Skip to content

Castro de Chibanes - Fortificação (Palmela) Traditional Geocache

This cache has been archived.

Albon_: Fim.

More
Hidden : 10/7/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


O sítio fortificado de Chibanes localiza-se numa área culminante da Serra do Louro, com extenso domínio visual, que atinge, para norte, o sistema estuário do Tejo e, a sul, o rio Sado. A superfície amuralhada durante a Pré e a Proto-história estima-se em cerca de 1 Ha. A mais antiga ocupação remonta ao Calcolítico e Bronze antigo, entre 5000 e 3700 anos antes do presente.
Abandonado no final do horizonte Campaniforme (Bronze antigo), o local foi reocupado, graças às suas boas condições geoestratégicas, na II Idade do Ferro (sécs. III-II a.C.) e no período proto-romano, também designado por romano-republicano (sécs. II-I a.C.)

As sequências estratigráficas dadas a conhecer pelas últimas escavações permitem estabelecer as seguintes grandes fases de ocupação:

- Fase I. - Calcolítico e Bronze antigo. Durante o Calcolítico antigo/médio, é construída uma muralha guarnecida por bastiões semicirculares, fortificação que se desenvolve em arco de círculo com cerca de 300 metros de extensão, defendendo a encosta virada a norte. Esta muralha parece ter sido destruída, pelo menos em parte, no decurso do Calcolítico médio. A este período, bem como ao Calcolítico final pertencem numerosas estruturas de combustão, algumas delas utilizadas na metalurgia do cobre.



- Fase IIa. - Idade do Ferro. Século III a.C. Muralha em arco de círculo guarnecida por torre(s) circular(es), com uma extensão de cerca de 300 metros, cujo traçado é aproximadamente coincidente com a do Calcolítico, defendendo, tal como esta, a encosta virada a norte. O recinto amuralhado foi densamente edificado por compartimentos de planta quadrangular/rectangular.

- Fase IIb. - Período Romano Republicano. Último quartel do século II - primeiro quartel do século I a.C. Em parte sobre os derrubes da muralha da Fase IIa, construção de muro em arco de circulo relativamente pouco espesso (cerca de 0,80m de espessura máxima) que parece ter tido funções mais de delimitação do povoado, ao longo da encosta virada a norte, do que de defesa. Na extremidade ocidental (talvez também na oriental) construção de sistema de muralhas rectilíneas, que definem um grande baluarte. Este defenderia o acesso pela crista da Serra do Louro. Reutilização de compartimentos da Fase IIa, procedendo-se por vezes, à sua compartimentação.



- Fase IIIc. - Período Romano Republicano. Segundo quartel e meados do século I a.C. Nova divisão de compartimentos da Fase IIa. Utilização, com carácter habitacional, da construção abaluartada da extremidade ocidental.

Chibanes comporta-se, assim, como um notável lugar da história, com elevadas potencialidades patrimoniais reveladas pelas escavações arqueológicas do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS).

A mais antiga ocupação humana do Castro de Chibanes iniciou-se há cerca de 4800 anos, durante a Idade do Cobre. As boas condições naturais de defesa foram reforçadas pela construção de uma verdadeira fortificação com espessas e altas muralhas.

A vida deste povoado desenvolveu-se até ao final do Horizonte Campaniforme (há cerca de 3700 anos) e assentou sobre uma economia agro-pecuária florescente, muito embora a prática da caça e da recolecção de moluscos marino-estuarinos esteja igualmente documentada. A metalurgia do cobre fez parte das actividades artesanais.

A população de Chibanes terá enterrado os seus mortos na vizinha necrópole da Quinta do Anjo.

Abandonado no final do Horizonte Campaniforme, o sítio de Chibanes viria de novo a ser utilizado como local de residência, graças às suas boas condições geoestratégicas, em períodos de grande instabilidade socioeconómica, como foram a II Idade do Ferro (sécs.II-I a.C.)

A estas ocupações humanas correspondem, respectivamente, a construção de uma fortificação associada à urbanização do espaço intra-muros sob influência itálica. Registaram-se, ainda, vestígios de ocupação da Época romana imperial, embora escassos.

Chibanes comporta-se, pois, como um notável lugar da História. Neste sítio foram erguidos os dois castros que antecedem o castelo do período islâmico e medieval cristão do morro de Palmela.

Joaquina Soares

Arqueóloga, Directora do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal
Em “Boletim do Museu Municipal de Palmela”, nº 2, Nov. 2003


A cache: A cache encontra-se afastada das "escavações", com o propósito de evitar que removam as pedras, na procura da cache. Deixem tudo como encontraram, por favor.

Visitem também as caches: "Castro de Chibanes - Povoamento" e "Pó-de-Anjo [Palmela, Setubal]", porque ambas as caches estão relacionadas.

Esta cache pretende recordar uma cache que anteriormente aqui existiu.

Um obrigado especial ao Bolacha pela criação desta cache.

Additional Hints (Decrypt)

[PT] Qrageb qn Crqen. [EN] Vafvqr gur ebpx.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)