Historia
deCoimbra
Embora não
existam muitas informações acerca da primitiva ocupação humana de
seu sítio, à época da Invasão romana da
Península Ibérica era uma povoação expressiva, denominada
Aeminium. Com o advento do
cristianismo, essa importância aumentou, vindo a tornar-se sede de
Diocese, em lugar da antiga Conímbriga, de onde derivou a sua
moderna designação. Ocupada pelos Muçulmanos a partir de 713, manteve-se como um
próspero centro comercial entre a região Norte, cristã, e a Sul,
islâmica. À semelhança de outros centros na península, no período,
deve ter recebido os primeiros muros, tendo a recente pesquisa
arqueológica já identificado testemunhos expressivos sobre essa
ocupação.
O castelo
medieval
À época da
Reconquista da península, Coimbra voltou, em 878, ao domínio
cristão, para ser de novo submetida ao domínio Muçulmano,
conquistada em 987 pelo califa Almançor. Foi reconquistada pelas
forças de Fernando Magno (1064),
transformando-se em sede de condado governado pelo conde Sesnando
Davides, a quem se atribui a sua primitiva defesa.
No século
seguinte, a povoação e seu castelo integraram os domínios do
Condado Portucalense, aqui tendo residido o conde D. Henrique e sua
esposa D. Teresa, e aqui tendo nascido D. Afonso Henriques, que a
transformou na sede do condado, substituindo Guimarães. Aqui
resistiu a condessa, com as forças locais, ao ataque muçulmano de
1117. Com o advento da nacionalidade, Coimbra tornou-se a primeira
capital portuguesa, condição que conservou até 1255, quando a
perdeu para Lisboa. Com relação ao Castelo de Coimbra e à
cerca da vila, é atribuído aos monarcas D. Afonso Henriques
(1112-1185) e D. Sancho I (1185-1211), a responsabilidade pela
ampliação e reforço destas defesas. O primeiro, pela Torre de Menagem, e o segundo pela chamada
Torre de Hércules (1189). O rei D. Fernando (1367-1383)
também teria disposto do mesmo modo.
O castelo e
as defesas da vila mantiveram-se relativamente bem conservadas até
ao século XVI, quando começou a se fazer sentir a pressão do
crescimento urbano sobre a cerca exterior.
Deste modo, o
velho castelo medieval tomou parte em nova questão de sucessão
dinástica, desta vez apoiando o Prior do Crato, resistindo sem
sucesso às tropas castelhanas sob o comando de Sancho d'Ávila.
Do consulado pombalino aos
nossos dias
Conhece-se a
planta do castelo à época
pombalina, que permite avaliar que o progresso urbano já
cobrava o seu tributo à época, sob a forma de diversas edificações
adossadas aos seus muros. De acordo com uma carta do académico
Manuel da Silva Real à Academia Real da História (5
de Abril de 1723), era de se lamentar o esburacamento das
paredes e do solo da torre quinária, também chamada de Torre de
Hércules, praticado por pesquisadores de tesouros, que uma
tradição local à época afirmava terem ali sido deixados pelo herói
mitológico da Grécia Antiga. Era alcaide-mor do Castelo, à época, o
duque de Aveiro. Ao final do século XVIII, o castelo encontrava-se
sem função e quase que totalmente em ruínas. Desse modo,
projetou-se arrasá-lo para erguer, em seu lugar, um Observatório
Astronômico para a Universidade de Coimbra (1772), trabalhos de
demolição iniciados em 29 de Março
de 1773. As obras do observatório iniciaram-se no mês de Abril do
mesmo ano, sendo suspensas, entretanto, em Setembro de 1775, quando
pouco mais do que os alicerces do edifício haviam sido erguidos.
Por razões não completamente esclarecidas, um novo observatório, de
menores dimensões, foi erguido no pátio da Universidade e
inaugurado em 1799.
No contexto
da Guerra Peninsular, a cidade, sem condição de defesa, antiga ou
moderna, foi ocupada pelas tropas francesas, inicialmente sob o
comando de Jean-Andoche Junot, e posteriormente, sob o de
André Massena.
No século XX
subsistiam o chamado Arco da Almedina e poucos vestígios das
muralhas medievais de Coimbra. O conjunto foi classificado como
Monumento Nacional por Decreto
publicado em 23 de Junho de
1910.
Os trabalhos
de prospecção arqueológica recentemente iniciados no Pátio da
Universidade de Coimbra, visam, sendo ampliados, responder as
indagações maiores acerca das primitivas plantas defensivas, quer
do período romano, quer do muçulmano, quer do medieval.
Conhecemos
parcialmente o castelo medieval pelas plantas pombalinas que
chegaram até nós. Elas mostram uma estrutura de planta quadrangular
irregular, no estilo românico,
quando subsistia ainda a torre de menagem, de planta quadrada. A
cidade medieval dividia-se entre a chamada Cidade Alta (ou
Almedina), ocupada pelo clero e pela nobreza (e, a partir do século
XVI, os estudantes da Universidade), e a Cidade Baixa, onde
se concentrava o comércio e o artesanato.
O perímetro
amuralhado medieval, com planta aproximadamente oval, que
presumimos bastante extenso, embora não tenhamos ciência do seu
traçado preciso, compreendia ambos os núcleos. Em seu ponto mais
baixo, às margens do Mondego, era defendido pela Torre de
Belcouce.
Entre as
torres que se conservaram, destaca-se a chamada Torre da
Almedina, à atual rua Ferreira Borges. Nela se rasga a Porta
da Almedina, originalmente guardada por dois cubelos, que
posteriormente foram ligados por um arco de ferradura, modificado ao longo dos
séculos até à atual conformação em arco de volta perfeita. Sob o
reinado de D. Manuel I ou de seu sucessor, D. João III, esta torre
foi adaptada para Casa da Câmara, datando desta época o
baixo-relevo da Virgem com o
Menino, de autoria do escultor João Ruão,
no interior do arco. Ao final do século XIX, a torre serviu ainda
como Escola Livre das Artes do Desenho, sob a direção do
Prof. António Augusto Gonçalves, e, no
século XX, como Arquivo Histórico Municipal.
Por fim, da
cerca medieval, subsiste ainda uma pequena porta em arco de
ferradura, junto ao Museu Nacional de Machado de Castro, a
chamada Torre do Anto e a Torre da Contenda..
Os Quatro locais da cache
Torre do Anto ou Torre do Prior do Ameal
Torre de origem medieval integrada na antiga cerca de Coimbra. Foi
transformada em habitação nos finais do século XIX, tendo nela
residido, quando estudante, o poeta que a "baptizou" e garantiu a
sua imortalidade, António Nobre. De planta quadrangular,
apresenta-se como um paralelepípedo com 4 pisos ligados por uma
estreita escada em caracol, sendo a sua cobertura um telhado de 4
águas. A cantaria exterior mantêm-se quase intacta. A porta de
entrada e as janelas das fachadas ostentam verga em arco
quebrado.
Torre da Contenda ou Paço de Sub Ripas
A Casa de
Sub-ripas ou Sub-ribas, construída, como o nome indica, na vertente
escarpada de uma ribeira, sobre a riba, é o resultado de
sucessivas remodelações quinhentistas impostas a alguns casebres
pertencentes ao Lic.º João Vaz, hoje conhecidos pela Casa de Cima
ou do Arco, aos quais este proprietário acrescentou uma torre
fernandina integrada na muralha medieval de Coimbra, recebida por
doação de um tanoeiro de nome Bastião Gonçalves, que a trazia
aforrada à Câmara da cidade, por sua vez chamada de Casa de Baixo
ou Casa da Torre. O negócio fez-se em Julho de 1514, e as obras
terão avançado nesse ano ou no ano seguinte (DIAS, Pedro, 2002, p.
83), após a construção de um arco transversal que fazia, no piso
superior, a ligação entre os dois imóveis, atravessando a íngreme
Rua de Sub-Ripas. Os dois corpos assim definidos formam o essencial
da nova construção, que aproveitou parte dos pisos e paredes já
existentes, daí resultando plantas, alçados e organização interior
muito irregulares e de feição medieval algo anacrónica, embora
constituindo um exemplo típico de construção civil quinhentista. A
partir do século XV assistiu-se à progressiva privatização das
antigas estruturas defensivas das muralhas, tal como sucederia com
a vizinha Torre de Anto, um dos mais importantes vestígios da cerca
medieval da cidade, também adaptada a residência através de
alterações que incluíam a construção de novos pisos e o rasgamento
de vãos. Os portais e janelas destinavam-se por um lado a melhor
iluminar as zonas residenciais, mas configuravam também elementos
decorativos valiosos para a exibição do estatuto dos proprietários
e para o aggiornamento das próprias construções. Em
Sub-ripas destacam-se os vãos manuelinos, exibindo a habitual
multiplicidade de tipologias: arcos quebrados, redondos,
polilobados e conopiais, singelas vergas recortadas, decoração
constituída por florões e outros elementos naturalistas
tardo-góticos, numa adaptação dos repertórios eruditos então em
voga. Este desejo de actualização estética revela-se com mais
ênfase na posterior reedificação das casas de Cima, ou do Arco, em
1542-1547, obras já plenamente renascentistas, realizadas na mesma
ambiência que via a cidade de Coimbra cobrir-se de obras como a da
Porta Especiosa da Sé Velha, executada na década de trinta do
século XVI, ou o Jardim e Claustro da Manga. Uma e outra são, de
resto, obras de João de Ruão, a quem se devem igualmente atribuir
os baixos-relevos das paredes exteriores da Casa de Cima, situada
nas imediações da oficina deste artista de origem francesa (DIAS,
Pedro, 2002, p. 83). A maior parte dos relevos consta de uma série
de medalhões marmóreos, com bustos alegóricos, constituindo um
programa humanista e de estética classicizante que compõe, em
conjunto com a casa tardo-gótica da Torre, um perfeito exemplo do
ecletismo na arquitectura portuguesa da primeira metade de
Quinhentos. Nesta conjugação de linguagens e de ritmos destaca-se o
portal da fachada principal, vão de verga recta e dimensões
modestas, cujo grande impacto é conferido pela imponente moldura
decorativa, de ombreiras redondas, com colunas torsas onde correm
boleados, e uma arquivolta esculpida com grossos aros de corrente,
envolvida por uma torsade semelhante a um possante calabre
de pedra, ambos rematados ao centro pela aposição de uma pedra de
armas, hoje incompleta, com as chagas de Cristo. Sobre o portal
ergue-se um grande arco redondo, composto por duas voltas de
decoração geométrica de inspiração românica, a enquadrar uma cruz
de troncos podados. Remata o arco um lançamento conopial terminando
em florão. Este portal, ainda que arcaizante em relação ao corpo
fronteiro, é revelador da ousadia e originalidade que pode atingir
uma obra de encomenda particular e carácter civil, de inegável
impacto estético e urbanístico
Torre de Almedina
Porta da Almedina, localizada
na Rua Ferreira Borges e originalmente defronte do leito do
Mondego. Compõe-se de um grande arco, incialmente em ferradura, mas
cujos saiméis laterais foram desbastados ao longo dos séculos
conferindo-lhe a actual feição de volta perfeita, protegido por uma
não menos grandiosa torre. Como entrada natural e privilegiada na
cidade, esta porta foi objecto de algumas modificações e
actualizações, especialmente na época moderna. No reinado de D.
Manuel ou, mais propriamente, no de D. João III, a torre foi
adaptada a Casa da Câmara. Data dessa altura a campanha artística
renascentista levada a cabo por João de Ruão, escultor a quem se
deve o baixo relevo da Virgem com o Menino que sobrepuja o interior
do arco-túnel, e a janela quadrangular decorada que o ladeia. Já em
finais do século XIX, a torre teve várias funções, como a de Escola
Livre das Artes do Desenho, dirigida por António Augusto Gonçalves,
até que aqui se estabeleceu o Arquivo Histórico
Municipal.
Porta junto ao Museu Nacional Machado Castro
Outro elemneto que ainda subsiste do perímetro amuralhado medieval
é a pequena porta junto ao Museu Nacional de Machado de Castro,
composta por um arco de ferradura inserido num alfiz e sobrepujado
por ameias, facto que revela o cuidado na execução desta parte da
muralha e até a elegância das suas realizações.
Esta informação foi retirada
dos sites da pt.wikipedia.org e do
igespar.pt
A cache
Esta é uma multicache com
passagem nos 4 locais que restam da cidade muralhada de Coimbra ,
na verdade cada um destes Locais merecia uma Cache
tradicional mas em função das regras fui obrigado a optar por este
tipo de cache de qualquer forma e ao contrário do que seria
de esperar o container final é do tipo small quase regular (ainda
estou indeciso) contem Stashnote, logbook e lápis em seguida ficam
as Gaitinhas que tem de contar para poderem achar este verdadeiro
tesouro muitas vezes esquecido.
Na Porta junto ao museu N 40
12.529, W 8 25.511 A= Nrº de pequenas ameias
existentes na Estrutura
Na Torre do Anto N 40
12.589, W 8 25.697 B= Nrº
de linhas do Texto em português(excluindo o titulo) da placa de
descrição do monumento ( uma placa vermelha com a descrição do
monumento)
No Paço de Sub Ripas N 40
12.569, W 8 25.698 C= Nrº de linhas do Texto em
português(excluindo o titulo) da placa de descrição do monumento (
uma placa vermelha com a descrição do monumento)
Na Porta de Almedina N 40
12.528, W 8 25.718 D=Nrº de linhas do
Texto em português(excluindo o titulo) da placa de descrição do
monumento ( uma placa vermelha com a descrição do
monumento)
Não sendo obrigatório procurar
as gaitinhas por esta ordem, em verdade este é o percurso
aconselhado podendo ao longo do percurso encontrar outras
caches exemplo Sé Velha , Igreja de São Tiago , Terreiro de
Sansão , Jardim da Manga , Universidade de Coimbra
etc
O Percurso demorará cerca de 1
Hora e 30 minutos, havendo locais onde é necessária a deslocação a
pé ( Porta de Almedina e Paço de Sub ripas ) os outros dois locais
podem ser visitados de Cachemobil .
Junto Ao Museu Nacional Machado
Castro pode admirar ainda a Sé Nova de Coimbra um dos
Ex-libris da Cidade .
A cache final está em
N 40
12.5(B-3)(C-7), W 8 25.5(A-11)(D-11)
Embora a cache esteja na via
publica, não muito longe existe um segurança, o local é muito
movimentado sendo frequentado essencialmente por estudantes, como
tal recomenda se
a MÁXIMA
DESCRIÇÃO no assalto ao
local.
Por Favor Façam
algum C.i.t.o Se possivel .
Tirem Algumas Fotografias
das Vistas que a cache proporciona e coloquem junto com o Vosso
log.
Obrigado Pela Vossa Visita
esperemos que gostem.
UK Version
The cache
This is a multicache passing by
the 4 remaining places of the walled city of Coimbra, in fact each
of these places deserve a traditional cache,
the final container is a small
almost regular size(I'm still undecided) contains Stashnote,
logbook and pencil .
In the medieval gate near
the museum N 40 12.529, W 8
25.511 A = Nr of small
turrets on the existing structure
In the Anto
Tower N 40 12.589, W 8 25.697
B = Nr of lines of
text in Portuguese (excluding the title) of the board describing
the monument (a red board describing the
monument)
In the Quarrel
Tower N 40
12.569, W 8 25.698
C = Nr of lines of text
in Portuguese (excluding the title) of the board describing the
monument (a red Board describing the monument)
In Almedina Gate &
Tower N 40 12.528, W 8 25.718
D = Nr of lines of text in Portuguese
(excluding the title) Board description of the monument (a red
Board describing the monument)
The Final
Cache is N 40 12.5(B-3)(C-7),
W 8 25.5(A-11)(D-11)
Without necessarily seeking the
itens in this order, in fact this is the recommended way .
Along the way you may find other caches
example Sé
Velha , Igreja de São Tiago , Terreiro de Sansão , Jardim da Manga
, Universidade de Coimbra etc.
The journey will take about 1
Hour and 30 minutes, In order to visit some places it is
necessary to walk (Almedina Gate, Quarrel Tower ) the other two
sites can be visited by cachemobil.
Although the cache is in public
space , not far from the cache site there is a private security ,
the site is very frequented mainly by students, so it
is
recommended
MAXIMUM DESCRIPTION in the assault
on the site.
Please make same
C.i.t.o if possible
Take some pictures of
Cache Views
Thank you for your visit
We hope that you like it .