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Monte da Nó - Boa Morte Mystery Cache

This cache has been archived.

Bioleiro: Lamentavelmente vejo-me obrigado a arquivar esta cache!

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Hidden : 4/21/2012
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

ISTO É UM GRITO DE ALERTA... PÁRE, OLHE E... SINTA A FLORESTA! (leve caneta)

A CACHE NÃO ESTÁ NAS COORDENADAS INDICADAS... Leve material de escrita, procure deixar os pormenores de forma discreta e minimamente camuflados, fico grato - Respeite a Natureza!
Noutros tempos, os lugares acima da Boa Morte (São João do Monte ou Quinta do Monte) eram quase inacessíveis, só os de lá e os mais fortes subiam e desciam por aqueles malfadados caminhos e carreiros. Quando se organizava uma “excursão” para ir ao mato, era uma festa pela dureza e marcas que ficavam! Até o cantar dos carros de bois, a “xiar” serra abaixo, com uma carga vistosa e bem acomodada, xieira na acção, na calçada que não era mais do que pedra a seguir a pedra ficavam para sempre os sulcos provocados pelo ferro que protegia as rodas de madeira, funcionando como falsos pneus. Eram dois, um mais suave e com um traçado menos agressivo e outro muito duro e quase a direito, só contornava os penedos grandes, o resto era sempre a abrir. Não se sabe muito acerca dos verdadeiros traçados porque entretanto as marcas foram sendo apagadas por várias razões. Sabe-se é que os que seguiam pelo trilho mais duro despendiam o esforço em triplo, é verdade, se no mais fácil queimavam 100Kcal no outro eram necessárias 300Kcal. Desta forma simples, vocês terão de procurar conjugar tudo o que está nesta listing e encontrar as coordenadas finais. Para tal devem saber que o caminho fácil corresponde ao Norte (N) e o mais difícil ao Oeste (W) e que somados os três últimos dígitos nas coordenadas W encontram uma diferença superior a uma dúzia, a mais, claro! Será importante saberem que se trata de algarismos ímpares, para facilitar, se num gasta 123 no outro gasta 369, diga-se que acabam como começam, a caminhar, tal como o garrano da imagem, que busca o pasto assim eu procurava agradar com a hipótese de acederem à cache por uma caminho fácil, de asfalto e por outro a cortar mato, só que nem tudo é o que parece, quem se mete por atalhos... Mete-se em trabalhos. Tojo arnal forte e rijo dar-vos-à as boas vindas.


LENDA DA MOURA DO MONTE DA NÓ
Era uma vez um jovem rei moiro, Abakir, ambicioso e apaixonado, que dominava um vasto território de montes densos de pinheiros e castanheiros, de vales arados e amenos, por onde escorria um rio claro e lento, chamado Lima. Um dia, entregue aos prazeres da caça que por ali havia abundante, rodeado por guardas, falcoeiros e cães de raça, eis que se lhe depara, guardando um pequeno rebanho de ovelhas, uma rapariga formosíssima, com umas negras tranças coroadas de papoilas vermelhas. A beleza desta imagem logo entrou no coração do rei, sempre pronto a ceder aos encantos femininos. E, aproximando-se da pastora, logo lhe rogou, com palavras ardentes, que o segui-se para o seu soberbo castelo, edificado na Serra da Nó, onde passava o mais aprazível do seu tempo e onde a receberia por esposa entre muitas outras que a sua religião lhe permitia desposar. Mas a pastora, cujo nome era Zuleima, negou-se a acompanhá-lo, dizendo que não trocaria a sua vida, embora humilde, pelas maiores riquezas do mundo. Indignado com tal recusa, Abakir ordenou aos guardas que prendessem a rebelde e a levassem, à força, para o seu castelo altaneiro. Só a soltaria quando ela lhe pedisse perdão e acedesse aos desejos, ao seu amor nascente. Mas o tempo foi passando, sem que a pastor se arrependesse da sua recusa. E, com ele, aumentava a paixão e o desespero de Abakir. Então, não conseguindo mais acalmar aquele amor que lhe abrasava o peito, mandou chamar Zuleima à sua presença e disse-lhe: - Pede-me tudo o que quiseres, os maiores caprichos, os maiores tesoiros, que tudo te darei, se consentires ser minha esposa. Respondeu-lhe, então, a pastora, com firmeza não destituída de doçura, pois também ela acabara por se enamorar do jovem Abakir: - Concordarei em viver junto de ti, com a condição de ser tua única rainha e me seres sempre fiel. Arrebatado, o rei imediatamente aceitou as condições impostas pela bem-amada Zuleima. Então, o castelo da Serra da Nó abriu-se, em esplendor, às bodas reais, com festas nunca vistas nem sonhadas. E alguns anos se passaram para a felicidade do casal, gozava no conforto do castelo, na alegria das diversões e caçadas, na contemplação daquela paisagem de maravilha Entretanto, um numeroso exército cristão, forte e ousado, vindo do Norte, ia derrotando os guerreiros da Moirama e aproximando-se, perigosamente, dos domínios de Abakir. Era urgente a fuga, o abandono da paz deliciosa da Serra da Nó e do seu castelo! Mas Abakir resistia a tal imperativo e, com ele, Zuleima, os dois enfeitiçados pela brandura daquelas paragens paradisíacas. Uma noite tormentosa, ao escutar, cada vez mais perto, o ruído feroz das espadas e das lanças entrechocando-se; o alarido da vitória solto das bocas dos combatentes cristãos e o gemido dos guerreiros moiros feridos de morte, o rei foi buscar, de entre os seus tesoiros, um velho e pesado volume, revestido de coiro lavrado a oiro, o Alcorão, o livro sagrado da sua religião, escrito por Maomé que, segundo o profeta, lhe fora ditado pelo anjo Gabriel. E, na presença assustada da rainha, pôs-se a folheá-lo, lendo, em voz baixa, certas suas paisagens misteriosas, enquanto estendia a mão sobre Zuleima, sobre quanto o cercava, sobre si próprio... E, quando, na manhã seguinte, os soldados cristãos galgaram, vitoriosos, os cimos da Serra do Nó, na ânsia de aprisionar Abakir e tomar-lhe o castelo, nada se lhes deparou, mais do que o silêncio verde da folhagem, alguma pedra musgosa no abandono da poeira. Somente, do galho de uma árvore, o trinado de um pássaro parecia troçar da funda desilusão da soldadesca: nem castelo, nem Abakir, nem a sua única rainha! Mas diz-se que, em noites enluaradas, quando o arvoredo é de vagas sombras e o rio é de prata, vagueia pela Serra da Nó um vulto de mulher, envolto ora em vestes roçagantes e faustosas, ora na simplicidade do trajo campestre, evocando, quem o sabe?, a pastora depois rainha, decerto saudosa do seu rebanho, saudosa do seu castelo e do seu amado Abakir.

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ELA ESTÁ A OBSERVÁ-LOS

Additional Hints (Decrypt)

Cregb qb fboervevaub, rager crqenf!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)