O Nascente e a
Azenha
O
homem cedo descobriu a necessidade de esmagar as sementes,
começando por esfregar uma pedra sobre a outra até conseguir a
farinha. Os romanos introduziram no nosso pais as mós circulares
que, com menor esforço, permitiam produzir mais farinha. A
farinação dos cerais fazia-se por processos artesanais primitivos,
utilizando-se a força animal, hidráulica nos moinhos de água e a
éolica nos moinhos de vento.
Neste caso a àgua era aproveitada da nascente e pelo
vale a baixo fazia tocar as Mós das Azenhas e
assim faziam o
cereal .
Este era um vale onde a água abundava e fazia das
gentes da terra o sustento das suas vidas dando-lhes trabalho e
alimento.
Ainda hoje a água corre com uma abundância tão
grande que as populações locais aproveitam para se abastecer
desta água para beber. No entanto as Azenhas deixaram de
trabalhar já á muito tempo devido á desertificação das
aldeias.
Pertende-se com esta cache dar a conhecer um pouco da
história local e destes locais que porporcionam momentos de pura
tranquilidade e armonia com a
natureza.