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Évora on My Heart #11 Mystery Cache

Hidden : 9/22/2012
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Esta é a décima primeira de uma série de 20 caches sob o tema ‘Évora on My Heart’, criada em homenagem à cidade de Évora, cuja colocação se estende por aproximadamente 12 Km, ao longo de parte de um circuito ambiental de Évora designado por ‘Percursos de Monfurado’.

Para obter os dados necessários à identificação das coordenadas de cada cache, deve ler atentamente os diversos listings das caches desta série.

Translation

Em que ano encerrou o Colégio dos Moços do Coro da Escola de Música da Sé de Évora ? (Ano=DFIG)
Esta cache encontra-se nas seguintes coordenadas : Norte IFº IE,BJG - Oeste Jº GF,CGD
Soma de controlo = 62


Évora popular - A Brincas de Carnaval de Évora

A origem das ‘Brincas de Évora’ pode remontar ao século XVIII, ou, mais recuadamente, ao século XVI, a fazer lembrar os autos ou farsas de Gil Vicente, quer pelo estilo de linguagem utilizada, quer pelas situações criadas ao longo das «brincas», dirigidas, principalmente, a um tipo de público popular ou marcadamente rural.
As “brincas” são grupos de pessoas, constituídos originalmente apenas por homens e/ou rapazes, que se organizam anualmente (ciclicamente) para a construção e execução de uma dramatização popular durante o Carnaval, em número que varia entre quinze a vinte. “Brinca” chama-se também à representação teatral de uma história, musicada (contradança. valsa, etc.) e coreografada.
Antigamente, só os homens tomavam parte no ritual das «brincas», tendo muitas vezes que travestir-se para desempenhar o “Fundamento”. Desde o Carnaval de 1997, as mulheres começaram também a participar, tendo sido pioneiras as mulheres dos bairros de Santo António e de Nossa senhora de Tourega (Valverde).

O “Fundamento” (enredo da representação) é constituído por décimas ou versos rimados, contando uma história sobre variados temas (fundação da nacionalidade, conquista de Évora aos mouros por Giraldo Sem Pavor, ou temas sociais da época), seguindo textos escritos por poetas populares locais.
Esta forma de expressão cultural é muito rica e complexa, representando o envolvimento de toda uma comunidade (poetas, instrumentistas, encenadores, coreógrafos...), constituindo uma forma de transmissão oral de conhecimentos e simultaneamente de crítica social e divertimento. Numa Brinca existem dois intervenientes que se distinguem: o Palhaço e o Mestre. O Palhaço serve de ponto e tem uma função desorganizadora da ordem dramática. É um provocador de situações absurdas, irracionais, cómicas. É o grande elo de ligação entre o círculo onde decorre a representação e o público. O Mestre é a autoridade reconhecida pelos outros e, ao som de um apito manda a música, orienta a Brinca, explica, apresenta e agradece ao dono do lugar.
O bandeira, que transporta a bandeira, mastro ou estandarte à volta da qual se reúne a Brinca e o acordeonista, são outras funções de prestígio, pela competência exigida.
As Brincas são normalmente representadas nas zonas rurais de Évora e, no caso de duas «brincas» se cruzarem no mesmo local e não se chegar à conclusão de qual irá atuar em primeiro lugar, cabe aos mestres, de acordo com o preceito, iniciarem um despique em verso (décimas) para se decidir a questão.
Lamentavelmente esta tradição popular tem vindo a perder participantes, estando atualmente muito longe do fulgor que teve na última metade do século passado.

Fontes
http://maisevora.blogspot.pt/2006/03/tradio-de-carnaval-as-brincas.html
http://sarrabal.blogs.sapo.pt/78265.html


The translation facility was generated with code by GeoPT, from Listing Generator

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