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Quinta da Pontinha Traditional Geocache

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Team Ribeiro: Game over!
Obrigado a todos os que aceitaram o desafio de encontrar esta cache.

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Hidden : 1/24/2011
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

A Quinta da Paiã situa-se junto à CRIL e à velha estrada que ligava a pontinha a A-da- Beja. O edifício principal é datado do século XIX

quinta

O vale da Paiã e a própria Freguesia da Pontinha faziam parte, no século XIX, da freguesia de Carnide. Toda esta área estava dividida em quintas e casais de que restam ainda algumas das designações iniciais (nomeadamente a Quinta do Enforcado). As quintas eram parte da zona saloia, também chamada Termo de Lisboa, e os seus habitantes dedicavam-se à agricultura, vendendo depois os seus produtos nos mercados da capital (o Rio da Costa foi utilizado para o escoamento de produtos hortícolas). Os arredores de Lisboa eram local de veraneio para as famílias burguesas da capital, dos séculos XVII e XVIII, onde passavam férias, convalesciam, vinham dar à luz. Na Paiã, mais concretamente, foram edificadas várias capelas e ermidas, que deram muitas vezes nome às quintas em que estavam integradas. Chegaram a habitar neste vale os frades de Rilhafoles. Em consequência do terramoto 1755 «a Paiã viu aumentar a sua população em cerca de quatrocentas pessoas que fugiam ao terror da destruição de Lisboa» Com o passar dos anos, as quintas foram sendo abandonadas e passaram para a administração primeiro da Junta Distrital de Lisboa, agora do Governo Civil de Lisboa. Dada a sua vocação agrícola estiveram também sob a chancela da Escola Profissional Agrícola cujos terrenos cultivava e cuidava. Devido a isto muitos funcionários da escola passaram a habitar as casas das Quintas.
A QUINTA DA PONTINHA Quanto à Quinta da Pontinha, terá surgido também no século XVII, pois já existia em 1657, data que se encontrava inscrita num nicho com a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem o garante é José Baptista Pereira, que a observou em 1895. Mas, é, certamente, mais antiga, pois Gabriel Pereira afirma que encontrou, também em finais no século XIX, uma “casa quadrada”, com a data de 1622 afixada, perto da Casa da Pontinha e Júlio de Castilho confirma esta última data, referindo a existência, na estrada da Pontinha, de “um mirante onde se lê a data 1622” . No início do século XVIII ainda não se chamava assim, pois era conhecida pelo nome de Quinta dos Brasileiros e nela vivia, em 1719, por Domingos Fernandes Barboza, que ali faleceu em 1730. No ano seguinte, o seu morador principal foi Raymundo Costa.. Nos finais do século, mais precisamente em 1796, já pertencia à família Valladares, nome pela qual passou a quinta a ser conhecida. Estendia-se, na parte urbana, até à chamada Casa de Pau, passando a ser cortada um século depois pela Estrada Militar. A parte rústica também era extensa, onde havia uma casa com funções de posto aduaneiro e que ainda existia em 1895, como o atesta o padre José Baptista Pereira. Em meados do século XIX era habitada por um armador, de nome Nicolau Ribeiro da Silva, casado com uma senhora chamada Carlota, que edificou a Ermida de Nossa Senhora da Conceição em 1855, um ano depois da consagração católica do dogma da Imaculada Conceição. Nos anos de 1854 e de 1855, realizaram-se naquela quinta duas pomposas festas para assinalar esses dois eventos religiosos. Por morte de Nicolau Ribeiro da Silva, a quinta passou para Narcizo Soares, que ali construiu casas, que viriam a ser consumidos por um fogo e construiu outras, que se conservam em bom estado até final de oitocentos. A ermida acabaria por ser encerrada e convertida em casa de habitação e os terrenos e as casas seriam adquiridos pelo Estado. Só durante o século XIX começou a ser conhecida pelo nome de Quinta da Pontinha. MARTINS, Jorge, Subsídios para a História da Pontinha, Junta de Freguesia da Pontinha, 2005 A Cache: Esta será uma de entre outras, que vos levarão a conhecer a história de Odivelas e arredores. Não destruam e sempre que possam façam CITO. Esperamos que se divirtam a fazer esta cache e que apreciem as vistas. Por favor não publiquem nenhuma foto local do container, Obrigado. Conteúdo inicial: - Logbook - Lápis

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