Castelo de Alfeizerão
O que resta do castelo de Alfeizerão não foi ainda objecto de um
estudo monográfico rigoroso, devidamente acompanhado pelo
contributo arqueológico.
A relevância estratégica da localidade no nascente reino de
Portugal, em expansão para Sul perto dos meados do século XII,
certamente determinou um fenómeno de militarização da zona, que
constituía um dos escassos portos de abrigo da revolta costa
atlântica a Norte de Lisboa. Com efeito, a cerca de 3 Km situa-se a
localidade de São Martinho do Porto e o castelo é o principal ponto
defensivo entre Peniche e a Nazaré, dispondo, aparentemente, de um
pequeno porto de abrigo.
O castelo implantou-se numa colina dominante sobre a costa e uma
extensão de terra interior, a cerca de 45 metros de altitude.
Apesar da destruição maciça da estrutura, resta parte de um pano de
muralha, composto por aparelho isódomo, que ligava dois torreões
semicirculares, de volumetria original desconhecida.
Muralha e torreões
Aparentemente, o recinto seria de planta quadrangular, defendido
por oito torreões e integrava torre de menagem isolada no pátio,
ligeiramente descentrada para o lado nascente (voltado a
terra).
Escasseiam as referências à vida do castelo durante a Baixa
Idade Média, mas o seu declínio está relativamente documentado,
acompanhando o progressivo assoreamento do porto.
No século XVI, este entreposto marítimo tinha ainda a capacidade
para albergar 80 navios de grande porte, mas os séculos seguintes
foram marcados por uma progressiva decadência.
Em 1755, o terramoto destruiu parte da fortaleza, que não voltou
a ser reconstruída, sintoma evidente da perda de importância do
local em termos militares.
O castelo e seus domínios permaneceram na posse da Abadia de
Alcobaça até à extinção das Ordens Religiosa por D. Maria II em
1834, quando passaram para a posse da Fazenda Nacional.
Em meados do século XX, o que dele restava estava na posse de
privados. Em 1973 foi formulada uma proposta de limpeza e
consolidação das ruínas, com a prospecção arqueológica do local,
classificado como Imóvel de Interesse Público por Despacho de 9 de
Dezembro de 1974. Desde então os trabalhos não tiveram lugar, e
assim, ano após ano, o estado de conservação do local tem piorado -
sendo pouco visível o que resta.
Fontes: Wikipédia,
a enciclopédia livre;
IGESPAR
A Cache
A cache contém logbook e lápis.
Existe uma informação nesta cache que vos pode vir a ser útil.
Guardem-na!
O Castelo está em Ruínas!! Quando encontrarem a cache o que
resta do Castelo estará nas vossas costas.
Happy Hunting !!!!
Isa & Marco