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Descobrir Setúbal I Multi-cache

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Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

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Geocache Description:


ATENÇÃO

A Cache não está nas coordenadas indicadas

 

Igreja Nobre na Praça Teófilo Braga

     A construção da Igreja da Nossa Senhora Anunciada remonta ao século XIV. No entanto apenas a partir do século XVI se começa a fazer registo da sua existência e tem uma interessante planta octogonal.

     Teve sua origem numa lenda segundo a qual, pelos anos de 1260, na praia do Troino, fora encontrada uma imagem da Santíssima Virgem por uma pobre velha, a qual que em atenção ao lugar onde a encontrou a denominou por "Senhora da Água".

     Porém, em virtude de sua estatura, houve quem lhe chamasse por "Senhora Pequenina". Havia ainda uma fracção do Povo que por acreditar que esta fora criada pelos anjos, lhe chamou de "Senhora Angelical" e por fim "Senhora da Anunciada", sendo nessa altura, a sede da paróquia da Anunciada.

     Posteriormente construiu-se um templo (1368), e instituída de seguida uma Irmandade que era também uma espécie de Misericórdia, na medida que fundaram um hospital (1378), para doentes pobres bem como uma albergaria para peregrinos. Em 1462 D. Fernando, Duque de Viseu manda fazer a porta principal da igreja, em 1553 toma-se matriz da freguesia da Nossa Senhora da Anunciada, recém criada. Em 1700, o hospital tinha apenas duas enfermarias: uma para os pobres e outra para os Monges de Arrábida, quando estes adoeciam. Em 1755 com o grande terramoto, a igreja fica em ruínas, obrigando deste modo a transferir a sede da paróquia para outro local.

     Em 1878 os padres da Companhia de Jesus licitaram em hasta pública as ruínas, dando início à sua reconstrução e é rebaptizada com o nome de “Coração de Jesus”. Esta reconstrução insere-se numa tipologia de arquitectura religiosa, barroca, neo-clássica. Igreja integrada na tipologia de “Igrejas Salão”. Tipo de obra de reconstrução dos séculos XVIII/XIX. Contenção decorativa exterior, com pilastras e cunhais a toda a altura do pé-direito a acentuarem os ângulos rectos e a salientarem uma rigorosa compartimentação da fachada, com acentuação de elementos clássicos, o caso do frontão. Restos de uma gramática barroca pelo carácter dinâmico no ritmo volumétrico dos vários elementos arquitectónicos. Conteúdo arquitectónico da época, na abertura de vãos, que contempla a preocupação pela iluminação natural por motivos funcionais.

     Tipologia de fachada de palácio, em que o conjunto porta-janela mostra simultaneamente simplicidade e grandeza. Na remodelação deste edifício atende-se à necessidade de manter as suas características no seu aspecto público, sem alterar a sua morfologia. A fachada principal foi igualmente recuperada, devolvendo-lhe a singularidade da sua traça. Foi o Convento dos Carmelitas Descalços e Convento de Santa Teresa. Em 1910 sofreu um incêndio e o saque dos seus bens, após nova reconstrução, ficou aí instalada até 1983 a sede dos Bombeiros Voluntários. Em 1994 é realizada outra intervenção, faz a remodelação do edifício em geral e o restauro das fachadas, passando desde então a albergar o Centro Social de S. Francisco Xavier e a sede da Cáritas.

 

N 38° 31.442 W 008° 53.808 - Nestas coordenadas existe uma placa em mármore com uma data. O último digito é o A.

 

Convento de Jesus

     A Igreja do antigo Mosteiro de Jesus ou Convento de Jesus de Setúbal, situa-se na bela cidade de Setúbal, região de Lisboa, e é um dos grandes tesouros da região (sendo o mais notável monumento setubalense), constituindo um dos melhores marcos, primeiros exemplos (sendo anterior aos Jerónimos) e principais monumentos do estilo gótico terciário e Manuelino em Portugal, classificado como Monumento Nacional (classificação que contempla não só a igreja, como o claustro, a sala do capítulo e o templo).

     Erguido no lugar antigamente designado por Sapal de Troino, em terrenos que haviam sido doados por D. Afonso V a Álvaro Dias que os legara à confraria de Nossa Senhora Anunciada que, por sua vez, os vendera à fundadora da casa – D. Justa Rodrigues Pereira, que fora ama do príncipe que viria a reinar, entre 1495 e 1521, com o título de D. Manuel I.

     Foi fundado em 1490 por voto de Justa Rodrigues Pereira, ainda no reinado de D. João II. Este último, no ano seguinte, após visita às obras, assume o encargo das mesmas e manda ampliar consideravelmente o projecto inicial (com novos alicerces e segunda fundação), entregando a condução das obras do templo ao famoso arquitecto e mestre Diogo Boitaca em 1494 (que realiza o seu primeiro trabalho no país). A primeira cabeceira da igreja estaria concluída em 1495, aquando da morte de D. João II; o corpo foi terminado pouco tempo depois, contando já com o patrocínio de D. Manuel, que determinou serem erguidas três naves abobadadas, em vez da projectada nave única com tecto de madeira. A ocupação do convento anexo pelas Freiras Clarissas, em meados de 1496, atesta da rapidez com que a obra avançou, embora a cabeceira joanina ainda tenha sido refeita, por se considerar demasiado pequena, na primeira década de quinhentos (tornando um monumento quinhentista).

     O conjunto conventual ergue-se no que era então zona extra-muros do burgo, conforme hábito dos edifícios mendicantes; a sua fachada recebeu considerável nobilitação com a doação feita por D. Jorge de Lencastre, filho bastardo de D. João II e Mestre da Ordem de Santiago, do extenso terreno fronteiro, ainda na primeira metade do século XVI, onde mandou erguer um cruzeiro em mármore vermelho da Arrábida (originalmente situado em frente da cabeceira da igreja). O largo assim caracterizado mantém-se até hoje de forma praticamente inalterada, permitindo uma melhor leitura do edifício, apesar da densa urbanização que o envolve. A igreja apresenta alçados baixos, robustos e contrafortados, de acordo com a necessidade, surgida após a intervenção manuelina, de reforçar os panos murários de forma a suportar a abóbada de pedra. Entre dois contrafortes levanta-se o portal inscrito em gablete, voltado a Sul, e decorado com alusões ao modelo de vida conventual e à ordem franciscana, bem como, provavelmente, à própria fundadora, pela repetição da letra Y, alusão cristológica (a letra, equivalente ao J, representa o nome de Jesus) mas que remete igualmente para o nome de Justa Rodrigues. Rasgam-se ainda, na fachada principal, um janelão na nave e outro, maior e muito decorado, iluminando a capela-mor.

    O corpo da igreja liga-se ao quadrado da capela-mor, mais elevado em alçado, e coberto por uma impressionante abóbada estrelada em dois tramos; as suas elegantes nervuras curvas são talvez das primeiras usadas no país. Toda a capela tem revestimento azulejar verdes e brancos de caixilho de diversas épocas. Na nave central, a solução escolhida pelo mestre construtor para lançar a abóbada é testemunha da tardia opção que esta representou: as mísulas de suporte da mesma foram colocadas um pouco acima dos capitéis das colunas da nave, projectada para apoiar um tecto de madeira, e foram então unidas a estes por meio de finos colunelos prismáticos, sem efeito estrutural, destinados apenas a harmonizar o conjunto.

    A Igreja Gótica apresenta um interior sumptuoso, e foi o primeiro ensaio no País de uma “igreja salão”, conferindo uma unidade do espaço (uma das suas mais atraentes e singulares características, representando solução pioneira), com três naves abobadadas à mesma altura, permitindo uma iluminação homogénea do interior (igreja isótropa). A Igreja é famosa pela utilização, francamente original, de belas colunas (cantarias) formadas por três cordões torsos que adornam cada coluna, evocando o modelo e o simbolismo da coluna salomónica, ou remetendo mais directamente para o dogma da Trindade, feitas em colorida e original brecha (uma pedra típica da Serra da Arrábida), que suportam as abóbadas, enquanto estas representam a abóbada celeste. Dão uma sensação de maior altura à construção, o mesmo acontece com o altar, que, visto de perto, ganha outra monumentalidade.

     As seis colunas torsas evocam os seis dias da criação, que por pertencerem a uma ordem de clausura (freiras clarissas-franciscanas), assistiram à missa do coro-alto. O peso da abóbada e as alterações do plano inicial justificam ainda a estreiteza das naves laterais, destinadas a aumentar a dignidade do templo, e a sua cobertura com meias abóbadas de canhão, funcionando como arcobotantes que se conjugam com os contrafortes da fachada. O sistema de sólida contrafortagem repete-se no claustro quadrangular, cujo chafariz central é já seiscentista. Também no início do século XVII foram fechadas as galerias do andar superior do claustro, e abertas as janelas que hoje se vêem.

     Com um belo portal, arcos e janelas manuelinas, o tecto apresenta nervuras espiraladas que viriam a ser um dos grandes marcos do estilo Manuelino, e que aqui parecem ser dos primeiros exemplares onde foram utilizadas.

     Várias soluções inovadoras no quadro da arquitectura manuelina, como a preferência pelos arcos de volta perfeita ou de querena sobre o arco apontado e a utilização sistemática de abóbadas assentes sobre arcos abatidos e redes de nervuras, têm praticamente sua estreia no Convento de Jesus.

     Também a introdução do sistema de adintelamento, ao permitir o arranque das nervuras de mísulas isoladas nos panos murais (que torna possível a autonomização dos sistemas de cobertura face aos alçados), parece ter tido um dos seus primeiros ensaios na cabeceira da Igreja de Jesus. Saliente-se, ainda, a divulgação generalizada de certos motivos da escultura manuelina, que irão ser muito popularizados, como a “torsade” (que caracteriza as colunas das naves e os arranques da abóbada da capela-mor), e a utilização de meias esferas, que aparecem no janelão da capela-mor, nos capitéis da nave, nas arcadas do lavabo e nos capitéis da ala norte, encontrados nas escavações arqueológicas realizadas nos finais dos anos 60.

     O convento de que faz parte foi o local onde Portugal confirmou a partilha do planeta com o reino de Castela, quando ratificou o Tratado de Tordesilhas, documento que dividiu o mundo em dois a partir de 1494.

     Modificado pela adição de certos pormenores manuelinos, foi severamente danificado pelo terramoto de 1755. Fachada lateral com portal em ogiva, bastante deteriorado.

     Na capela-mor (altar-mor) de planta quadrada do século XVIII, destacam-se as 14 pinturas do seu retábulo renascentista (de 1520-1530), que agora se encontram na Galeria de Pintura Renascentista anexa à Igreja, considerado um dos mais notáveis conjuntos de arte do Renascimento em Portugal (os chamados “Primitivos de Setúbal”). Nesta galeria, existem ainda peças de ourivesaria sacra como outras preciosidades.

     Este Monumento Nacional foi adquirindo um estado elevado de degradação e tem sido nos últimos anos alvo de um grande projecto de recuperação e restauro que tem sofrido muitas alterações, cortes orçamentais e contrariedades, embora alguns trabalhos de restauro tenham tido lugar mais recentemente.

     No Convento funciona também o Museu de Setúbal que alberga diferentes núcleos como a “Casa Bocage”, “Casa do Corpo Santo / Museu do Barroco” e o “Museu Sebastião da Gama”, apresentado colecções na área da arte, história, arqueologia, numismática e arte contemporânea. Obra documentada e estilisticamente o Convento de Jesus, extinto em 1890 e hospital entre 1895 e 1959, alberga desde 1961, os principais tesouros artísticos da Cidade de Setúbal.

Fonte: Wikipédia

N 38° 31.552 W 008° 53.684 - Quantos degraus tem de subir para visitar o Convento de Jesus? (B)

 

Cruzeiro

     O Cruzeiro de Setúbal ou Cruzeiro do Largo de Jesus situa-se na freguesia de São Julião, no concelho de Setúbal, distrito de Setúbal, Portugal.

     Este Cruzeiro está localizado no Largo de Jesus, em frente à Igreja de Jesus. Todo ele é feito de um tipo de pedra que existe na Serra da Arrábida, conhecida como brecha ou mármore vermelho da Arrábida.

     A fachada da Igreja de Jesus de Setúbal recebeu considerável nobilitação com a doação feita por D. Jorge de Lencastre, filho bastardo de D. João II, Duque de Aveiro e Coimbra e Mestre da Ordem de Santiago, do extenso terreno fronteiro, ainda na primeira metade do século XVI. O largo assim caracterizado mantém-se até hoje de forma praticamente inalterada, permitindo uma melhor leitura do edifício, apesar da densa urbanização que envolve o conjunto. Neste mesmo espaço, mais tarde chamado de Largo de Jesus, mandou D. Jorge erguer um cruzeiro em mármore vermelho da Arrábida, originalmente situado em frente da cabeceira da igreja, e transferido em 1892 para uma situação central e nesse mesmo ano é colocado na sua posição definitiva, ou seja, a nascente da praça. É constituído por uma base de quatro ordens de degraus circulares sobre um soco oitavado, cada degrau sendo formado por lóbulos recortados dispostos radialmente, como pétalas de flores, num total de quarenta, sobre os quais se levanta uma coluna com base e capitel oitavados, encimada pela cruz. A forma curiosa da base, em pétalas de rosa, poderá ser interpretada como alusão à Virgem Maria, de onde nasceu Cristo, representado pela cruz com capitel coríntio.

     Segundo alguns autores, este monumento foi integrado numa Via-sacra constituída por doze cruzeiros, os restantes em mármore branco, erguidos no local onde Frei António das Chagas (século XVII) teria colocado doze cruzes de madeira, começando justamente no Largo de Jesus e seguindo até ao Bonfim. Um deles, de superior qualidade, ostentaria a inscrição “Toda esta obra da Via-Sacra se fez das esmolas dos fieis no ano de 1728”.

     O cruzeiro esteve durante algum tempo desmontado e guardado no Museu de Setúbal, nas dependências do Convento de Jesus, aguardando a requalificação do largo, e a reintegração na sua posição original, a nascente da praça.

     Foi classificado como Monumento Nacional a 23 de Junho de 1910.

Fonte: Wikipédia

N 38° 31.531 W 008° 53.686 - Quantos lados tem a base do Cruzeiro? (C)

 

Coordenadas Finais:

N 38° 31.(B)(C)(A-B)

W 008° 53.(A)(A)(C-A-2)

Additional Hints (Decrypt)

Pbqvtb qr rfgenqn [N 38° 31.(B)(C)(A-B) W 008° 53.(A)(A)(C-A-2)] Abezny rapbagene crffbnf, fr iverz zhvgnf erfcrvgrz n qbe qrynf.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)