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Ponte Américo sob Ribeira de Frielas Traditional Geocache

Hidden : 3/29/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

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Da várzea de Loures, As cheias e a drenagem Devido a todo um processo geológico ao longo de milhares de anos, a várzea de Loures apresenta-se-nos como uma depressão, possuindo um sistema hidrográfico bastante complexo, rodeada por encostas com declives bastante acentuados. A existência de inúmeros cursos de água, origina um permanente arrastamento de sedimentos, dentro de um contínuo processo de erosão. Esses sedimentos vão-se lentamente depositando na várzea onde, na ausência de declive, proporciona uma queda brusca na velocidade das águas, favorecendo a elevação dos leitos dos rios através do seu assoreamento. É por este motivo que ocorrem as cheias quando a pluviosidade é mais elevada. Temos também as marés a que está sujeito o estuário do Tejo, que permitem a entrada periódica de água do mar. Assim, sempre que chove muito, as águas dos cursos dos rios extravasam as suas margens, originando as cheias. Estas, sistematicamente repetidas, vão saturando os solos dando origem a zonas permanentemente alagadas durante o Inverno. São Julião do Tojal, possuiu a mais antiga estrutura moageira documentada no nosso País, aproveitando antigas azenhasPara drenagem dos solos, accionadas pelo fluxo das marés, facto comprovado pelo menos desde 1251, a várzea de Loures até ao séc. XX constituía uma região paludosa, com a proliferação de mosquitos e a transmissão do paludismo. Era apenas aproveitada como pastagem para o gado, porque as águas desgovernadas não permitiam a agricultura. Augusto Dias da Silva, propôs a regularização do leito do rio Trancão e seus subsidiários, num projecto apresentado em 1919. Elephas Antiquus Na década de 1930 deu-se início à construção dos canais, com vista à formação de leitos rebaixados, para o escoamento das águas dos diversos rios das encostas envolventes. O percurso dos rios foi assim alterado, dando origem aos «rios» que conhecemos hoje! Durante esta obra, houve uma importante descoberta arqueológica! Os locais do Paleolítico Médio, neste ambiente geomorfológico, incluem os locais de caça situados no fundo dos vales, nas rotas de movimentação preferenciais dos grandes herbívoros. Foi neste tipo de sítio, localizado no centro de toda a região; os locais do fundo da Várzea de Loures, que em 1941, Georges Zbyszewski fez o primeiro achado de vários ossos de Elephas antiquus. encontrando num dos taludes do canal aberto pela Junta Hidráulica Agrícola, no terraço baixo de Sto. Antão do Tojal, um fémur direito sem a articulação proximal, onde estavam cravadas duas pequenas lascas de sílex, indicando que o animal foi atacado por grupos humanos que habitavam a região. Juntamente com estes vestígios de elefante, foi identificada uma indústria lítica mustierense. Trinta anos mais tarde, após uma limpeza do canal, G. Zbyszewski fez novas recolhas, nomeadamente o que restava do fémur e uma falange mutilada. Foi obtida uma datação pelo método de séries de urânio sobre ossos de elefante, cujo resultado atribui uma idade de c. 82.000 anos. Contudo a manutenção dos canais, a que chamamos hoje «rios» tem de ser contínua, pois o constante assoreamento e pluviosidade são um «convite» para a existência de cheias. Para esse efeito formou-se a Associação de Beneficiários de Loures, a quem foi incumbida a tarefa da sua manutenção. A Obra desses canais, fez-se sobretudo por razões de saúde pública, mas também possibilitou um melhor aproveitamento agrícola, revelando uma fertilidade espantosa ainda hoje bem patente.

Additional Hints (Decrypt)

fhfcrafn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)