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Calonectris diomedea borealis [S. Miguel - Azores] Traditional Cache

Hidden : 4/21/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:








O Cagarro (Calonecteris diomedea borealis) é uma ave marinha de porte médio. Pode ser identificado pela cor das partes superiores (cinzento-acastanhado) contrastando com as partes inferiores brancas. O bico amarelo é também conspícuo. Com um comprimento corporal médio de 50 cm e uma envergadura média de 1,25 m, Calonecteris diomedea borealis é a maior pardela que nidifica no hemisfério Norte.


O seu voo é caracterizado pelos poucos movimentos de asas alternando com fases de deslizamento durante as quais as aves rasam as ondas com agilidade. Pelo contrário, e tal como a grande maioria de espécies de Procellariiformes (ordem taxonómica que inclui os albatrozes, as pardelas e os paínhos), os Cagarros são muito desajeitados quando aterram e têm de se deslocar em terra. A subespécie borealis nidifica essencialmente no Atlântico (ilhas Berlengas, arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Canárias).

Os Açores albergam cerca de 188000 casais reprodutores de Cagarros, ou seja, cerca de 75% da população mundial da subespécie borealis e 65% da população mundial da espécie.

O Cagarro nidifica em todas as ilhas do arquipélago dos Açores, tanto nas ilhas principais como nos ilhéus. Apesar de não ser considerado ameaçado a nível mundial, o Cagarro é considerado "vulnerável" na Europa, devido à mortalidade causada pelas pescarias no Mediterrâneo. Nos Açores, os Cagarros adultos voltam a ocupar os seus ninhos a partir do final de Fevereiro. Os ninhos são colocados em cavidades naturais e fendas na rocha. Contudo, os Cagarros podem reutilizar luras de coelho no solo ou escavar o seu próprio buraco, que pode atingir mais de dois metros de profundidade. Os acasalamentos ocorrem até meados de Maio, antes das fêmeas regressarem para o mar, onde vão armazenar as reservas energéticas e os nutrientes de que vão precisar para por o seu ovo.

Os machos podem abandonar as colónias durante este período também, embora a duração da sua ausência seja inferior. Tal como acontece em todas as espécies de Procellariiformes, cada fêmea põe um ovo único, sem possibilidade de efectuar uma postura de substituição em caso de fracasso durante a incubação. As posturas decorrem essencialmente no final de Maio (início de Junho no que concerne as mais tardias).

Os dois progenitores trocam turnos durante a incubação, a qual dura 54 dias em média. As crias eclodem durante a segunda metade de Julho. São alimentadas à noite pelos dois progenitores e saem dos ninhos entre o final de Outubro e o início de Novembro.

Tal como acontece em todas as espécies de pardelas, os adultos mostram uma grande fidelidade ao ninho e ao parceiro de um ano para o outro. Nas águas açorianas, é frequente observar bandos de Cagarros a alimentar-se em associação com outros predadores marinhos, tais como cetáceos e tunídeos, que dirigem as potenciais presas para a superfície.

Na sua dieta incluem-se pequenos peixes epi- e meso-pelágicos (chicharros, cavalas, peixes-pau), pequenas lulas (Ommastrephidae) e, ocasionalmente, crustáceos e zooplâncton. Durante a criação, os progenitores adoptam uma estratégia de pesquisa alimentar bimodal, alternando em média três viagens curtas (menos de 4 dias e num raio inferior à 590 km da colónia) com uma viagem longa (em média 8 a 12 dias, mas algumas podem durar 20 dias), que os pode levar até 1800 km da colónia e até 50 graus de latitude Norte. (fonte: SIARAM)
Sobre o Ilhéu de Vila Franca do Campo

O ilhéu é um cone vulcânico de origem hidromagmática, resultado de uma erupção submarina, tipo surtesiano, muito desmantelado pela erosão marinha, pelos movimentos tectónicos e por assentamentos diferenciais. Na sua constituição predominam os tufos palagoníticos muito litificados, em formações caracterizadas por forte fracturação vertical, de que resultam grandes estruturas colunares e algumas cavidades subaquáticas. Apresenta forma semicircular, com uma abertura por onde o mar penetra livremente na cratera. A cratera, com uma profundidade máxima de 20 metros, forma um círculo quase perfeito. No espaço deixado pela cratera do vulcão submarino, que deu forma ao ilhéu, encontra-se uma lagoa localizada dentro do Ilhéu de Vila Franca do Campo.

O fundo da baía interior do ilhéu é composto por rocha nua parcialmente coberta de areia, sendo as zonas sul e sudeste as mais profundas. Para além da comunicação que a baía estabelece com o mar através do canal estreito acima referido, as golas (fissuras através das quais a água entra e sai da cratera) são importantes para a comunidade da baía, na medida em que providenciam trocas adicionais de água e areia entre a baía e o mar aberto. A configuração do banco de areia em forma de crescente, sofre certamente influência de factores sazonais, mas parece resultar da força relativa da água que atravessa as fissuras e da direcção predominante dos ventos.

Geologicamente, ao nível submarino, as golas encontram-se entre os habitats mais típicos desta área protegida e de maior interesse, sobretudo pela fauna ciáfila que abrigam. São, primordialmente, constituídas de rocha basáltica.

Outra componente distintiva deste conjunto geológico de rara beleza é o Farilhão, um rochedo afastado 20 m do Ilhéu Grande com 32,5 m de altura, coroado por Bracel-da-rocha (Festuca petrae).

O ilhéu dista cerca de 500 metros da costa de Vila Franca, e 1200 metros do cais do Tagarete, no centro da vila. Da marina de Vila Franca do Campo existem ligações regulares com o ilhéu durante a época balnear ao preço de 4,5 euros por adulto (gratuito para crianças até 10 anos).


Sobre a cache

Tendo em conta todo o trabalho em prol da preservação dos cagarros, inclusive através da colocação de ninhos artificiais e visto que por motivos óbvios não é possivel mostrar a todos este trabalho e estes ninhos, com esta geocache terá a oportunidade de encontrar um ninho (falso mas similar) que alberga o container final.

Observe que a área é extremamente sensivel a muggles logo agradeço que tenha o máximo de cuidado na descoberta e que deixe tudo exactamente da mesma forma como encontrou. Ajude a cache a durar!!

Fica o pedido a todos os que fizerem esta cache, coloquem no minimo uma fotografia (mas nada de spoilers por favor). Obrigado!
Observe que está numa zona protegida, também classificada como uma importante área de aves
(IBA – Important Bird Area) pela Birdlife International.


NÃO É PERMITIDO TRAZER NADA DO ILHÉU

(Esta geocache foi vistoriada, aprovada e tem a devida autorização das entidades competentes)

Additional Hints (Decrypt)

Qba'g tb uvtu, vg'f ba nez ernpu haqre gur fgbarf - ABG VA GUR JNYY Gur erfreir cnex pna uryc vs lbh jnag Arj fcbvyre vzntr ninvynor nf whyl 2017 AÃB fhon. nb ynqb qb pnzvaub nb nypnapr qr hz oençb. Crçn nwhqn nb ivtvynagr qn anghermn fr cerpvfne. Nqvpvbanqn abin vzntrz fcbvyre rz whyub 2017

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)