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Reduto do Mosqueiro Traditional Geocache

Hidden : 2/26/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Reduto do Mosqueiro

Rota Histórica das Linhas de Torres

Circuito de Ribas

  

 

“…A riqueza e singularidade do conjunto das Linhas de Torres, bem como o carácter identitário simbólico-afectivo que representa para o país, para a região e respectivas populações, levou a que seis Municípios com realidades sociais, económicas, culturais e até territoriais diversas, se unissem na protecção, reabilitação e promoção de um bem cultural que é comum, que atravessa as fronteiras concelhias e as identidades regionais…”
 
A preservação deste sistema defensivo,único no Mundo, fez com que, em 2006, os municípios de Arruda dos Vinhos, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Vila Franca de Xira e Loures, se organizassem e dessem corpo à Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres (PILT).


A importância na preservação da identidade nacional faz destas obras militares um valioso RECURSO EDUCATIVOpara questões tão diversas como a CIDADANIA, a DEFESA DO AMBIENTEe a HISTÓRIAeuropeia.
 
 
É importante todos contribuirmos para a preservação destas estruturas:
As obras militares estão abandonadasà 200 anos;
A maior parte das obras militares não está circunscrita, protegida ou vedada;
As obras militares exclusivamente em terra são mais vulneráveis à ação dos fatores atmosféricos e respetivos fenómenos erosivos, da fauna e da flora invasora;
A maior parte das obras militares com parapeitos, escarpa e contra-escarpa em pedra aparelhada apresentam significativos depósitos de matéria orgânica, intrusões de espécies arbustivas e arbóreas e zonas com lacunas decorrentes do desprendimento/deslizamento dos elementos pétreos.

Ao norte de Lisboa, entre o Tejo e o Atlântico, foram edificadas duas Linhas Defensivas da cintura da capital, com uma extensão total de 85 km e com cerca de 150 fortificações militares, com o propósito de travar o exército napoleónico aquando da 3ª Invasão, durante a Guerra Peninsular (1807-1814).
A Rota Histórica das Linhas de Torres oferece um conjunto de itinerários e experiências temáticas em torno deste património arquitetónico militar, deleitar-se nas paisagens deslumbrantes, degustar uma boa refeição e visitar outros locais de interesse patrimonial.
Os vários itinerários da Rota Histórica das Linhas de Torres estão articulados em rede e têm como ponto de entrada os vários Centros de Interpretação, onde poderá obter informação, delinear a sua escolha e partir à descoberta!
A designação  obra militar compreende qualquer construção histórica, fortificada ou não, erigida em atenção primária e imediata à essência da condição militar: o combate. Compreende todo o tipo de trabalhos e obras de defesa militar, abarcando não só as fortalezas, mas também as acções de valorização do terreno, como a colocação de abatizes, covas de lobo, armadilhas, paliçadas, fossos, minas, cavalos de friza, trincheiras.
No actual território do município de Loures foram construídas 19 obras defensivas entre fortes, redutos e baterias: Forte do Arpim, Forte 4 do Calhandriz, Bateria do Calhandriz (1ª Linha Defensiva); Reduto da Ajuda Pequeno, Reduto da Ajuda Grande, Reduto de Ribas, Reduto do Quadradinho, Reduto do Mosqueiro, Reduto de Montachique, Reduto do Moinho, Reduto da Achada 1 e Reduto da Achada 2, e as Baterias do Vizo, da Cachada, da Oliveira, do Picoto, dos Galvões, da Espadarinha e do Penedo (2ª Linha Defensiva).
Fazem parte deste sistema outras fortificações  como os escapamentos, estradas militares e obras de hidráulica, estas últimas para alagar a várzea de Loures e, assim, dificultar o acesso à capital.
 
O Circuito de Ribas é formado pelas seguintes estruturas:
            Reduto de Montachique (GC2F4ZB)
            Reduto do Mosqueiro
            Reduto de Ribas (GCMK6J)
            Estrada Militar de Ribas
            Escarpamento de Ribas

Reduto do Mosqueiro está inserido no Circuito de Ribas, que inclui o Reduto de Montachique, o Reduto de Ribas, assim como a estrada militar e o escarpamento do mesmo nome. Todo este troço, aproveitando a serra de Ribas, procurava defender as zonas de possível passagem do exército inimigo; os desfiladeiros de Montachique, Freixial e Trancão.
 
Objetivo Estratégico
O Reduto do Mosqueiro (Obra nº57) localizado no dos extremos da cumeada da serra de Ribas controlava um importante ponto de passagem, a estrada de acesso a Lisboa que vinda da Malveira cruzava a povoação de Cabeço de Montachique. Articulava de modo mais próximo com a posição do Reduto do Moinho (Obra nº 54) e com o Reduto de Montachique. Outro aspeto interessante desta posição militar é o facto de estar em estreita associação com um outro tipo de obra militar, o escarpamento de Ribas.

Guarnição e Artilharia
A guarnição prevista para o Reduto do Mosqueiro era de 270 soldados.
Dispunha de 3 peças de artilharia de calibre 12.
 
Arquitetura
O Reduto do Mosqueiro apresenta uma planta poligonal, envolvida por um fosso profundo, o qual o convidamos a caminhar durante a sua visita. A altura da contra-escarpa ainda transmite a sensação de segurança, para quem está no seu interior. Para ultrapassar o fosso, esta obra militar devia possuir à época uma estrutura de madeira. Como técnica construtiva predomina o uso da terra como matéria-prima, ou seja, a taipa militar, o que não impede a presença de alguns paramentos em pedra no paiol, nas escarpas e mesmo na contraescarpa virada a Norte. Implantado numa falha basáltica, é notório o aproveitamento da matéria-prima proveniente na abertura do fosso, que se traduz num aparelho ora em basalto, ora em acalcário. Ainda no exterior, além do fosso, ainda conserva uma cortadura, ou seja, um segundo fosso localizado na vertente Norte, zona que importava defender do inimigo. Um través interior defende a entrada, várias canhoneiras apontadas para as vias de comunicação eram alimentadas por um magnífico paiol.


 

Nota Importante:

A cache não se encontra nos muros ou em qualquer das estruturas que foram recuperadas

Fontes: Câmara Municipal de Loures

             Divisão de Cultura

            Florbela Estevão


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