Skip to content

O Juiz de Soajo Multi-cache

Hidden : 4/4/2010
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Related Web Page

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

Esta cache irá vos levar a dar um pequeno passeio pelo centro da Vila de Soajo e conhecer a história do Juiz de Soajo.
Apesar dos 5 pontos a visitar a cache faz-se em bem menos de uma hora.

This cache will take you in a quick stroll through Soajo.



Brasao

Informação / Information

Vila de Soajo

Português

Soajo situa-se no "coração" do Parque Nacional, na serra do mesmo nome, na margem direita do rio Lima, separado da Galiza pelo rio Laboreiro. A freguesia de Soajo ocupa uma área de 59,1 km2 e pertence ao Concelho de Arcos de Valdevez, Distrito de Viana do Castelo.

A história de Soajo não está devidamente estudada. As referências mais antigas são anteriores à Nacionalidade, 950, aquando da partilha dos bens entre Mumadona de Guimarães e os seus filhos,

Os testemunhos do passado materializados no santuário rupestre (Gião), nas antas existentes na Serra de Soajo, no foral, no pelourinho (monumento nacional desde 1910 e o mais típico do país), na eira comunitária (Eira do Penedo), nas brandas, calçadas medievais, cortelhos, fojo, moinhos de água, ponte medieval (Ponte da Ladeira), poldras, arquitectura, mas, também, nos usos, costumes e tradições.

Soajo foi concelho desde o início da Nacionalidade, sendo extinto em 17 de Fevereiro de 1852. A Municipalidade de Soajo é mencionada nas Inquirições Gerais de 1258, ordenadas por D. Afonso III.

imgimg

Entre os vários privilégios concedidos ao Soajo, por vários monarcas (D. Afonso III, D. Dinis, D. Pedro I, D. João I, D. João II, D. Manuel I, D. João III, Filipe III, D. João IV e D. José), destacamos: a não permanência de fidalgos nestas terras para além do tempo suficiente de "um pão resfriar na ponta de uma lança", a isenção de prestação do serviço militar, pois cabia-lhe a defesa da fronteira, a de não darem alojamento às tropas nem soldados, em tempo de guerra, e só iam a ela no seu concelho ou quando fosse o rei em pessoa, a de ser cabeça de montaria, pois só os soajeiros a podiam organizar.

A arquitectura soajeira, nomeadamente as casas tradicionais, de que são testemunho a maioria das casas de Turismo de Aldeia, têm sido objecto de estudo por importantes figuras da nossa arquitectura. Caracteriza-se pelos materiais utilizados (granito e madeira) e pelo desenho (janelas e portas pequenas, piso inferior destinado aos animais e, obrigatoriamente do piso superior fazia parte uma varanda aberta para o exterior).

imgimg

As festas, as romarias e as actividades relacionadas com o ciclo do pão (carreto de estrume, lavradas, desfolhadas, malhadas, moinhos, fabrico do pão,...), os fiadeiros, o canto das cruzes, a transumância, a montaria, o folclore, a reparação de levadas do regadio, fortaleceram durante séculos a vida comunitária, conferindo ao Soajo características muito peculiares.

A cozinha soajeira mantém-se autêntica, no seu paladar e na forma como é preparada, fazendo-nos deliciar quando nos sentamos à mesa. Ninguém poderá ficar indiferente ao cabrito acompanhado com o afogado, ao cozido à Soajeira, à malga de caldo de farinha, à tigela de caldo de leite, ao bolo da lasca, ao presunto, ao chouriço, à carne barrosã, ao bolo de mel. (Fontes 1 e 2)

English

Many believe that Soajo was established in the first century, but it was only officially recognized in 1514 because of the Charter it was granted. The Charter lasted until February 17, 1852, when liberal reformations to the political system and reforms to the structure of municipal government removed its Charter and Soajo became part of the Town of Arcos de Valdevez, located 20 km to the northwest.

The people that lived in Soajo were called “Monteiro’s” (“Mountaineers”) because their main activity and their way of life in Soajo was hunting wildlife and as herdsmen. As descendants of hunters, Soajeiros possess an innate independence streak. They don’t like being told what to do, not even from their King. But Soajeiros are also loyal, and as a result, Soajo was granted special status from Portugal’s Kings. These are proud people who value freedom. Soajeiros are also a tough and untamed people who don’t shy away from a confrontation.

Igreja

As a frontier outpost, Soajo and other Alto Minho villages played an important role in defending the Portuguese border region from Spanish encroachment. Recognizing the importance of Soajo, King Dinis granted Soajo a level of independence that few other Portuguese villages experienced. As a result, Soajo was never subjugated by nobles or feudal lords. King Dinis is said to have prevented nobles from settling in Soajo, by decreeing that nobles can only stop in Soajo "for only as long as it takes hot bread to cool at the tip of a spear".

Soajo has always been loved by the kings of Portugal, and as a result has benefited over centuries. Portuguese kings have protected Soajo from control of feudal lords. While other villages across Portugal were subjugated by lords or the feudal era, Soajo never suffered from that system. The oldest historical mention of Soajo dates to the year 950. (fonte)

O Juiz de Soajo / The Judge of Soajo

Português

Lenda ou realidade, a história do juiz de Soajo, Ti Sarramalho, é por todos conhecida, sendo ele o símbolo da inteligência e justiça de todo o povo da Vila de Soajo. A lenda é a seguinte:

Um homem foi morto. Ninguém viu a cena, apenas o Juiz de Soajo que se encontrava na vertente do lado oposto àquele onde se deu o crime.

O povo suspeitou de certo indivíduo que cortejava a mesma moça que o morto. A suspeita foi tal que o levaram perante Sarramalho, Juiz de Soajo, e única testemunha do crime, por isso repugnava-lhe condenar aquele que ali estava acusado injustamente.

O Juiz de Soajo, depois de fazer calar o povo que, no Largo do Eiró, junto ao Pelourinho, desejava a aplicação do castigo, pronunciou a sentença: !Que morra, que não morra, dê-se-lhe um nó que não corra, degradado toda a vida, cem anos para se preparar."

Juiz

O processo subiu ao Tribunal da Relação do Porto e quando os "Juizes de Senhoria" leram a sentença do rude colega soajeiro, desataram a rir, pensaram-no doente e resolveram ordenar a sua presença para explicar a sentença.

Sarramalho, envolto na sua capa, montou o seu macho e dois dias depois estava no Porto. Logo que se fez anunciar, os Desembargadores, cheios de curiosidade, vieram admirar o "colega". Todos ocuparam as suas cadeiras. Sarramalho olhou-os de igual para igual. Como não lhe ofereceram cadeira, vagarosamente tirou o capote que dobrou, colocou no sobrado e sobre ele se sentou.

Deu as explicações pedidas em relação à sua sentença:

-"Que morra" o assassino que anda à gandaia. "Que não morra" o inocente, braço útil para o trabalho. Mas se as paixões o levarem à forca... "o nó que não corra" para evitar outro crime por erro da justiça. "Degradado toda a vida" é a nossa vida na lavoura...

No fim, felicitaram-no pela sua inteligente decisão, livrando um inocente de um crime praticado por outrém.

Feitas as despedidas, fez vénia aos "Juizes de Senhoria" e encaminhou-se para a saída. Mas o Juiz Presidente apontando o capote disse-lhe: - Vossemecê esqueçeu-se daquilo!

Sarramalho voltou-se, olhou com desdém a trouxa e disse: "- O Juiz de Soajo, cadeira em que se sentou, nunca consigo a levou!". (fontes: 1 e 2)

English

Legend or fact, the story of the Judge of Soajo, Ti Sarramalho, is well known, being the symbol of intelligence and justice of all the people of Soajo. The legend is the following:

In times past a murder was committed in Soajo, and the judge of Soajo, without the killer suspicion, was a witness to the crime.

Accused of this crime was an innocent man who had to go to trial.

The Judge (eyewitness to the fact), although there is some evidence against the innocent, and since he could not intervene directly in the indictment, then drew up the following and curious sentence:

- Let the man die, not to die, let them give you a node that does not run. Degraded throughout life, and one hundred years to prepare.

This sentence, it is said, was issued by Judge Manuel Domingues Sarramalho.

The people said there was no one that understood the sentence, but he replied that he who had an interest in it to appeal. So did the accused and the accuser, and brought up the case until Oporto court.

There, after much brooding, resolved to call the judge Sarramalho to decipher the sentence.

When he appeared before the court, no one think much of him given his rude manner of dress and presentation.

As they did not offer him a seat as incumbent to its category of judicature,he sat on the floor, on top of his cloak and then explained the actual sentence he said: saying that the defendant was innocent because the crime had been committed by another since he himself eyewitness the fact, and therefore if he could not be a witness in the proceedings in conscience he could not stand to convict an innocent person without practising the greatest injustice. It gave him, therefore, one hundred years to prepare for sentencing.

Juiz

At the end of the rationale of his testimony, he stood up making a bow and left the room, but leaving the coat on the floor.

To someone drawing his attention that he left his coat on the floor, he replied:

- The chair where the Judge Soajo sat, never took it with him.

Pelourinho de Soajo

Português

A praça principal da aldeia do Soajo (conhecida por Largo do Eiró) é presidida por este pelourinho, com um simples esteio ao alto, muito próximo do habitual "tronco" do século XIII. É um monumento tosco, de enorme valor histórico e etnográfico - testemunho do tempo em que esta povoação serrana foi vila. A data da sua edificação é incerta, embora o foral dado à vila por D. Manuel em 1514 possa lançar a sua construção, iniciando a sua funcionalidade de marco jurisdicional.

Pelourinho

Segundo a tradição, o Pelourinho do Soajo, representa o pão a esfriar na ponta de uma lança. Consta que no reinado de D. Dinis, os monteiros se terão queixado dos abusos de fidalgos, pelo que o monarca terá dado ordem para que estes não se demorassem ali mais do que "o tempo de esfriar um pão na ponta de uma lança". (fonte)

English

The main square of the village of Soajo (known as Largo do Eiró) is marked by a pillory, with a simple prop at the top. It is a crude monument of great historical and ethnographic value - witness of the time that this mountain village was a county. The date of its building is uncertain, although there was charter given to the village by D. Manuel in 1514 to launch its construction.

Pelourinho

Cache

Waypoint 1 - Lugar de Barros

N 41° 52.357 W 8° 16.007
Português English

As coordenadas iniciais levam-no ao lugar de Barros na Vila de Soajo.


Anote o ano (A) que se encontra inscrito no espigueiro.

The initial coordinates take you to lugar de Barros in Soajo


Here you have to take note of the year (A) inscribed in the granary (espigueiro).

Waypoint 2 - Fonte de Barros

N 41° 52.385 W 8° 15.945
Português English

De seguida terá que se deslocar à fonte de barros.


Lá tem que registar o ano (B) incrito na fonte.

Next go to fountain of barros.


Here you have to take note of the year (B) inscribed in the fountain.

Waypoint 3 - Caminho Rural

N 41° 52.368 W 8° 15.893
Português English

Siga pelos caminhos graníticos do Soajo até este ponto.


Aqui conte o número de pés (C) do espigueiro, veja bem se conte todos.

Follow the granitic roads of Soajo up to this point.


Here you have to count the number of pillars (C) of the granary (Espigueiro).

Waypoint 4 - Pelourinho de Soajo

N 41° 52.431 W 008° 15.856
Português English

Continue pelo caminho do ponto anterior até ao largo do Eiró


Conte o número de degraus (D) do Pelourinho de Soajo.

Continue to follow the previous path to the Eiró square.


There count the number of steps (D) of the Pillory (Pelourinho de Soajo)

Waypoint 5 - O Juiz de Soajo

N 41° 52.446 W 008° 15.821
Português English

Depois vá até às placas comemorativas do Juiz de Soajo e do antigo concelho de Soajo.

Leia as placas atentamente.


Lá conte o número de datas (E) que aparecem nas várias placas.

Then go to the commemorative plaques of the Judge of Soajo and former county of Soajo.


There count the number of dates (E) that apear in the plaques.

Waypoint 6 - Quelha de Leirós

N 41° 52.483 W 8° 15.827
Português English

Depois dirija-se à Quelha de Leirós


Lá tome nota do número de candeiros (F) existentes no chão.

Then go to the "Quelha de Leirós"


There take note of the number of lamps (F) on the ground.

lampada
Exemplo de Candeiro.

Final

Português English
A fórmula para o ponto final é:

N 41º 52. (A - B + 446)
W 08º 15. (C + D + E + F + 648)

Deixem a cache exactamente como estava, olhem bem antes de a tirar pois podem existir muggles na zona, a sua sobrevivência depende disso.

Espero que gostem deste passeio pela vila histórica de Soajo.

Se tiver duvidas contacte-me, pode obter o meu número enviando-me um e-mail ou tomando nota dele em qualquer uma das minhas caches.

The final point formula is:

N 41º 52. (A - B + 446)
W 08º 15. (C + D + E + F + 648)

Please leave the cache exactly as it was, take a good look before taking it.

Hope you like'it and enjoy the cache.

If you have any doubt contact me, you can get my number send me an e-mail or taking note of it in any of my caches.

Additional Hints (Decrypt)

[PT] Rz pvzn qn genir, whagb nb cvyne znvf nygb. [EN] Ba gbc bs gur ornz, arne gur uvturfg cvyyne.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)