O estimulante percurso da aldeia de Cabeça à vila de Loriga pode-se realizar nos dois sentidos. Por exemplo, a partir da Igreja Matriz de Loriga até à Senhora da Nazaré de Cabeça, segundo a proposta da Confraria da Broa de Loriga.
Comecemos então por Santa Maria Maior, desçamos a rua de Viriato e encontremos a Fonte do Vale. Continuamos pela estrada que segue até à ETAR e apreciamos o vale da ribeira de S. Bento. Partimos ao encontro das entre-águas de Loriga, ou seja, o lugar onde as duas ribeiras se unem dando «nascimento» à ribeira de Loriga. Seguimos em direcção ao Poço da Broca de Serapitel, onde sempre se poderá tomar um banho refrescante em tempos veraneantes. O Serapitel foi uma pequena povoação à qual nos vamos dirigir para, depois, um pouco mais acima encontrarmos a famosa levada da Cabeça, com cerca de sete quilómetros de extensão. A partir daí, não há engano possível, é só seguir o canal da levada, embora em certas zonas com cuidados especiais. Nesta caminhada poderemos apreciar o cabeço da Mestra Brava onde está instalada uma antena retransmissora de TV, sede de muitos azereiros, considerados uma relíquia das florestas lauráceas do Terciário mediterrânico.
Chegaremos, por fim, a Cabeça, típica Aldeia de Montanha dominada pelo xisto. Não deixe de se perder por entre as ruelas de xisto e descer até ao Poço da Ponte, lugar de uma intimidade que liberta a insondável, mas viva, magia da Natureza. Os mais aventureiros poderão seguir até à pitoresca aldeia de Casal do Rei.
Este trilho tem um tempo estimado de três horas e uma dificuldade média, tendo em atenção, algumas partes da levada.
A cache encontra-se por na Broca do Serapitel, uma das cinco «brocas» ou «obras» dos vales de Loriga e do Alvoco.
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