A Fajã de João Dias é uma fajã portuguesa que pertence à freguesia dos Rosais, Concelho de Velas e situa-se na costa Norte da Ilha de São Jorge, Açores.
O caminho que lha dá acesso, é uma vereda estreita e bastante inclinado, que começa numa pastagem À beira da rocha, leva cerca de 35 minutos a descer e 60 minutos a subir. Esta vereda apresenta uma riquíssima variedade de flora caracterísitica da macaronésia ao longo de todo o seu percurso, destacando-se a costumada variedade de espécies escalonadas pela altitude.
Ao longo do tempo o parque habitacional desta fajã tem variado tanto no número de habitações como na sua qualidade de construção. Houve uma altura em que tem à volta de 17 casas de arquitectura já antigas, e mais de trinta e uma de estilo mais moderno, algumas ruínas e também alguns palheiros.
Durante muito tempo teve apenas um habitante durante todo o ano.
Esta fajã de João Dias é pobre em água, não tem ribeiras e tinha apenas uma fonte, o que obrigou a que todas as casas tivessem cisternas para aparar a água da chuva.
Antes do terramoto de 1980, (1 de janeiro de 1980) existia nesta fajã uma fonte que com o tempo e provavelmente devido às convulsões geológicas acabou por secar.
Actualmente existe um poço de baixa-mar que ocasionalmente os habitantes de fajã limpam para obterem água potável além da sempre presente água canalizada.
Corria o ano de 1990 foi aqui construída uma ermida dedicada a São João Evangelista, a Ermida de São João Envagelista.
Não tem porto de pesca, o que implica que os barcos existentes nesta fajã sejam varados na baía da Fajã do Calhau Rolado, ali próxima. A pesca é feita de cana com anzóis e os peixes mais apanhados são a anchova, a salema, o sargo e o mero. Existem muitos cagarros e piriquitos, estes últimos em estado selvagem.
Fajã de João Dias is a remote settlement built on flat ground resulting from ancient landslides at the base of cliffs in the parish of Rosais, municipality of Velas on the island of São Jorge, Azores.
The settlement has around 17 older houses and over thirty in a more modern style and a chapel. There are several ruins since the January 1980 earthquake destroyed much of the old settlement. Only one house is now inhabited year-round. The others are populated on weekends or during harvest seasons (figs, vines, maize) by people ordinarily living elsewhere on the island. Most farming on the island is pasture-based on the plateau; fruits can only be grown in the micro-climates of the Fajãs at the base of cliffs or surrounding terraces.
The settlement is currently inaccessible by vehicle or ferry but a paved road down the cliff to the east was under construction in 2009. A path accessible by foot, pony or mule snakes down the 450m cliff. There is a rocky beach but no port for fishing or transport. Two boats around the cliff visit the bay of Fajã do Calhau Rolado nearby and there is fishing from the rocks. Fresh water is supplied down the cliffs from a spring and all the houses have cisterns.
There are currently no shops, hotels, cafes, bars or any other services in the settlement.
