainda um sem número de laudas, correspondência e escritos diversos de grande qualidade e importância. A  partir de 1940 colabora no jornal”Mensageiro de Bragança”, e escreve mesmo sobre os pseudónimos de Guilherme Tell e João Serrano, as rubricas –“ De Vez em Quando” e “Cada 15 dias”. Usa ainda o pseudónimo de Frei Verdade. Em 1941 demite-se da presidência da Câmara que retoma em 1945.

Embora ambicionasse grande desenvolvimento do concelho, não conseguiu atingir o seu objectivo por falta dos recursos económicos que lhe são proporcionados. Descontente por causa da construção do palácio da justiça, demite-se definitivamente das funções de Presidente da Câmara. Foi depois presidente da Comissão de Assistência destinada a ajudar os mais desfavorecidos e criou a sopa dos pobres. Orador e conferencista brilhante, teve várias intervenções em diversos inventos religiosos e profanos.

Aos 70 anos é condecorado com o grau de cavaleiro da ordem Sant’lago e Espada e a vila homenageia-o com um busto em bronze. Em 1964 fica muito doente, sofre não só do estômago mas também de artéreo-esclorose e tem de ser substituído na sua paróquia. Não se quer operar contra os pedidos dos vários amigos. Vai definhando e morre a 5 de Outubro de 1965

Additional Hints (Decrypt)

yhm ...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)