Quinta da Memória
A Quinta da Memória, também conhecida por Casa
do Arcebispo, é um dos monumentos arquitectónicos cujo estado e
função actuais definem toda a linha orientadora do executivo para a
requalificação/reabilitação e dotação de qualidade de vida para o
concelho de Odivelas.
Esta quinta, cujas referências históricas
permitem-nos viajar até aos séculos XVII e XVIII está intimamente
ligada a um homem, D. Rodrigo de Moura Teles, figura notável da
Igreja Católica neste período e que desempenhou vários cargos, dos
quais se destacam ter sido membro do Conselho de Estado dos reis D.
Pedro II e D. João V, tal como foi Arcebispo de Braga. A sua
presença ainda é bem visível neste edifício, quer seja no brasão
que encima o portão da entrada principal, representativo das armas
que o identificavam e que resistiu aos tempos até aos dias de hoje,
quer seja pela traça da construção representada nas janelas
setecentistas que ainda hoje são uma evidência da Quinta da
Memória.
Antes.
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Depois.
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Hoje em dia a Quinta da Memória que deve o seu
nome à proximidade física do Memorial de Odivelas recuperou a sua
dignidade, após muitos anos de abandono. Aliás os registos
históricos pouco revelam sobre quem ocupou esta construção da
arquitectura solarenga do proto-barroco português e a propriedade
que em tempos se estendia por Odivelas, está hoje reduzida devido à
pressão urbanística que caracterizou este território no século
XX.
Com a instalação dos Paços do Concelho neste
edifício, a Câmara de Odivelas reabilitou um espaço degradado e
dotou-o de novas funções, devolvendo a Quinta da Memória a todos os
habitantes do Concelho. Hoje em dia é um espaço público - o
primeiro de um projecto de reabilitação global do núcleo histórico
de Odivelas - e é nele que está instalado o Gabinete da
Presidência, tal como a Assembleia Municipal, o Salão Nobre, um
auditório, sala de exposições e é aqui que se faz, de igual modo, o
atendimento de Relações Públicas.
Antes.
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