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Sejães, Ponte, Parque e Praia Multi-cache

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Napoleão: The end!

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Hidden : 2/12/2011
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Sejães, Ponte, Parque e Praia


Esta multi ,começa naquela que foi a primeira ponte de betão armado a ser construida em Portugal, a ponte Luis Bandeira, e termina no parque de merendas, junto á Praia fluvial de Sejães.

No primeiro ponto, encontram as coordenadas para o final.

Espero que gostem.



































Em 1527, a freguesia de Sejães, que pertencia ao concelho de Lafões e ao termo de Vouzela, compreendia as povoações que se integram na actual freguesia, bem como na de São João da Serra. Assim, na freguesia de Sejães, segundo se pode ver pelo Cadastro da População do Reino, mandado executar por D. João III, faz-se referência às seguintes povoações com os respectivos fogos.






Item naldea de Seygais ..... 8

em anteyras ..................... 3

em Syqueiros .................... 5

em concelhinho ................. 5

em bispeira ...................... 3

naldea de Combela ........... 3

em Sam gyaninho ............. 2

no casal ........................... 3


O território desta freguesia, que se distribui pelas duas margens do Rio Vouga, é consequentemente determinado pela estrutura da bacia hidrográfica deste rio. Aí se desenvolvem férteis terrenos agrícolas, desde tempos muito antigos densamente povoados e cultivados. Com efeito, já há notícia da paróquia de Sejães, nas Inquirições de 1258, como veremos a seguir.

De um e outro lado do rio Vouga, os terrenos são irregularmente acidentados. Na margem norte, dá-se o arranque da Serra da Gralheira e, do lado sul, assenta o sopé da do Caramulo. Entre essas colinas descobre-se um clima temperado, de características quase mediterrânicas, onde podemos observar extensos e magníficos laranjais.

A paróquia de Sejães já estava constituída no século XIII. Segundo as inquirições de 1258, existiam nesta freguesia duas "villas": Sejães (Segiães e Sigiães) e Sequeirô. Nestas inquirições de Afonso III diz-se que a "villa" de Sejães fora honra de cavaleiros-fidalgos, nomeadamente do alcaide Cerveira, pertencendo, então, toda ao mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, excepto apenas dois casais que eram de fidalgos (possivelmente os "de Cerveira").

O alcaide Cerveira esteve ligado à albergaria de Reigoso e à assinatura como testemunha, da carta do Couto de Oliveira de Frades.

Na "villa" de Sequeirô, o regime de propriedade era idêntico, pois pertencera a cavaleiros-fidalgos, e em 1258 a Ordem do Hospital possuía aí um casal, o mesmo acontecendo com o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e com um cavaleiro- fidalgo que também eram senhores cada um do seu.

- No reinado de D. Sancho II, o filho de Lourenço Peres Cerveira e de D. Dordia Raimundes fez aquisições no termo de Sejães. Posteriormente, o cavaleiro-fidalgo Pero Lourenço comprou outro casal neste mesmo lugar. Tudo leva a crer que este cavaleiro era filho de Lourenço Peres "Cerveira".

Nos meados do Século XIII, a paróquia era da apresentação dos descendentes da linhagem do alcaide Cerveira, embora o mosteiro de Santa Cruz também tivesse aqui padroado, direito que certamente se deve a doação do referido alcaide.

O padre Soeiro Esteves, em 1321, era abade de S. Martinho de Sejães. Este padre, neste mesmo ano, doou ao Mosteiro de Salzedas umas casas em Viseu (ao Arco).

Mais tarde, Sejães era curato da apresentação da Vigairaria de Oliveira de Frades.

Nas Memórias Paroquiais de 1732, diz-se que "O pároco se chama cura que apresenta o Vigário da vila de Oliveira de Frades". (1)

Nesta mesma data, a freguesia de Sejães possuía 50 fogos. O lugar da Igreja tinha apenas dois fogos. No lugar de Sejães, a caminho do Vouga, existia, então, a ermida de S. Vicente… No Casal, em 1732, já estava concluída a capela de S. Mateus.

Foi sempre uma freguesia essencialmente rural. A situação geográfica privilegiada, soalheira, junto ao rio Vouga, com abundância de água e bom clima, favorece os agricultores na produção, em especial, de vinho, milho, legumes e frutos. A laranja de Sejães foi sempre e é muito afamada.

Associada à agricultura, desenvolveu-se uma indústria rural de elevada importância para a freguesia: os lagares de vinho, lagares de azeite, os moinhos, destilarias e moagens. As águas do rio Vouga favoreceram a construção de moinhos, que funcionavam durante quase todo o ano: "Tem sete rodas de moinhos”(2) refere o pároco de Sejães em 1732. O mesmo cura registava outras obras de hidráulica existentes no rio Vouga: "tem alguns açudes, levadas e represas". (3)

Quanto ao pescado, escreveu: "é abundante de peixes. A maior pescaria se chamam barbos e bogas e as pescarias se fazem de Junho até Setembro de cada um ano. As pescarias sam livres neste sítio". (4)

Há notícia de que, em 1724, o pedreiro Manuel Francisco, morador em Fundo de Vila, na freguesia de Pinheiro de Lafões, contratou uma ponte sobre o rio Vouga, no limite de Sejães, no sítio do Buraquinho, por 7.000 reis. (5) Acontece, porém, que, em 1732, o pároco de Sejães, diz que "não tem pontes nem de pedra nem de pau".

Os moradores de Sequeirô, em 1794, construíram uma capela dedicada a Santo António (licença de 2 de Setembro de 1794). (6)

Em 1809, corpo da igreja matriz de Sejães foi reformado e ampliado, reparando-se um altar, capela-mor e sacristia. No corpo da igreja existia um altar de S. Sebastião, completo de madeira, urna de talha, pedra de ara com relíquias encaixilhadas, quatro castiçais de bronze e cruz com a imagem do Santo Cristo.(7) Um ano depois, os paroquianos de Sejães, para acrescentarem a igreja e construirem o arco do Cruzeiro, demoliram os altares colaterais. (8)



Ponte Luís Bandeira

A ligação entre as duas margens do Vouga fazia-se através de pontões e passadeiros, aqui chamados poldras (corruptela de alpondras) e modernamente a ligação rodoviária foi facilitada pela ponte Luís Bandeira, a primeira do País a ser construída em betão armado.



"ASSUNTO: Ponte Luís Bandeira.

LOCALIZAÇÃO: SEJÃES, Concelho de Oliveira de Frades, Distrito de Viseu, sobre o rio Vouga.

OBRA DE: Empreitada dos engenheiros construtores Moreira de Sá & Malevez.

CRONOLOGIA: A construção iniciou-se em 10 de Junho de 1907, tendo ficado concluída em 14 de Setembro de 1908.

DESCRIÇÃO: Construção inteiramente de formigão de cimento armado, sistema Hennebique. Comprimento -44 metros; largura - 4,50 metros, dos quais 0,75

metros para cada passeio; abertura de arco - 32 metros; flecha -6,40 metros; espessura de pavi¬mento, 12 centímetros e dos passeios, 10 cen¬tímetros.

Foram aplicadas 16 toneladas de aço Bessemer e 60 metros cúbicos de formigão.

Peso total do tabuleiro: 167 toneladas. Sobrecarga para que foi calculada: 78 toneladas". (9)




Sejam discretos, se possível façam o CITO.
Divirtam-se, tirem fotos e publiquem.
BY


Enjoy

Additional Hints (Decrypt)

Ire fcbvyref

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)