A Rota do Românico do Vale do Sousa
A sub-região do Vale do Sousa possui um importante e valioso património constituído por edifícios românicos. Estes são parte integrante da memória colectiva mas, igualmente, representam um potencial de qualificação cultural e turística do território.
Nesse sentido, no seio do Plano de Desenvolvimento Integrado do Vale do Sousa (PROSOUSA) surgiu a ideia de valorizar este património, em colaboração com o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e com a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), tendo sido elaborados relatórios preliminares que fizeram a selecção do património que poderá integrar a Rota do Românico do Vale do Sousa (RRVS).
O relatório incluiu 19 imóveis, que foram alvo de processos de inventariação e orçamentação das intervenções a desenvolver pela DGEMN, com vista à recuperação, beneficiação e criação de condições de visitabilidade aos imóveis e a implementação de um itinerário de visita integrado para a valorização cultural e divulgação turística.
O que vos proponho é visitar alguns monumentos desta rota.
Espero que gostem. |
Igreja de São Gens de Boelhe
D. Mafalda, filha de D. Sancho I e neta de D. Afonso Henriques, estará, de acordo com a tradição, na origem da fundação desta Igreja no século XIII. O estilo da sua construção, muito dentro da moda da época nesta região, parece confirmá-lo. Orientada com planta longitudinal, a Igreja é composta por nave única e capela-mor quadrangular. Possui volumes articulados, sendo a cabeceira mais baixa. Como características particulares, São Gens de Boelhe possui um portal axial de capitéis côncavos, de grande originalidade no cesto e com uma decoração muito bem conseguida, cavada e quase gráfica, a qual se estende pelas impostas. As frequentes siglas sugerem-nos uma obra feita por meia dúzia de artífices..
Cuidado para não comprometer a cache ao revelar a sua localização. A zona é frequentada, especialmente em altura de cerimónias religiosas, como tal respeite o local. Não precisa estragar nada.
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