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O Mundo A Seus Pés Traditional Geocache

Hidden : 5/25/2012
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
4 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:



Esta cache foi colocada no topo da Fraga das Pastorinhas, a maior "parede" que existe em Portugal, e a sua descoberta implica uma subida da encosta onde se encontra a Fraga. Em alternativa poderão realizar uma destas duas caminhadas, com início no Santuário da Peneda ou, se preferirem, com início na localidade de Pousios.

A planície aborrece-me. A apatia do horizonte, estendida até que o olhar se cansa do vislumbre. Talvez seja porque a minha própria alma parece ter sido forjada nas montanhas, trabalhada pelos cumes e depressões, onde o sol não chega a raiar certas encostas e as sombras murmuram silêncios e inquietações.

Gosto de olhar para cima e subir. Aqui, onde me encontro, a terra nunca chegou a sentir o conforto das nuvens; desconhece os seus segredos. A brisa é tímida. Já há muito tempo que não sinto as intempéries das serras e a afetuosidade das suas gentes.

A inquietude devora-me a consciência. Preciso de partir; preciso de sentir o granito a beijar-me as mãos; sentir o seu toque intemporal. Preciso de ter a certeza que existem coisas neste mundo que não são feitas de papel, de plástico, de cimento ou de ferro. Preciso de sentir que um minuto é muito mais do que sessenta segundos e que mesmo um instante pode ser maior que uma eternidade. Preciso de sentir o desassossego do tempo num suspiro. Preciso de sentir. Bastar-me-á um sentido, um momento, e sei que valerá a pena.

O caminho, o meio que me fará chegar. A própria vida estendida num percurso. Os primeiros passos enchem-me de dúvidas como se fossem atalhos para um passado esquecido. Sei que não quero ir por aí; não me basta ver as imagens, preciso de as sentir no corpo. Recordo-me onde quero chegar e prossigo.

Longo foi o caminho, porém, sei quem sou; conheço-me. Conheço-me como se sempre tivesse existido. Deposito o meu respeito num olhar para o cume. Não preciso de dizer ao corpo que é para subir; ele sabe-o, somos cúmplices do momento.

Não vai ser fácil; nunca é. Porém, continuo, não por ser perseguido por algo mas pelo encanto do desafio e porque quero chegar lá em cima. Se o souber merecer, o horizonte há-de compensar-me pela ousadia.

Cá em cima, sinto que me pertenço. Cravo a minha existência num lugar maior que todas as inconstâncias da alma. O mundo, esse gigante onde me passeio; o mundo. Hoje, porém, sou maior do que eu; tenho o mundo ao alcance de um olhar; tenho o mundo aos meus pés e, por um instante, sei que sou feliz. Irei sabê-lo toda a vida.

Alguém.


A CACHE

A ideia para a colocação desta cache nasceu de uma vontade em subir a Fraga das Pastorinhas. Daí que, apesar de existirem acessos mais fáceis ao topo da Fraga, optei por colocar a cache subindo a partir do rio Peneda.

Trata-se efetivamente de uma subida difícil e que exige um grande esforço físico e mental, numa autêntica prova de superação. Se estiverem interessados em visitar esta cache, podem e devem seguir um destes dois trilhos, com início no Santuário da Peneda ou, em alternativa, com início na localidade de Pousios. Estes trilhos também não são propriamente fáceis, mas de um modo geral não apresentam dificuldades que não possam ser ultrapassadas pela maioria dos geocachers.

Ainda assim, caso não consigam controlar a vontade em subir/escalar a Fraga, devem saber que a dificuldade de terreno passa para 5 e a subida é potencialmente perigosa, sendo que inevitavelmente irão ser confrontados com situações muito difíceis, em que nenhuma das opções parece ser viável ou segura.

Esta subida não foi para mim nem deverá ser para ninguém uma busca por adrenalina. Ao invés, deverá ser calma e controlada. A adrenalina apenas pode significar que algo prejudicial poderá estar para acontecer. Respeitem a vossa confiança e subam apenas para locais de onde tenham a certeza que conseguem sair; lembrem-se que a descida pode ser bastante mais difícil do que parece.

Caso optem por subir a Fraga deverão passar no waypoint onde se encontra um tronco que atravessa o rio Peneda e subir depois até à base do gigante. Nesta fase deverão usar os trilhos que os javalis fizeram na zona. Poderão descarregar este track da subida e usá-lo como referência, sendo que, posteriormente e no terreno, terão uma melhor perceção da melhor forma de progredir.

A cache encontra-se perto do topo, junto à ravina. Contudo, não é necessário que arrisquem mais do que devem. Vejam previamente o spoiler, sigam a pista e escolham o melhor acesso, que também não levanta grandes problemas. No caso de a superfície da rocha estar molhada, deverão ser especialmente cuidadosos!

Tenham ainda muito cuidado ao manusearem o container. O logbook é um pouco diferente do habitual. Leiam com atenção e respeitem o que é pedido. O objetivo acaba por ser não dar relevância à ordem pela qual os geocachers encontram a cache mas sim valorizar cada experiência de descoberta. Se precisarem de mais espaço para escrever podem usar as últimas folhas.

Não publiquem fotos do container e não revelem dados sobre o mesmo!


Desfrutem do percurso, da descoberta e protejam a Natureza!


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Additional Hints (Decrypt)

Frthr cryb nprffb nb ynqb qn sentn r cebphen ahzn crdhran yncn dhr fr rapbagen à qvervgn. Frthr nf pntnavgnf. Aãb rfgá à orven qb novfzb!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)