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Acácio Lino de Magalhães nasceu na freguesia de Travanca, no dia 25 de Fevereiro de 1878.
Completa o seu curso secundário na cidade do Porto. Matriculou-se na escola de Belas-Artes do Porto, nos cursos de escultura, arquitectura, desenho e pintura. Termina a sua formação com distinção.
O seu talento não passou despercebido no meio social do Porto. Obteve uma bolsa, mediante concurso para estagiar em França, Itália e na Suiça, para complemento das suas competências artísticas plásticas.
Ao regressar a Portugal ingressa, como professor, no Liceu Alexandre Herculano, não perdendo as suas 'raízes' académicas com a Instituição que o formou.
Depois do falecimento do escultor Teixeira Lopes, o professor Acácio Lino, ocupa o seu lugar. As suas imponentes criações artísticas foram: o retrato do capitão, médico e clínico amarantino Dr.Antero Brochado, o seu cunhado, o retrato de Moreira Teles e o 'Grande Desvairo'.
Na escultura destaque para a elaboração dos bustos do Dr.Lago Cerqueira, Soares dos Reis, Cériaco Cardoso, o próprio busto do pintor, um outro construído em mármore de Itália, em homenagem à sua esposa Dina e uma medalhão do Mestre José de Brito.
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Acácio Lino foi discípulo do pintor Marques de Oliveira, na escola de Belas-Artes do Porto e de Jean-Paul Laurens e Carmon, em Paris.
Tinha como paixão, a pintura, nas áreas do desenho histórico, da pintura paisagística e do retrato.
As suas obras artísticas estendem-se pelo Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa, Museu de Soares dos Reis, no Porto, Museu Grão Vasco em Viseu e o Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha.
Acácio Lino, faleceu no Porto, em 1956.
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Marcas da sua arte:
Na fachada da rua do Loureiro, já há poucos sinais dos tempos em que este era um dos edifícios mais lustrosos do Porto, mas lá dentro a história é diferente: na Pastelaria A Serrana há um tesouro discreto que cumpre agora 100 anos.
À primeira vista, estamos numa pastelaria normal, com espelhos, mármores e luzes de néon. É preciso olhar para o tecto para ver o “tesouro”: lá está ele, uma tela de Acácio Lino (1878-1956), datada de 1912, com motivos alusivos a jóias, figuras angelicais e um pavão.
A obra foi encomendada no início do século XX por Alfredo Pinto da Cunha para a Ourivesaria Cunha, que ali funcionou entre 1880 e 1914.
Há telas do artista em locais como o Palácio de S. Bento, em Lisboa, a biblioteca municipal da câmara do Porto e o teatro nacional de São João.
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