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Cabeço de Montachique tem forte das Linhas Torres Traditional Geocache

Hidden : 9/13/2010
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Cabeço de Montachique tem Forte das Linhas de Torres


English description available below
 
O “Reduto de Montachique”

Ainda no século XIX, Cabeço de Montachique adquiriu importância, quando se assumiu como um dos pontos importantes das Linhas de Torres, aquando do período das Invasões Francesas, em Portugal. Em 1808, durante o mês de Agosto, e na sequência da tomada dos Altos da Columbeira pelos ingleses, o veterano General Delaborde (do exército francês), perante a enorme desvantagem numérica, e sempre esperando a chegada de reforços, é obrigado a recuar em direcção a Lisboa. De início, e protegida por cargas controladas dos esquadrões de dragões a cavalo, a retirada da divisão Delaborde torna-se caótica na passagem pela Zambujeira dos Carros, perdendo-se boa parte da artilharia e bagagem. O general francês, já no Cabeço de Montachique, perto de Loures, recebe ordens de Junot, para se juntar à força principal francesa em Torres Vedras. Ainda neste contexto, Cabeço de Montachique foi o quartel-general do 5.º Distrito, e também ponto de encontro das tropas, quando no início de 1810 recolheram às Linhas por ordem de Lord Wellington.

O “Reduto de Montachique”, que à data encontrava-se incluído na 2.ª linha do sistema defensivo, articulava-se com outras posições militares próximas, situadas na serra de Ribas (GCMK6J) e dos Picotinhos. O objectivo primordial, desta estrutura da arquitectura militar portuguesa, era o de controlar o acesso da estrada de Mafra, defendendo a estrada de Lousa e o desfiladeiro do Freixial.
 
Todo este sistema apoiava-se numa rede viária hierarquizada, onde a comunicação era efectuada por uma sinalética implementada pela Marinha Portuguesa. No concelho de Loures, existiam dois “postos de sinais”; um em Montachique e outro no monte de Serves (GC1JPFG).

Este “Reduto” define-se pela sua planta poligonal, sendo circundado por um fosso seco, escavado na rocha. É possível observar vestígios de alvenaria no reparo e na entrada. Esta obra militar tinha capacidade para 150 soldados e duas peças de artilharia de calibre 12.
 

As Linhas de Torres em Loures

O conjunto patrimonial, composto por mais de uma centena de obras militares, designado como Linhas de Defesa de Lisboa, ou também como Linhas de Torres Vedras, tinha como objectivo defender a capital. A estratégia delineada para a defesa da cidade de Lisboa deveria considerar várias frentes: a protecção da costa Atlântica e do estuário do rio Tejo; acautelar as principais vias de comunicação de acesso à capital.

Existem no concelho de Loures vários exemplares deste sistema militar defensivo, deste os Fortins de pequena dimensão, redutos, baterias, escarpamentos e troços de estradas militares. Do total das dezoito fortificações, duas delas pertencem à 1.ª Linha e as restantes à 2.ª, procurando estas defender o possível avanço sobre a capital, usando as vias que cruzavam os desfiladeiros de Bucelas, Freixial e Montachique.

Ao nível da arquitectura militar, estamos perante um conjunto que aplica, ao sistema da fortificação moderna abaluartada, o conceito de linha, fortemente arraigada à topografia da região. Adaptando o conceito de fortificação abaluartada, Fortes e Redutos apresentam, de forma geral, planta poligonal, sendo circundados por fosso seco, na sua totalidade, ou nos locais de maior facilidade de acesso.

As técnicas construtivas variam de acordo com o local onde se inserem. Assim, alguns deles apresentam um aparelho em pedra, outros associam à pedra a terra, outros ainda são escavados na rocha, especialmente onde esta é mais branda, caso do saibro.

Independentemente de cada Forte ou Reduto possuir as suas particularidades, teoricamente todos seguiam um esquema. Em perfil, uma praça abaluartada poderá ser composta pelos seguintes elementos, do interior para o exterior: a esplanada, o reparo (escarpa interior, terrapleno, banqueta, parapeito, que pode ter ou não o cordão), o fosso (berma, escarpa, cuneta, contra-escarpa), o caminho coberto, a banqueta, a paliçada e a esplanada exterior.


Mais info aqui: +info


The cache is placed inside a beautiful and peaceful park, where you can find, besides all the different fauna and flora, a fortress that was part of the Linhas de Torres (Torres Lines), the defensive barrier of Lisbon, built as a protection against the French invasions.

In the beginning of the 19th century, Napoleon entered in conflict with England and invaded several European countries, trying to impose a continental blockade with which he intended to isolate and paralyze the enemy. Portugal, an old ally of England, defied the siege. In consequence, the French troops invaded Portugal and the royal family left for Brazil, advised by the English officer Wellington, who was to govern Portugal temporarily.

After the withdrawal of Napoleon's troops, the English, fearing that the French wouldn't keep their word (which they had done twice...), ordered the building of an efficient system of field blockhouses: the Torres Lines. It was a triple belt of 152 masonry redoubts that strengthened the land's natural obstacles, forming a barrier delimited by the river Tagus and the Atlantic Ocean

There is a strict timetable to visit the cache:
Summer: 8h30 - 20h00
Winter: 8h30 - 17h00
Parque Municipal
do Cabeço de Montachique
 

O Parque Municipal do Cabeço de Montachique, de 32 hectares, rico em fauna e flora, convida ao contacto com a natureza, desfrutando de uma bela paisagem e de ar puro, à actividade desportiva ou ao simples convívio.

O eucaliptal, de características únicas, é constituído por árvores altíssimas de rara beleza, onde o silêncio, a frescura, a luz e a sombra encantam o visitante. Medronheiros, castanheiros, carvalhos, pinheiros, sobreiros, espécies arbustivas como a aroeira, a esteva, o sargaço, a trepadeira e a urze, e ainda cogumelos, musgos e líquenes fazem parte da riqueza biológica da floresta do Parque  Municipal do Cabeço de Montachique.

Uma lagoa e algumas nascentes, entre elas uma das mais remotas do Trancão, completam este belo quadro.

O Parque é o habitat de diversas espécies de aves. Foram identificadas neste lugar, por exemplo, a carriça, o gaio, a perdiz, o tentilhão e o mocho-galego.

Entre os anfíbios, podemos encontrar a rã-verde, o sapo, a salamandra-de-costas-salientes e o tritão-de-ventre-laranja. Répteis como a cobra-rateira, o cágado, a lagartixa-do-mato e o sardão e mamíferos como o coelho bravo, a doninha e o texugo fazem deste Parque o seu habitat.

Outros elementos contam histórias deste lugar – uma pequena mina, um forno de cal e o já referido forte (reduto) das Linhas de Torres.

O forno de cal era, em tempos, um sinal do nível industrial de uma comunidade. A cal  era aqui obtida cozendo o calcário a uma temperatura de cerca de 700ºC. A rocha calcária, submetida a um aquecimento no forno de cal, transformava-se, assim, em cal viva; este produto final era misturado com água tornando-se em cal apagada, e era usado para caiação; ou misturado com areia e convertido em argamassa.
 
 
É também no Parque de Montachique que já há uns anos se realiza a famosa GeoChurrascada, um evento anual que reúne milhares... diria mesmo: centenas de geocachers de todo o país.
 

 
Horário
Horários / Timetable
 
Verão / Summer: 8h30 - 20h00
Horário em contexto COVID-19
10h00 > 12h30 | 14h30 > 19h00


Inverno / Winter: 8h30 - 17h00

Additional Hints (No hints available.)