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Bateria da Raposa- 6ª Bateria RAC Traditional Geocache

Hidden : 11/1/2011
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Abrir fogo com estas peças de grande calibre tornou-se impossível sem correr riscos, no mínimo de partir muitos vidros! A 6ª Bateria (denominada Raposa, junto à praia da Fonte da Telha), dispõe de 3 peças 23,4cm m/47-48 e está operacional desde 1958.

O Regimento de Artilharia de Costa (RAC) era uma unidade do Exército Português com a missão de assegurar a defesa costeira dos acessos aos portos de Lisboa e de Setúbal. O regimento baseava-se em baterias fixas fortificadas instaladas ao longo das costas da Península de Setúbal e da Linha do Estoril, equipadas com peças pesadas de artilharia naval, montadas em torres couraçadas. O RAC foi desativado em 1998. A outra bateria operacional, a da Fonte da Telha, que controla tanto a entrada do porto de Setúbal como a o rio Tejo, e que conta com um sistema de fixo de aquisição de objectivos e de direcção de tiro, telémetros laser e câmara térmica, abriu fogo com as suas três peças de 23,4cm. São armas impressionantes pelas suas dimensões e estruturas de apoio, em especial as subterrâneas, e durante o exercício que assistimos apenas visaram alvos fictícios. Em ambos os casos o comando e controlo das operações assim como o comando das guarnições estiveram à responsabilidade de oficiais e sargentos dos quadros permanentes, sendo as guarnições das armas constituídas quer por militares contratados quer por efectivos do serviço militar obrigatório. Além da precisão dos disparos e da ausência de incidentes de tiro e do bom ritmo em que se desenrolou o exercício também foi evidente o elevado espírito de corpo que ali reina e mesmo entusiasmo posto na execução destas sessões de fogo real. E isto é tanto mais surpreendente uma vez que se sabe não ser o futuro da artilharia de costa, pelo menos nos moldes actuais, nada seguro.
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As quatro baterias de Alpena e da Raposeira são construções militares de 1893. As baterias da Raposeira estabeleceram-se na proximidade do antigo Forte da Vigia, em plano mais elevado, a Leste. As de Alpena, junto dos antigos redutos da Raposeira Grande e Pequena. A guarnição alojava-se numa outra edificação - o quartel da Trafaria, inaugurada em 1905, pelo Rei D. Carlos. As quatro construções militares foram aperfeiçoadas durante a I Guerra Mundial, tendo recebido artilharia de maior calibre, usado na época. As baterias de Alpena estão actualmente abandonadas, ao contrário das da Raposeira, que continuam operacionais.
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A artilharia de costa em Portugal remonta, pelo menos, a 1381 - durante o reindado de D. Fernando I - altura em que foram usadas bocas de fogo para defender Lisboa contra o ataque de uma esquadra naval castelhana. Durante os séculos seguintes, foram instaladas bocas de fogo de defesa costeira em inúmeras fortificações ao longo da costa portuguesa, inclusive nas ilhas e no ultramar. No entanto, só em 1911 é que a artilharia de costa se individualizou como um dos ramos da Arma de Artilharia do Exército Português. Os militares da artilharia de costa da guarnição do Campo Entrincheirado de Lisboa irão participar na Primeira Guerra Mundial em unidades de artilharia do Corpo Expedicionário Português e, sobretudo, no Corpo de Artilharia Pesada Independente que operou, em França, peças navais super-pesadas montadas em vagões ferroviários. Ainda durante a Primeira Guerra Mundial, a Marinha Portuguesa assume parte da artilharia de costa, operando baterias desembarcadas, em Portugal Continental, Açores, Madeira e Cabo Verde, algumas das quais chegam a entrar em ação contra submarinos alemães. A Segunda Guerra Mundial volta a levar a criar a necessidade de reforço da defesa costeira. Nos Açores - sujeitos a uma ameaça de invasão tanto por parte do Eixo como dos Aliados - são instaladas baterias de costa fortificadas nas ilhas de São Miguel, Faial e Terceira. É também instalada artilharia de costa na Madeira e em Lourenço Marques (Moçambique). A seguir à Segunda Guerra Mundial, uma comissão luso-britânica, coordenada pelo general britânico Barron, desenvolve um plano de defesa costeira da região de Lisboa. O chamado "Plano Barron" prevê um Comando de Defesa Costeira responsável pela coordenação de dois setores de defesa costeira: norte - defendendo o rio Tejo e o Porto de Lisboa - e sul - defendendo o rio Sado e o Porto de Setúbal. Em cada um dos setores de defesa costeira existiria um grupo de artilharia de costa de contrabombardeamento, um grupo de artilharia de costa de defesa próxima, uma rede de telemetria e observação, uma zona de projetores de descoberta, além de faixa de minas, defesas interiores dos portos e fundeadouros para fiscalização. Os grupos de artilharia de costa seriam compostos de batarias fixas instaladas ao longo das margens do Tejo, do Sado e da Península de Setúbal. Entre 1948 e 1958, as batarias previstas no Plano Barron tornaram-se operacionais, a maioria das quais foi instalada em fortificações compostas por casamatas e paióis subterrâneos e armadas com peças navais de grande calibre instaladas em torres couraçadas. Entretanto o Comando da Defesa Costeira passou a designar-se "Regimento de Artilharia de Costa". Com a desativação das várias batarias de costa independentes das ilhas e com o antigo Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea e de Costa a passar a ter apenas a valência de artilharia antiaérea, em 1976, o RAC passou a ser a única unidade de artilharia de costa do Exército Português. Assumiu assim, além das suas funções operacionais, a função de escola prática de artilharia de costa. Entretanto, o material de tiro manteve-se o mesmo, só sendo modernizados os sistemas de deteção e de direção de tiro. Com a urbanização das zonas onde estava instalada a maioria das batarias, as mesmas foram sendo desativadas. Finalmente, em 1998, o próprio RAC foi completamente desativado. O Regimento de Artilharia de Costa incluía: Comando - em Oeiras; Grupo Norte, incluindo: 1ª Bateria - Alcabideche, com 3 peças Vickers de 23,4 cm; 2ª Bateria - Parede (Cascais), com 3 peças Vickers de 15,2 cm; 3ª Bateria - Lage (Oeiras), com 3 peças Krupp CTR de 15 cm; 4ª Bateria - Forte do Bom Sucesso(Belém-Lisboa), com 2 x 2 peças Vickers de 56 mm; Grupo Sul, incluindo: 5ª Bateria - Raposeira - Trafaria, com 3 peças Krupp CTR de 15 cm; 6ª Bateria - Raposa (Fonte da Telha), com 3 peças Vickers de 23,4 cm; 7º Bateria - Outão (Serra da Arrábida-Setúbal), com 3 peças Vickers de 15,2 cm; 8ª Bateria - Albarquel (Serra da Arrábida-Setúbal), com 3 peças Krupp CTR de 15 cm; fonte ; Wikipedia

Additional Hints (Decrypt)

ab ynapvy

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)