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Outeiro Seco, Tradição e Modernidade
As origens de Outeiro Seco remontam a tempos imemoriais, cuja investigação recente demonstra a ocupação pela civilização Celta – capela de Santa Ana, junto ao Castro do mesmo nome. Mas a ocupação romana foi dominante e a cidade estendia-se até este lugar, também documentado por diversos vestígios de habitações, exploração de ouro e os lagares cavados na rocha. Cinco séculos depois esta localidade teve uma enorme dinamismo na região a avaliar pela necrópole existente no cimo da povoação, onde sepulturas cavadas na rocha são prova evidente. E a história desta terra continua, com maior ou menor ocupação e de facto a igreja Românica de Nossa Senhora de Azinheira, séc. XIII, constitui o expoente máximo no nosso património, sendo considerado o maior monumento, neste estilo, do Norte de Portugal. A sua visita torna-se obrigatório pelos diversos motivos de interesse, quer exteriores quer interiores (pia baptismal e frescos). Mais tarde já no século XVII Outeiro Seco foi uma localidade de grande desenvolvimento, pelo património histórico/cultural e pelas habitações que ainda hoje perduram. Cruzes e cruzeiros, igrejas e capelas e casas senhoriais abundam por esta localidade. Mas a casa maior é o Solar dos Montalvões, hoje em ruínas, mas que mantém a nobreza da fachada e merece ser admirada.
Falemos um pouco dos tempos actuais. Outeiro Seco dista de cidade de Chaves uns 3 Km, mas está unida por uma avenida, do Tâmega, e por isso privilegiada nas suas relações. E efectivamente desde que foi construída a Escola Técnico, em 1960, que quase todos os jovens tiveram acesso ao ensino e por isso foram instruídos e cultivaram o gosto pelo ensino de tal forma que o nível de escolarização é elevado. Essa relação foi acrescida pelo facto de dezenas de leiteiras, com os seus burros carregados de leite, em cântaros, serviu a cidade desse preciso líquido. Esta relação permitiu um grau de empregabilidade, de tal forma que hoje praticamente o desemprego não existe. Por tudo isto esta localidade pretende conciliar a Tradição com a Modernidade possuindo um equipamento de Ensino Superior, uma zona empresarial, plataforma logística e mercado abastecedor.
Em suma: Outeiro Seco tem passado que quer preservar e dar a conhecer, um presente com qualidade de vida e um futuro promissor.
Conhecemos alguns dos seus monumentos mais emblemáticos:
Igreja Românica de Nossa Senhora de Azinheira: situa-se à entrada da povoação, quem vem de Chaves, visível da rua do mesmo nome. Como já se referiu o seu exterior é belíssimo pode-se observar a porta principal, as figuras em pedra a fresta da capela mor e sepulturas no passeio. No interior os frescos são motivos de grande admiração. Para entrar na igreja terá de recorrer à mulher das chaves que mora junto à Escola primária, 100 metros acima.
Capela de Santa Ana: quem visitar a Igreja Românica, olhando para poente descobre facilmente esta pequena, mas bonita capela, recentemente recuperada. Nela se pode descobrir o maior achado da região. Um altar pagão (de origem Celta) está bem visível na parede do fundo. O livro “No Outeiro das lembranças”, a apresentar dia 20 de Agosto de 2010, tem um artigo que demonstra esta tese.
Capela de Nossa Senhora do Rosário: Bonita capela mesmo no centro da aldeia, junto à ponte principal, no largo do mesmo nome, tem um altar em degradação mas possui uma imagem rara - a senhora do Ó, com um menino ao colo a encobrir a gravidez. Guarda esta capela uma ara circense, Romana, que serviu de troféu de lutas de gladiadores, mas que é conservada pela população como protector de trovoada pela história que se conta e está transcrita na revista editada pela Casa de Cultura.
A igreja Matriz de S. Miguel, situada na mesma rua central, dista 100 metros a Norte. Faça uma breve paragem e viste o local de culto dos habitantes desta terra.
Daí avista o Solar dos Montalvões e o cruzeiro que está mesmo em frente. Veja esta construção só pelo exterior nomeadamente a sua fachada principal que antigamente o caminho que seguia para as terras vizinhas passava por aí. Também a revista Outeiro Seco, passado e presente faz uma descrição bem elucidativa.
Siga caminho e passe pela sede da Casa de Cultura, uma organização que desenvolve projectos que animam a população e possui uma banda filarmónica, e a Junta de Freguesia que outrora fora escola das meninas. Já no cimo da rua depara com uma bonita Capela em honra á senhora da Portela. Deve estar fechada, mas do que poderia ver destaca-se uma sepultura de um dos proprietários do Solar, e uma bonita imagem com uma fita amarela que fora oferecido pelos rapazes que foram à guerra.
A via sacra, uma das mais imponentes da região, já começou com o 1º passo na capela da Srª do Rosário, junto à ponte. Daí já irá no 5º passo até chegar ao calvário que se situa mesmo no cimo da rua: o Sr dos Desamparados. Passou antes pelas 3 cruzes em frente à Escola Superior de Enfermagem. Este monumento foi transferido de outro local, pela população e ai perdura para que os fiéis, a grande maioria da população, pelo menos uma vez no ano, Sexta-feira Santa lhe faça uma romagem. Mesmo incompleto merece a sua admiração.
Terão de percorrer as seguintes etapas para encontrar a Cache:
Etapa I - N41º46.935 W007º26.840
Quantas colunas ladeiam as escadas?
A=______
Etapa II - N41º46.(1000/A + 70) W007º26.(931-A)
Quantos "sinos" estão por cima da pedra de armas que se encontra em cima da porta da fachada principal?
B=_______
Etapa III - N41º46.[(B/3)*222] W007º26.(959+B)
Quantos quadrados tem a grade da janela da porta por debaixo do sino?
C=______
Etapa IV - N41º46.(C+39) W007º27.(C-41)
Quantas cruzes tem o telhado?
D=______
Etapa V - N41º46.(D*30+25) W007º27.(D*50+50)
A cache encontra-se, aproximadamente, a 30 metros da porta principal da Capela.
Additional Hints
(No hints available.)