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3 Beiras, 3 Distritos, 3 Concelhos, 3 Freguesias Mystery Cache

Hidden : 10/11/2012
Difficulty:
3.5 out of 5
Terrain:
4 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

A cache situa-se próximo do Cabeço do Gondufo, um miradouro natural em Plana Serra do Açor que para além da paisagem deslumbrante é o ponto onde se dividem geograficamente os Distritos de Coimbra, Guarda e Castelo Branco e é nas suas encostas que nasce um dos mais importantes afluentes do rio Mondego, o rio Ceira


O intuito desta cache, para além das razões óbvias de dar a conhecer um lugar de extrema beleza, é relembrar a uns e dar a conhecer a outros um pouco da História Administrativa de Portugal, sobretudo numa altura em que se aguarda com alguma espectativa as novas reformas administrativas que o XIX Governo Constitucional de Portugal se prepara para apresentar.

A estrutura da divisão administrativa de Portugal é atualmente bastante complexa. A Constituição portuguesa de 1976, estabelece que Portugal se divide somente em regiões autónomas (Açores e Madeira) e em regiões administrativas (a serem criadas no continente). Por sua vez, todas estas se dividem em municípios e estes últimos em freguesias.
Todas as entidades citadas no parágrafo anterior já foram instituídas em Portugal, à excepção das regiões administrativas, cuja criação está prevista desde a aprovação da Constituição, ou seja, desde 1976.
Segundo este documento, “enquanto as regiões administrativas não estiverem concretamente instituídas, subsistirá a divisão distrital no espaço por elas não abrangido”, pelo que em Portugal continental os municípios mantiveram-se agrupados em 18 distritos.


O intuito desta cache, para além das razões óbvias de dar a conhecer um lugar de extrema beleza, é relembrar a uns e dar a conhecer a outros um pouco da História Administrativa de Portugal, sobretudo numa altura em que se aguarda com alguma espectativa as novas reformas administrativas que o XIX Governo Constitucional de Portugal se prepara para apresentar.

A estrutura da divisão administrativa de Portugal é atualmente bastante complexa. A Constituição portuguesa de 1976, estabelece que Portugal se divide somente em regiões autónomas (Açores e Madeira) e em regiões administrativas (a serem criadas no continente). Por sua vez, todas estas se dividem em municípios e estes últimos em freguesias.
Todas as entidades citadas no parágrafo anterior já foram instituídas em Portugal, à excepção das regiões administrativas, cuja criação está prevista desde a aprovação da Constituição, ou seja, desde 1976.
Segundo este documento, “enquanto as regiões administrativas não estiverem concretamente instituídas, subsistirá a divisão distrital no espaço por elas não abrangido”, pelo que em Portugal continental os municípios mantiveram-se agrupados em 18 distritos.

Antigas divisões administrativas
Províncias
 A Divisão administrativa de Portugal sofreu várias alterações ao longo do tempo.
Desde a Idade Média até ao Século XIX foram quase sempre 6 comarcas (Entre-Douro-e-Minho, Trás-os-Montes Beira, Estremadura, Entre-Tejo-e-Guadiana (Alentejo a partir do século XVII) e o (reino) do Algarve.

Com a vitória Liberal na Guerra Civil em 1834, que opôs Liberais a Absolutistas, foi finalmente possível aos vencedores aplicar as propostas de reorganização administrativa que vinham propondo desde a Revolução Liberal de 1820 e particularmente a decretada em 1832 pelo governo Liberal exilado nos Açores.
Assim o país seria dividido em províncias, subdivididas em comarcas e, estas, em concelhos. Porém logo em 1835, esta divisão seria substituída pela divisão em distritos.

Apesar da divisão principal do país ter passado a ser o distrito, as províncias de 1832 foram mantidas, sem órgãos próprios, apenas como agrupamentos de distritos para fins estatísticos e de referência regional. Esta divisão abrangeria todo o território nacional, ou seja, o continente, as ilhas e os territórios ultramarinos. As Províncias de 1832, no continente e ilhas, eram: Minho, Trás-os-Montes, Douro, Beira Alta, Beira Baixa, Estremadura, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira.

Em 1936 Estado Novo fez uma nova reorganização administrativa do país através da divisão de Portugal Continental em autarquias regionais que seriam denominadas "províncias". Foram criadas 11 províncias correspondendo, quase todas, às (13) regiões naturais estudadas pelo geógrafo Amorim Girão. Paralelamente à divisão em províncias, manteve-se a divisão em distritos, cujos limites não coincidiam com os daquelas. Em 1959, as funções de autarquias regionais passaram para os distritos, sendo extintas as juntas de província e criadas as juntas distritais.

As províncias, no entanto, mantiveram-se como divisões históricas e geográficas, só sendo, formalmente extintas com a Constituição de 1976. Apesar disso, mantiveram-se, até recentemente, nos manuais escolares, ainda sendo a divisão regional de referência da maioria dos portugueses. As províncias de 1936 eram as seguintes: Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro, Douro Litoral, Beira Litoral, Beira Alta, Beira Baixa, Ribatejo, Estremadura, Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Algarve.

Distritos
Os distritos foram criados em 1835 e permanecem ainda como a mais relevante divisão de 1.º nível em Portugal Continental - embora a sua extinção tivesse sido já prevista em várias reformas administrativas e até na actual Constituição portuguesa -, servindo atualmente de divisões para uma série de utilizações administrativas, que vão desde os círculos eleitorais para a Assembleia da República, até campeonatos regionais de futebol.
A extinção dos distritos em Portugal continental está prevista na Constituição portuguesa, que estabelece, no artigo 291.º que “enquanto as regiões administrativas não estiverem concretamente instituídas, subsistirá a divisão distrital no espaço por elas não abrangido” e na lei-quadro das regiões administrativas (Lei 56/91), que diz, no seu artigo 47.º, que “Após a nomeação do governador civil regional serão extintos os governos civis sediados na área da respectiva região”.

Municípios ou Concelhos
Na Idade Média designava a assembleia deliberativa de homens livres e de condição honrada que resolvia questões de economia local e elaborava normas de interesse geral. À medida que se iam contituindo concelhos, iam obtendo foral que regulamentava as prestações a pagar à Coroa ou ao Senhor da terra. Foram várias as mudanças na tentativa de uniformizar a administração local como as Ordenações Afonsinas de 1450 e a Reforma dos Forais 1497-1520 até à sua lei geral definitiva ser estabelecida nas Ordenações Manuelinas (1521). Aquando da Revolução Liberal (1820) os concelhos no território nacional eram 828, em 1842 passaram a ser 415, em 1976 eram 305 e actualmente são 308.

Freguesias
 A divisão em freguesias foi criada - com a designação de "paróquia civil" - na sequência da reforma administrativa de 1835 que levou à absorção de muitos dos pequenos municípios então existentes, por outros maiores. Actualmente (e vamos ver até quando), existem 4260 freguesias, as quais são administradas por um órgão deliberativo (Assembleia de Freguesia) e por um órgão executivo (Junta de Freguesia). A freguesia funciona como um pequeno município, de que é uma subdivisão, com funções análogas às daquele, mas em menor escala e com menos meios.


Actuais divisões administrativas

Divisões de 1.º nível: Regiões Autónomas, Regiões Administrativas (divisão administrativa não implementada), Distritos, Áreas urbanas, Áreas Metropolitanas (AM), Comunidades Intermunicipais (CIM), Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
Divisões de 2.º nível: Municípios.
Divisões de 3.º nível:Freguesias
Outras divisões:Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS)- Unidades de Nível I (NUTS I), Unidades de Nível II (NUTS II) e Unidades d Nível III (NUTS III)

A Cache
As coordenadas iniciais da cache situam-se na linha imaginária que divide os três distritos (Guarda, Coimbra, Castelo Branco), os três concelhos (Seia, Arganil, Covilhã) e as três Freguesias (Vide, Piodão e Sobral de S. Miguel) e em tempos a Beira Alta, a Beira Baixa e a Beira LitoraL.
No entanto as coordanadas finais encontra-se noutro local, pelo que terá de resolver um pequeno desafio para poder chegar ao tão desejado found.


Atenção! Os dados necessários podem ou não estar presentes na descrição da cache

As coordenadas finais são: N 40º AB. CDE; W 007º FG. HIJ
                                        
*
AB = Ano da criação dos distritos - ano da revolução liberal - 2
CDE= Fim da Guerra Civil - Ano das Ordenações Afonsinas + nº de Concelhos em 1842 + 111
FG= Artigo da lei 56/91 - 1
HIJ= Area do distrito de Castelo Branco - Area do Distrito da Guarda - nº actual de Concelhos - 60

Há várias alternativas para poder chegar à zona da cache e ao Cabeço do Gondufo. Talvez a mais simples será iniciar a abordagem pelo lado do Piodão (Arganil), nomeadamente seguir o caminho florestal que passa próximo da cache  
GC1YN9Q - S. Pedro do Açor (eventualmente pode der feito por um carro ligeiro, mas não garanto pois desconheço o estado do piso). Para quem tem TT ou BTT há outras alternativas, como por exemplo subindo em Balocas (Seia) no caminho Florestal que passa próximo da cache  GC1Y374 - Casa da Guarda dos Covões . Estas duas hipoteses são as mais longas. Há uma alternativa mais curta, mas extremamente ingreme que pode ser feita de TT de BTT ou a pé, para isso terá de se digir ao Alto das Pedras Lavradas, seguir em direcção a Sobral de S.Miguel, quando chegar junto da central eléctrica das eólicas que existem no local, cortar à direita e seguir até chegar à ultima eólica, aí pode subir o restante de TT, de BTT ou a pé,  também aqui se passa bem próximo de uma cache a  GC1FCHY- Eólicas das Pedras Lavradas.  

Espero que se divirtam e apreciem estes locais como eu.
Boas Caçadas!

Pode verificar a solução deste puzzle no GeoChecker.com.

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