Skip to content

Vilar de Suente Multi-cache

Hidden : 2/7/2010
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Related Web Page

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

A ideia desta multi-cache é dar-nos a conhecer o lugar de Vilar de Suente (ou Soente) no Soajo.
Existem 2 pontos intermédios no local para obter as direcções para a cache final.

This multi-cache takes you to Vilar de Suente (or Soente) in Soajo,
There are 2 intermediate points in the village, that will lead youto final spot containing the cache.



Aldeia e Vilar Suente - Soajo

Informação / Information

Vilar de Suente

Português

Um lugar inserido na montanha, voltada a Sul, privilegiado com o calor do forte brilho do sol, com pura reverência à natureza, sempre renovada, com o ciclo das estações climáticas, e acumulando os sinais do decorrer do tempo e de várias gerações, construíram em granito e formaram mais uma bela aldeia de Portugal.

Vilar Suente, um dos lugares que constituem a vila de Soajo, é um lugar comum, com escasso número de pessoas que se ocupam em actividades, como a horticultura, silvicultura e agro-pecuária de auto-consumo, uma população envelhecida em resultado dos processos migratórios que afectaram este lugar encontrando-se vilarenses espalhados por todos os continentes da terra. Em Vilar Suente pode-se ver disperso pelo lugar várias ruínas de abrigos e outras rudimentares construções. Na área central do lugar vêem-se construções bastante antigas, como capela cujo padroeiro é St.º António - e se festeja no primeiro Domingo de Julho - mas também muitos espigueiros em granito, com alguns conjuntos muito interessantes, há também pelo menos 3 grupos compostos por grandes pedras em forma circular, que serviam como os primitivos espigueiros. Na sua área agrícola que se estende até ao Soajo e a Vilarinho das Quartas, com muitos caminhos e trilhos, ladeados por muros que formam um labirinto de pedra por entre a floresta e por muitos campos abandonados, diversos casebres em ruínas que outrora sustentavam a logística da actividade agrícola, Ainda há velhas árvores de fruto abandonadas, recantos com moinhos, de água e muitas construções primitivas para guardar os animais.

MêdasVestígios do passado

Um pouco de História - dos primeiros vestígios à fixação humana em Vilar de Suente

Um complexo de arte rupestre da idade do bronze no gião (GC1845E) afirmam presença humana, com uma duração multi-milenar, localizado na área adjacente a Vilar de Suente e com a presença de civilizações tão distintas como a megalítica, a romana, ou, a árabe, não restam dúvidas, que muitos dos seus actuais traços fisionómicos, sociais e tecnológicos tem raízes nesse passado distante, cuja actividade principal era a caça com a captura de animais: ursos, javalis, cabras bravas, coelhos, lobos e raposas.

Nos finais do primeiro milénio, o homem fixou-se no local e foi substituindo a floresta, dando origem a este aglomerado rural e a uma mutação rápida na cobertura vegetal contribuindo para o aparecimento dos regimes agro-pastorais implementados. A criação desta aldeia, e as características deste lugar, resulta da adaptação dum pequeno planalto formado nos declives dos montes do Gião, Travanca e da Urzeira, com potencial agrícola e linhas de água que permitiram aos solos boas aptidões para a manutenção da agricultura de auto sustento, formando assim este povoado na interligação entre o lugar e os solos cultivados.

Mas o homem só à custa de um árduo trabalho conseguiu, na grande maioria dos casos, preparar os seus espaços de cultura. A abundância da pedra permitiu levantar muros que não só seguram a terra em forma de socalcos a desembaraçam para a lavoura, como começaram a assinalar na paisagem o vínculo de propriedade, enquanto resguardam as culturas dos gados, que, diariamente ladeiam as courelas a caminho das pastagens.

O pastoreio extensivo - a actividade, para melhor aproveitar os terrenos incultos e pousios, dominantes na paisagem - foi povoado por gado bovino, cavalar (o resistente garrano), ovino e caprino. Contudo, o que distinguiu a vida pastoril -nomeadamente o pastoreio dos bovinos - foi o aproveitamento da serra, isto é, das áreas acima dos limites da povoação e respectivas manchas agrícolas, que apresentando "pastos" mais verdejantes, porque a humidade é maior, justificavam nos meses de Maio a Outubro a subida dos animais, para os montes próximos, os animais de Vilar de Suente. Vilar era a única aldeia do Soajo, em que se cortava erva que, depois era transportada em molhos e às costas, a fim de constituir repasto para gado, na corte. o que contrasta com a actualidade em que o gado isolado, ou, em manada, como que de modo errante, deambula pela serra.

D. Teresa de Vilar SuenteD. Maria de Vilar de Soente

O outro elemento na fixação das pessoas, a este lugar, é a proximidade com o Mosteiro de Ermelo (GC1GQG4), contribuído para a humanização da área envolvente na forma contemporânea de desenvolvimento, dando origem à construção da capela dedicada a Santo António, consequentemente em sua volta achegava-se um conjunto de casas pequenas. As casas, de colmo ou telha vã, no primeiro andar englobavam uma única divisão, que servia de cozinha, quarto de dormir e sala das refeições muito escurecidas pelo fumo da lareira sem chaminé, algumas de maiores dimensões com o piso superior dividido por um tapamento em madeira continha duas divisões, a cozinha e o quarto de dormir (de dimensões mais reduzidas), sempre com espaço para os animais no nível inferior.

Após o surgimento da cultura do milho, havia sempre, desfolhadas em conjunto na eira, para serem, de imediato, debulhadas, ou, transportadas directamente para os canastros de vime em forma circular com suporte em granito (como no ponto 2 da cache), onde armazenavam e secavam, sendo, gradualmente, retiradas num futuro próximo, de acordo as necessidades do agregado familiar. Surgiram também os sistemas de regadio como o da veiga alimentada pelo ribeiro da lapa, que abastecia três poças, que se tapavam ao fim da tarde, para se soltarem muito cedo - lá pelas cinco da manhã - para serem tapadas pelas oito.

Estas novas actividades agrícolas deram origem à forma contemporânea desta aldeia inserida na montanha, com as primeiras referências escritas conhecidas são sobre o Soajo e datam do ano 950 D.C. no legado de Hemenegildo entre a Mumadona de Guimarães e seus filhos. Nos anos de 959 e 1059 surge, de novo, o Soajo, respectivamente no testamento deixado pela Mumadona ao mosteiro que fundou em Guimarães Inquirições de 1258. O Soajo na Idade Média e na sequência de usos e costumes vindos de gerações anteriores, superintendia maioritariamente toda a serra na gestão dos espaços de culturas, pastagens e caça. Só em 1753, o dicionário geográfico menciona, Vilar de Suente, enquanto o Tombo da Igreja de 1795, refere este lugar com capela, mas Vilar Suente embora sem registos escritos anteriores a estas datas, vem acumulando os sinais do decorrer do tempo e de várias gerações que a construíram em granito e formaram mais uma bela aldeia.

English

A place in the mountains, built in granite, facing south, secured by the strong sunshine heat, with a pure reverence for nature, always renewed by the cycle of seasons, showing the sights gathered over time by various generations, forming a beautiful Portuguese village.

Vilar de Suente, in Soajo, is a place with few of people, who are engaged in activities such as horticulture, forestry and pasture for self-sufficient. Contains an ageing population as a result of migration processes that have affected this zone, that also left naturals spread across all continents of the earth.

FlockGarranos

In Vilar Suente, several ruins of rudimentary shelters and other buildings can be seen scattered throughout the place. In the central area can be seen old buildings, a chapel - whose patron saint is Saint Anthony, and celebrated the first Sunday in July - but also many of granite granaries, there is also at least 3 groups composed of large circular stones, which served as the primitive granaries (see canastros de varas), overall the granite predominates the place architecture In the agricultural area that stretches to the Soajo and Vilarinho das Quartas, with many trails and paths,flanked by walls that form a maze of stone in the forest and many in abandoned fields. There are several dilapidated hovels that once supported the logistics of the agriculture, and also there are old and abandoned fruit trees, watermills, and many early buildings to save animals.

Canastros de varas

Português

O espigueiro, também chamado canastro ou caniço, é uma estrutura normalmente de pedra e madeira, existindo no entanto alguns inteiramente de pedra, com a função de secar o milho grosso através das fissuras laterais, e ao mesmo tempo impedir a destruição do mesmo por roedores através da elevação deste. Como o milho requer que seja colhido no Outono, este precisa de estar o mais arejado possível para secar numa estação tão adversa como o Inverno (fonte).

Espigueiro de varas

Os espigueiros ou canastros de varas são mais antigos que os mais conhecidos em pedra e mais abundantes na zona do Soajo.
São compostos por varas entretecidas, construções de forma arredondada formadas por "tanchões" espetados numa mesa sobrelevada de pedra ou madeira sobre a qual são tecidas as varas de carvalho ou giesta, sendo a cobertura constituída por um capuz de colmo. Estes canastras redondos representam simultaneamente um exemplo notável da tecnologia tradicional no domínio do armazenamento de cereais e um elemento altamente valorizador da paisagem. Associado a espigueiros e canastros, o milho participou na construção da paisagem da Peneda-Gerês. (fonte).

De referir que este património pode estar em perigo, pois penso não existir protecção a estas construções circulares, como existe para os outros espigueiros.

Espigueiro

English

An espigueiro (Portuguese) is a granary built in wood (Iberia or Scandinavia) or stone (Iberia), raised from the ground by pillars ending in flat stones, to avoid the access of rodents. Ventilation is allowed by the grooves in its walls. In some areas, espigueiros are known as hórreos, hórreu, horru (Asturian), horriu (Leonese), hurriu (Cantabrian), hórreo, paneira, canastro, piorno (Galician), canastro, eira (Portuguese), stabbur (Norwegian), härbre or more precisely stolphärbre or stolpbod (Swedish) (source).

Espigueiro

Wood poles espigueiros are older, less known and less abundant in this area.
They are round-shaped buildings made of interwoven sticks and poles stuck at a stone or wood table raised on which are woven into branches of oak or broom, and their coverage consists of a thatched hood. These round espigueiros round represent both an outstanding example of traditional technology in the field of grain storage and a highly valued element of the landscape.

Cache

Waypoint 1 - Capela

N 41° 52.354, W 8° 17.899
Português English

As coordenadas iniciais levam-no à capela da aldeia. Aqui terá que anotar o ano (A) que indica na placa comemorativa da parte frontal da capela

Neste local pode também passear pelo o centro de Vilar de Suente, e as suas casas - algumas antigas e outras restauradas.

No verão e fins de semana deixe o carro no local indicado no waypoint "Parque / Park" e venha a pé até aqui.

The initial coordinates takes you to the chapel, where you should take note of the year (A), located in the plaque in front of the chapel.

In this place you can also check Vilar de Suente center

In the summer and weekends you should leave the car in the parking spot described in the waypoints

Waypoint 2 - Espigueiros

N 41° 52.277, W 8° 17.819
Português English

Aqui pode apreciar alguns espigueiros de pedra "modernos" e também várias bases de espigueiros de varas abandonadas

Para chegar ao ponto final vai ter que contar o número de buracos (B) na antiga base/mesa de um espigueiro de varas localizado nestas coordenadas. Em caso de dúvida é a mesa melhor conservada nas coordenadas e pode sempre usar confirmar as coordenadas com a formula abaixo.

Nota: Pelo caminho vai encontrar um portão na estrada, pode o abrir sem problemas, pois apenas serve para não passar gado e a estrada é publica, apenas certifique-se que o fecha a seguir.

In this spot you can view some stone espigueiros and several abandoned wood poles espigueiros bases.

To reach the cache spot, you have to count the number o holes (B) contained in the espigueiro base at the given coordinates. In case of doubt it is the best-preserved table at the coordinates. You can always use the formula to confirm the values. </ P>

Note: On the way you will find a gate on the road, you can open it without problems, the road is public and the gate is tere because of cattle. Just make sure that you close it after passing.</ p>


Base de antigos Canastros
Exemplo da base/mesa dos canástros / Example of the "canástros" base/table.

Final

Português English
A formula para o ponto final é:

N 41° 52.0X      X = (B × 6) + 8
W 8° 17.Y      Y = 2951 - A

Para confirmar as coordenadas a soma de todos os algarismos dela devem dar 59 (por exemplo N 41° 52.354 W 8° 17.899 dá 4+1+5+2+3+5+4+8+1+7+8+9+9 = 66)

Para se dirigir ao ponto final deve voltar da Eira para o centro da aldeia pelo mesmo caminho e depois seguir pela estrada para o cemitério.
A caminho do ponto final passamos também por um cruzeiro,que nas festas de Julho marca o regresso da procissão. Depois do cruzeiro e de uma ponte chegam a um entroncamento (waypoint trlho), onde que devem virar á direita para se aproximaram do ponto final.

O ponto final é um sitio muito bom para relaxar, observar a aldeia, meditar e respirar o ar puro da montanha! Se quiseram continuar no trilho após a obtenção da cache podem ainda visitar uma antiga casa do Guarda.

Esta é a nossa primeira cache, espero que gostem do passeio e apreciem a paisagem neste local.

Se tiver duvidas contacte-me, pode obter o meu número enviando-me um e-mail ou tomando nota dele em qualquer uma das minhas caches.

The final point formula is:

N 41° 52.0X      X = (B × 6) + 8
W 8° 17.Y      Y = 2951 - A

To confirm the final coordinates, the sum off all it's digits should be 59 (for example N 41° 52.354 W 8° 17.899 gives 4+1+5+2+3+5+4+8+1+7+8+9+9 = 66)

To reach the final point return to the village center, and take the road to the cemetery.
In the way to the final point, you will pass by a cross, and then a small bridgh, followed by crossroad (waypoint trilho), where you should turn right, to enter the final trail, that leads you to the cache.

The final spot, is a nice place to relax a breath some fresh air.

This is our first cache, hope you like'it and enjoy the visit.

If you have any doubt contact me, you can get my number send me an e-mail or taking note of it in any of my caches.

Additional Hints (Decrypt)

[PT] Rkvfgr hz ohenpb cbe pvzn. [EN] Gurer'f n ubyr nobir.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)