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Violante do Canto Mystery Cache

Hidden : 11/25/2011
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Esta cache é dedicada a Violante do Canto, uma figura histórica de Angra do Heroísmo.
Não está nas coordenadas publicadas.

This cache is dedicated to Violante do Canto, a very important character of the history of Angra do Heroísmo.
It is not hidden on the coordinates published.

A casa de Violante do Canto, ao Alto das Covas

PT

O meu nome é Violante da Silva do Canto, mais conhecida por Violante do Canto. Nasci em Angra do Heroísmo em 1556 e deixei a dimensão dos vivos em 1599, o meu pai foi João da Silva do Canto e a minha mãe Isabel Correia. O meu pai era um fidalgo muito respeitado, capitão-mor da armada real. Visitava regularmente os galeões que aportavam à cidade de Angra.
Quando eu era muito pequena, reinou D. Sebastião, quase da minha idade - um miúdo. Ele sonhava todo o tempo com aventuras, batalhas e conquistas. Haveria de pagar com a vida essa ambição, deixando Portugal em maus lençóis, como é sabido.
O meu pai morreu em 1577, deixando-me órfã, uma vez que a minha mãe também já havia partido. Um ano mais tarde morre D. Sebastião, em Alcácer-Quibir – embora agora o saiba, não vos vou contar o que lhe aconteceu. Segundo a lenda, D. Sebastião estaria vivo e haveria de regressar numa manhã de nevoeiro. Isso nunca aconteceu, que se saiba, e Portugal ficou sem herdeiro para o trono.
O cardeal D. Henrique, tio de D. Sebastião, assumiu a governação do país, mas iniciou-se uma crise de sucessão, com vários pretendentes ao trono real, entre os quais Filipe II de Espanha, (de quem não guardo boas memórias, como verão) e D. António, prior do Crato, ambos netos de D Manuel I, embora D. António o fosse por via ilegítima, fruto de uma ligação de D. Luís com D. Violante Gomes.
Por várias ordens de razões, mas sobretudo por patriotismo, tomei o partido de D. António desde o primeiro momento, apoiando-o incondicionalmente, tanto politicamente como financeiramente, uma vez que dispunha da imensa fortuna herdada de meus pais.
Em 1580, morre o cardeal D. Henrique. Filipe II de Espanha considera-se de imediato Filipe I de Portugal. Nos Açores, e particularmente na ilha Terceira, D. Filipe não é reconhecido como rei de Portugal. Em 1582, após a batalha da Salga, onde a armada espanhola foi derrotada na sua tentativa de conquistar a ilha, D. António chega finalmente à Terceira. Tive então a imensa honra de o conhecer pessoalmente, uma vez que o considerava rei de Portugal.
Em 1583, D. António parte para o continente com uma armada de 40 velas e 800 homens. Vai a França em busca de apoio. Neste mesmo ano, uma imensa armada espanhola acaba por conquistar esta ilha, saqueando-a sem piedade.
No que me dizia respeito, traziam indicações rigorosas para me levarem com vida. O marquês de Santa Cruz haveria de levar-me numa nau a caminho de Castela.
Quando soube que os espanhóis estavam a saquear a cidade, entreguei a uma aia parte da minha fortuna em jóias, para que a escondesse no local que lhe indiquei. Mandei-a esconder as joias mesmo na boca do lobo, num local onde os espanhóis jamais suspeitariam.
Embarquei na Prainha e não voltei a ver em vida a ilha Terceira, onde regressei só depois de ter passado para o reino dos espíritos. O que me aconteceu em Cádiz, Jaén e finalmente em Lisboa, onde fui obrigada a casar com o traidor Simão de Sousa de Távora, a quem nunca daria descendência, não me interessa lembrar aqui.
Assim, nunca tive filhos, não voltei a ver D. António e acabei por deixar o mundo dos vivos em 1599, na despedida do século XVI.
Depois, com a leveza das almas em paz, regressei à minha casa de sempre, à minha cidade de Angra do Heroísmo. Poderão encontrar a minha casa subindo a rua da Sé, em direcção ao Alto das Covas, já bem no final da rua, do lado direito. Actualmente é sede de um clube desportivo, mas isso não me incomoda. Continuo a passear pelo Monte Brasil, agora libertado, e dá-me gosto observar os aventureiros que por lá passam em busca do meu tesouro. Vejo-os também da janela enquanto procuram as pistas que os levarão ao cofre das minhas jóias.
O tesouro está nas trevas, quem o quiser encontrar deverá munir-se de uma fonte de luz. Quando andarem na sua senda, vão olhando em volta, estejam alerta. Poderei aparecer-vos no corpo de um pássaro, nas asas duma borboleta, no sopro de uma brisa marítima. Posso ser um pescador que vos lança um olhar furtivo, posso ser um casal de namorados, posso passar de bicicleta e fazer-vos um sinal. Prestem atenção, porque eu estarei por perto.


Nota: a cache final NÃO está na parede, está no chão.




EN

My name is Violante da Silva do Canto, known as Violante do Canto. I was born in Angra do Heroísmo, in 1566, and passed away in 1599. My father was João da Silva do Canto, a much respected nobleman, captain-general of the real army, who used to visit the galleons docked in Angra. My mother was Isabel Correia.
When I was still a little girl, D. Sebastião became king of Portugal, but he was almost as young as me, a kid. He was always dreaming about adventures and battles. He would latter pay that ambition with his own life, leaving Portugal in a very poor position, without a king.
My father died in 1577, some years after the death of my mother, leaving me orphan. A year later, in 1578, D. Sebastião disappears in the battle of Alcácer-Quibir. The legend says he would reappear some day in a misty morning, but that never happened, and Portugal was left without a heir to the throne.
Cardinal D. Henrique, uncle of D. Sebastião, assumed the power, but a crisis was installed, with several  pretenders to the throne. Among them were Filipe II from Spain (of whom I don’t keep any good memory, as you will see) and D. António, both grandchildren of D. Manuel  I, although D. António through an illegitimate relation.
I decided to take the party of D. António since the very first beginning, giving him total political and financial support (remember I inherited my parents’ fortune).
In 1580, cardinal D. Henrique dies and Filipe II from Spain considers himself Filipe I of Portugal. In the Azores, and particularly in Terceira Island, D. Filipe is not recognized as king of Portugal. In 1582, after the famous Salga battle, where the Spanish army didn’t succeed on its attempt to conquer Terceira, D. António arrives to Terceira. I finally had the honor to meet him personally, once I considered him the king of Portugal.
In 1583, D. António leaves to the mainland with an army of 40 vessels and 800 men. He goes to France seeking support. On that same year the Spanish army finally conquers Terceira Island, sacking the island without mercy.
Regarding my own person, they brought instructions to carry me alive to Spain. When I knew they were sacking the city of Angra I handed part of my jewels to a trusty chambermaid, with instructions about where to hide it. It was hidden right in the wolf’s mouth, where the Spanish would never find it.
I went on board from Prainha and never saw Terceira Island again until when I became a ghost. What happened in Cadiz, Jaén and Lisbon, where I was forced to marry Simão de Sousa de Távora, a traitor to whom I would never give descendants, I really don’t want to recall here.
So, I never had any children, never saw D. António again and passed away in 1599, at the very end of the 16th century.
When my soul was released from the body, I finally returned to my usual address in Angra do Heroísmo. You can find my house while climbing the Rua da Sé, close to its very end, on the right side of the street. Today it is the head quarter of a sports club, but that doesn’t bother me. I still walk around the city, in Monte Brasil, now released from its occupants. I like to see the adventurers seeking for my treasure. I see them from my window while they search for the clues which will lead them to the jewels. The treasure is in the darkness, those who want to find it should bring a light source.

While you are out there following the mysterious leads, have your eyes and ears opened. I may pass by in the form of a bird, in the wings of a butterfly, as the blow of the sea breeze. I may be the fisher man who sends you a stealthy look, I may be a couple of lovers around a corner, I may pass as a bike rider and smile you. Pay attention, I will surely be around.


Note: the final cache is NOT on the wall. It is on the ground.



Enigma para o primeiro ponto da multi cache :: Coordinates of the first point

Este é o enigma que terão que desvendar para encontrarem o primeiro ponto desta multi cache. Se não fizerem ideia do que isto possa significar, experimentem visitar a cache GC1XQT5.

Poderão verificar as coordenadas encontradas em Geochecker.com .

This is the mistery you will have to solve in order to know the first point of this multi cache. In case you don't have a clue of what this is all about, try visiting the cache GC1XQT5.

You can check your answers for this puzzle at Geochecker.com .

Additional Hints (Decrypt)

DE pbqr Cevzrveb Cbagb: Freá cerpvfb byune cnen pvzn. Rfgá n haf 2.5z qr nyghen. Frthaqb cbagb: Cbe onvkb DE pbqr Svefg cbvag: ybbx hc, lbh jvyy svaq vg ng nobhg 2.5z uvtu sebz gur tebhaq. Frpbaq cbvag: Haqre

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)