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Torre do Bugio Traditional Geocache

Hidden : 8/25/2010
Difficulty:
3.5 out of 5
Terrain:
5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

The fort of São Lourenço do Bugio (also known as the Bugio Tower or the São Lourenço da Cabeça Seca Fort) is located on a sand bank in the middle of the Tagus River. Built to create a crossfire with the São Julião da Barra fort, the tower was of high strategic importance in the 16th Century. It is known that the Bugio lighthouse was already in place as early as 1693, using olive oil as fuel for its beacon.


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O Forte de São Lourenço do Bugio, também conhecido como Forte de São Lourenço da Cabeça Seca ou simplesmente Torre do Bugio, localiza-se a meio das águas da foz do rio Tejo. O local onde se ergue é um banco de areia formado pelo assoreamento da foz do rio, fruto da dinâmica da confluência de suas águas com as do oceano Atlântico, ao ritmo das marés. Sendo o único da região com a superfície acima da linha de marés durante todo o ano, ficou-lhe a toponímia de cabeço ou cabeça seca. A toponímia bugio pode ser atribuída, entre outras versões, ao francês bougie (vela), devido à semelhança da sua estrutura circular e da primitiva torre encimada por farol, com uma vela acesa sobre o seu castiçal.

Tudo começou com a ideia de uma fortificação para a barra do rio Tejo, com a função de protecção do acesso marítimo à cidade de Lisboa, que foi primeiramente apresentada no reinado de D. Sebastião (1568-78) pelo arquitecto Francisco de Holanda, na obra Da fábrica que falece a cidade de Lisboa (Lisboa, 1571), indicando para essa finalidade o areal da Cabeça Seca. O soberano acatou essa sugestão, encarregando, em 1578, D. Manuel de Almada de erguer essa estrutura, com a função estratégica de cruzar fogos com a primitiva Torre de São Gião. Diante da crise sucessória que se instalou com a morte do soberano na batalha de Alcácer-Quibir e diante da possibilidade de uma invasão de Portugal pelas tropas de D. Filipe II de Espanha, foi montada neste local uma fortificação em madeira com algumas peças de artilharia, que viria a render-se à Armada Castelhana, sendo depois desarmada e destruindo-se com o tempo, por não ter sido contemplada nos planos filipinos de fortificação do Porto de Lisboa.

Foi em Dezembro 1586 que Filipe I contratou o engenheiro militar e arquitecto italiano Frei Vicêncio Casale para que fizesse um estudo para melhorar o sistema defensivo da barra de Lisboa , então sob ameaça de corsários ingleses e holandeses. No final de Janeiro de 1590 o arquitecto apresentava a Filipe II o projecto, que contemplava as obras de engenharia necessárias à implantação da fortaleza no ilhéu de areia fronteiro a São Julião da Barra e apresentava ao rei duas planimetrias distintas, uma estrelada, outra circular. Esta última foi a escolhida, por apresentar maior solidez face ao impacto do mar e maior facilidade de mobilização da artilharia. As obras das fundações iniciavam-se ainda nesse ano, mas o processo de edificação dos alicerces acabaria por se tornar demasiado moroso, e a morte de Frei Vicêncio Casale em 1593 viria atrasar a continuidade da obra. No espaço de um ano foram nomeados dois responsáveis para a direcção das obras, e somente em 1601 era finalizada a colocação da pedra das bases. Seguiu-se-lhe na direcção das obras Leonardo Turriano, também italiano, e que introduziu algumas alterações ao plano de Casale.

Quando da Restauração da Independência, ainda em obras mas já guarnecida e artilhada, o Governador espanhol rendeu-se às forças do Duque de Bragança (2 de dezembro de 1640). Assumindo o trono como D. João IV (1640-56), por Decreto Real este soberano determinou que as obras fossem concluídas e que um engenheiro português assumisse os trabalhos (1643), conforme placa epigráfica de bronze primitivamente sobre o portão do forte (hoje no pólo museológico da Direcção de Faróis, em Paço de Arcos) que reza:

O muito alto e muito poderoso rei de Portugal D. João IV, de gloriosa memória, mandou fazer esta fortaleza à ordem do conde de Cantanhede, D. António Luís de Menezes, dos seus Conselhos de Estado e [de] Guerra, Veador da Fazenda e Governador das Armas [da Praça] de Cascais, que [a] começou no ano de 1643.
Iniciou-se assim uma nova etapa construtiva, sob a superintendência do conde de Cantanhede (1596-1675), tendo como encarregado o frei João Torriani, coadjuvado por Mateus do Couto, até serem dadas como concluídas em 1657. No final do século XVII, um Decreto estipulou que esta fortificação passaria a ter comando separado do Forte de São Julião da Barra, ao qual se subordinava (1675).

Isolado no meio do Estuário do Rio Tejo, sem qualquer referência que permita ao observador avaliar, por comparação, as suas dimensões, o forte parece imensurável. A sua base circular tem 62 metros de diâmetro por 6 de altura e o forte, também circular, tem 33 por 7. Numa planta datada de 1693 existia já uma torre com uma estrutura faroleira, e em 1751, uma inspecção ao farol indicava que este funcionava a azeite, de Outubro a Março e se encontrava em razoáveis condições. Esta torre viria a ser destruída pelo terramoto de 1755.

O farol moderno da Fortaleza de S. Lourenço foi um dos seis que o Alvará Pombalino com força de Lei, de 1758, manda edificar, tendo entrado em funcionamento em 1775. Instalado numa torre de pedra com 16 metros de altura por 3 de diâmetro, não se sabe qual era o seu equipamento inicial, no entanto, uma planta de 1798 permite identificar uma árvore de candeeiros de Argand. Este equipamento seria substituído por outros semelhantes, até que em 1829 foi instalado um aparelho rotativo de 16 candeeiros, activado por um mecanismo de relojoaria.



Quando da eclosão da Guerra Peninsular, o forte foi ocupado pelas tropas napoleônicas (1807) e, posteriormente, durante as Guerras Liberais, foi alvo do fogo da artilharia da esquadra francesa que, sob o comando do almirante Roussin, forçou a barra do Tejo (1831). Datam desta fase alguns projectos de alterações que não chegaram a ser implementados. Ao final do século XIX foi classificada como Praça de Guerra de 2ª Classe, ocasião em que se encontrava artilhada com 18 peças de bronze e 2 obuses (1880).

Em 1896 foi montado um aparelho óptico dióptrico de 3ª ordem, rotativo, com candeeiro a petróleo de 3 torcidas, produzindo luz branca fixa, variada com clarões vermelhos. Ao alvorecer do século XX, entre 1902 e 1903 o capitão de engenheiros Augusto Vieira da Silva, procedeu-lhe reformas na cisterna e iniciou a construção de estruturas para acesso de carga que não chegaram a ser concluídas. Encontrava-se guarnecida por artilheiros ainda em 1911. O farol esteve apagado durante a 1ª grande guerra e em 1923 o aparelho óptico seria substituído por um de 3ª ordem, grande modelo.

Nas décadas de 1930 e de 1940 foram precedidos trabalhos de dragagem no seu entorno. Em 1933, o farol passou a queimar gás a luz passou a ser fixa, com relâmpagos verdes e dois anos depois instalou-se um sinal sonoro. Ao término da II Guerra Mundial, sem valor defensivo, foi o forte entregue pelo Ministério da Guerra à Direcção dos Serviços de Faróis do Ministério da Marinha (1945), quando se iniciaria uma nova etapa de sua história, marcada pela sua declaração como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 41.191 de 18 de Julho de 1957.

Em 1946, o farol passou a utilizar a incandescência do vapor de petróleo como fonte luminosa, sendo electrificado em 1959 com a montagem de grupos electrogéneos, passando a funcionar com lâmpada eléctrica. A sua automatização ocorreu no ano de 1981, com a instalação de um pedestal rotativo com ópticas seladas, de um detector de nevoeiro e um sistema de monitorização a partir da Central de Paço de Arcos, tendo sido desguarnecido de faroleiros no ano seguinte. Em 1994 foi instalada uma lanterna omnidireccional de 300 mm de luz eclipsada, e um novo sinal sonoro, passando a funcionar com energia solar.



Em virtude da sua posição, o forte de S. Lourenço tem sofrido ao longo dos anos, vários danos provocados pelo mar. Segundo documentos existentes, assim aconteceu em 1788, 1804, 1807 e 1818, tendo por isso sido objecto de várias obras de reparação e consolidação. As últimas grandes intervenções ocorreram em 1952, 1981 e designadamente em 2000 quando toda a estrutura esteve em risco de desabar. Pela forma isolada como se encontra no mar, balizando a mais frequentada das nossas barras, dando acesso ao mais importante porto do País, e ainda pela qualidade arquitectónica da fortaleza, o Bugio constituiu sempre um pólo de grande atracção.



Altura 14 m

Altitude 28 m

Alcance Luminoso 15 milhas náuticas

Caract: Luz Flash Green 5s

Óptica – Omnidireccional 300 .





Agradecimentos especiais: Bruno e João Martinho, Luís Ladeira, Micas, D. Lucelinda, Pedro Carapeto e ao meu Pai, José Gonçalves.





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Additional Hints (Decrypt)

cbe pvzn qnf ebpunf ahz crdhrab ohenpb/ bire gur ebpxf ba n fznyy ubyr!!!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)