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Pereiro [Pinhel] Traditional Geocache

Hidden : 7/7/2011
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

Ribeirinha ….


Segundo alguns autores teria tido origem nesta freguesia a Ordem Militar de S. Julião do Pereiro, que mais tarde passou para a vila espanhola de Alcântara, mudando a sua designação para Ordem Militar de Alcântara. De grande antiguidade e remoto povoamento, Pereiro apresenta várias sepulturas antropomórficas como certidão da sua idade. Uma delas, situada no lugar de Vale de Carvalho, encontra-se classificada como “património de interesse nacional”.

De grande interesse é também a igreja paroquial dedicada a S. Brás. Edificada durante o século passado, conserva um tríptico muito repintado, sobre madeira, provavelmente do século XVII. O púlpito, de granito, do tipo renascença filipina, assenta sobre uma coluna estriada. Na sacristia guarda-se um grupo escultórico de granito pintado, seiscentista, figurando Cristo na cruz com a Virgem a seus pés. Referência especial merece igualmente a Capela de S. Sebastião, sita no lugar de Gamelas, antiga freguesia independente. Templo de construção seiscentista, conserva uma verdadeira preciosidade: um crucifixo de bronze, gótico, dos séculos XIII - XIV. Em Mangide, outro dos lugares da freguesia, ergue-se a Ermida de Nossa Senhora da Ajuda, edificada no século XVII e reconstruída em 1981. No seu interior há apenas um altar e, pendente da parede sobre uma peanha de granito, a imagem da Virgem, moderna e obra da célebre Casa Fânzeres, de Braga. Templo de pequenas dimensões, atrai anualmente grande número de devotos que ali se deslocam para venerar a Senhora da Ajuda. Para que todos possam assistir às cerimónias religiosas, foi construído no exterior da capela um grande alpendre e sob este um altar em pedra. Implantada em local de beleza paradisíaca, é a capela considerada uma das principais atracções turísticas da freguesia, pois a sua área envolvente reúne todas as potencialidades de zona de lazer.

Uma lenda relaciona a erecção do templo com uma batalha ali travada entre cristãos e mouros. Em “Invocação Nova de um Culto Antigo”, Ilídio Marta conta que “aqueles, em número inferior ao dos seus inimigos, estando prestes a ser vencidos, ao grito de Nossa Senhora me ajude levaram os mouros de vencida e os desbarataram. Em memória do feito se levantou então no local da batalha uma ermida em honra de Nossa Senhora da Ajuda, sequência do “me ajude”, grito de aflição e ao mesmo tempo de prece à Virgem, para que os não deixasse derrotar. A lenda, ou tradição, levaram à obrigação que a Câmara de Pinhel tinha de levar à ermida todos os anos uma procissão em acção de graças pelo milagre alcançado por aqueles cristãos contra os filhos de Mafoma”. Batalha importante, considerada um grande feito de armas, foi aqui travada em 14 de Novembro de 1810. A esse combate, em que o General Silveira desbaratou os franceses, uns chamam “de Pinhel”, enquanto outros o denominam “de Valverde e do Pereiro”. Sabe-se que as unidades napoleónicas se cobriram com postos avançados estabelecidos ao longo da ribeira das cabras, desde Carvalhal, na esquerda, até Pereiro, na direita, observando, por meio de patrulhas, as estradas Pinhel — Trancoso e Carvalhal — Celorico. O resto do 6.º Corpo formou o bloqueio, e o general Gardanne, com dois batalhões do regimento n.º 66 e 200 cavalos, avançou para Pereiro. Como o desenvolvimento da acção não será o que mais nos interessa, ponha-se em relevo o seu final. O rescaldo da mesma, onde todos foram heróis, sob o comando desse dinâmico cabo de guerra — o General Silveira —, foi por este comunicado ao Marechal Beresford numa carta enviada do “Quartel General do Campo do Pereiro pelas 4 horas da tarde do dia 15 de Novembro de 1810”. Começava assim: “Ilustríssimo Senhor, ontem marchei sobre Pinhel, os inimigos se achavam nos povos do Pereiro, e Gamelas, e Valverde. Esta manhã os ataquei pensando ser a sua força muito menor; mas apesar de serem seis esquadrões, e três de lanceiros, tive a felicidade de os bater completamente”. A documentação referente a esta batalha é deveras numerosa e deslumbrará quem souber procurá-la. Por não caber nestas breves linhas, cita-se apenas mais um excerto de outra carta de Silveira, pelo interesse que tem para a freguesia, onde ele relembra alguns dos seus feitos: “No dia 14 ... completamente bati e foi desfeita no Pereiro a divisão inimiga comandada pelo General Gardanne”. Eclesiasticamente, Pereiro e Gamelas foram curatos anexos à Igreja de S. Pedro de Pinhel, cujo reitor apresentava os curas com uma côngrua de 10 mil réis cada um, além do pé de altar. No Arquivo Paroquial consta uma licença para a benção de uma capela, datada de 26 de Outubro de 1739: “O Doutor José Pereira de Sousa de Campos, da vila de Pinhel, casado com D. Mariana Clara, edificou uma capela na sua Quinta de Mangide, limite do lugar de Gamelas, para nela colocar a imagem de Nossa Senhora da Saúde”. O “Cadastro da População do Reino” de 1527 atribui a Pereiro e Gamelas, respectivamente, 62 e 58 fogos. No início do século XVIII, o Pe. Carvalho da Costa refere “72 visinhos” em Gamelas e 76 no Pereiro. O censo de 1940 referia 570 habitantes em 137 fogos, número em que eram incluídos os habitantes das povoações anexas de Mangide e de Gamelas.

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Additional Hints (Decrypt)

Cbe qr onvkb qr hzn tenaqr, uá frzcer hzn crdhran r obavgn!!! Crqen

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)