Skip to content

Indiana Taparué e o Sonho no Portal do Inferno Traditional Cache

Hidden : 2/26/2011
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
4.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Esta geocache pertence ao projecto A TRILOGIA DE SONHO, que é composto por A queda de Sonho, Indiana Taparué e o legado de Sonho, Indiana Taparué e o Sonho no Portal do Inferno.

INDIANA TAPARUÉ E O SONHO NO PORTAL DO INFERNO

O mundo está mudado. Cinzas e sombras vagueiam como espectros, sussurrados pela brisa abafada, escondendo a realidade em sonhos imateriais que adormecem a mente numa felicidade aparente.

A queda de Sonho é um mito esbatido pelas eras. A ténue linha da percepção há muito que foi rompida pelo desejo de eternidade.

Logo após a descoberta do bagbi, segundo os relatos de Indiana Taparué e o legado de Sonho, o pequeno ser foi levado e escondido do mundo.

Com uma vontade inexpugnável de toldar as mentes para o bem, Indiana Taparué tornou-se um eremita nas encostas da serra da Arada, enquanto tentava dominar os pensamentos e encontrar uma sintonia harmoniosa com o bagbi, moldador de sonhos.

Quando enfim achou que estava preparado, Indiana Taparué, vagueou pelas montanhas até encontrar um outro eremita que vivia no monte de S. Macário, que o convidou para passar algum tempo consigo. Logo na primeira noite, Indiana Taparué segredou ao bagbi um desejo e, durante o sono, deixou-o com o eremita, sussurrando-lhe a vontade para que voltasse para a sua aldeia. Logo na manhã seguinte, os dois desceram a encosta e o eremita levou-o a conhecer a sua família, com a promessa de nunca mais a abandonar. Como forma de agradecer a sua aparição, o antigo eremita fez um pedido ao fazendeiro abastado, para quem ele tinha trabalhado, para que aceitasse dar trabalho de jorna a Indiana Taparué que, contudo, pouco aquiescido, disse que não poderia aceitar pois tinha uma missão muito importante para fazer cumprir.

Ao último cumprimento, enquanto se despedia do antigo eremita, Indiana Taparué encarou com uma doce donzela de cabelos alourados e de cara suave e os dois ficaram com o destino preso no olhar. O seu nome era Sibela e era a única filha do fazendeiro.

Tampouco o pai dela aceitou Indiana Taparué como genro assim como o próprio admitiu trabalhar para ele, deambulando depois pela terra como saltimbanco, sempre acompanhado pelo bagbi, moldando vontades segundo a sua perspectiva de um equilíbrio harmonioso, tentando esbater a dicotomia entre o bem e o mal.

Porém, todos os anos, no dia 14 de Novembro, Indiana Taparué regressava oculto à aldeia e encontrava-se em segredo com Sibela, que nunca casou o seu amor com outro homem.

Muitos anos se passaram até que os pais de Sibela sucumbiram à erosão da idade e ela tomou conta da quinta. No ano seguinte, Indiana Taparué já não partiu e os dois dedicaram-se a recuperar os dias que lhes tinham sido roubados, entrelaçando os momentos entre o efémero aparente e o infinito de como o viviam.

Contudo, poucos meses depois, o tempo precipitou-se numa fugacidade invencível e Sibela adoeceu. Indiana Taparué mostrou-lhe então o bagbi, contando-lhe o segredo da sua vida, revelando ainda que, desde que a tinha visto pela primeira vez, que a encontrava em cada sonho que vivia, sempre quando os seus olhos se cerravam. Uma vida imaterial dentro de uma vida inacabada. Sibela sucumbiu pouco depois, enquanto uma lágrima lhe tombava do rosto enrugado pela tristeza.

Indiana Taparué, soterrado numa melancolia tangível, numa raiva indizível, afastou-se das pessoas e subiu às montanhas, tendo ido viver para o Portal do Inferno, junto às cascatas da Ribeira de Palhais. Aí, passou o resto dos seus dias aprisionado pelas memórias de Sibela, dormindo num amor que a vida lhe roubou, entre um sonho agradável sussurrado pelo bagbi e os resquícios de uma realidade atroz.

Entre o mito e a verdade, há quem assegure que o bagbi ainda lá se encontra à espera do próximo portador que demonstrar ter um coração verdadeiramente puro.


Advertências

Esta geocache encontra-se perto do Portal do Inferno, na serra da Arada. E sim, terão que descer até lá em baixo. Poderia ser uma drive-in? Podia, mas…

Existem sobretudo duas formas de acederem ao GZ referidos nos waypoints como Descida_1 e Descida_2.

Nós fomos pela Descida_2 e subimos pela outra. Aconselhamos contudo que desçam e subam pela Descida_1.

Caso optem pela Descida_2 poderão seguir até ao waypoint designado por “Lagoa” e daí apanharem o trilho que sobe até às cascatas. Se fizeram a descida por aqui fiquem a saber que o terreno tem uma inclinação média de aproximadamente 65% (não fizemos as contas da inclinação para a Descida_1 mas não deve ser muito diferente). Notem que é bem provável que venham a cair, pois o chão é em forma de pequenas lascas de cascalho, mas devem ter o cuidado de avaliar bem os sítios onde podem cair. Tenham cuidado! Ainda neste percurso, chegados à “Lagoa”, sigam por onde vos parecer melhor sendo que de um lado terão de agarrar-se aos ramos carbonizados pelo incêndio e do outro, se forem junto à ribeira, terão de rastejar pelos trilhos dos javalis.

Se forem pela Descida_1, que aconselhamos, devem rumar primeiro ao waypoint “Contemplação”. O percurso até aqui não apresenta problemas de maior e lá chegados o local é bom para medirem as vossas vertigens e perceberem o que vos espera. Caso não sejam especialistas em escalada, devem depois voltar um pouco para trás e descer até ao início da primeira cascata, passar o rio, e descer pela outra margem. Depois de passarem pelo velho carvalho que pende sobre a ribeira, voltem a trocar de margem e desçam ao lado da cascata.

O grau de dificuldade desta geocache pode variar com a altura do ano em que lá forem e a referida achamos que se adequa por haver passagens em zonas escarpadas com a rocha molhada, o que faz com que, provavelmente, nestas alturas, a forma mais segura seja através de canyoning. Nas cascatas existe aliás um percurso deste desporto radical. Pode ser uma boa experiência!

Devem evitar ir lá em alturas em que tenha chovido, muito ou pouco, pois para além de se tornar muito mais perigoso, podem não conseguir atravessar a ribeira.

A geocache pode torna-se mais fácil no caso de lá irem em pleno Verão mas podem contudo perder o espectáculo das cascatas.

Dado o relevo do local, o sinal do GPSr é mais fraco, pelo que devem levar a foto spoiler.

No fundo da última cascata, onde terão que chegar, também não existe rede de telemóvel pelo que devem evitar a aventura solitária.

Levem roupa e calçado adequado.

Não devem levar crianças até ao GZ.

A segurança está acima de qualquer estatística.

Com a colocação desta geocache fica completa A TRILOGIA DE SONHO.

Podem acompanhar outras aventuras de Indiana Taparué aqui.

Desfrutem do local e protejam a Natureza!

free counters

Additional Hints (Decrypt)

Dhnfr n purtne à úygvzn yntbn, rapbfgnqn n hzn tenaqr ynwr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)