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Ponte do Arrabalde Traditional Geocache

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Gato Maltês: A paciência tem limites. Para mim chega!
Fica o espaço livre para quem quiser, uma vez que não estou virado para o lado de colocar mais caches.
Obrigado a todos os que a visitaram.

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Hidden : 11/14/2009
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:



A Ponte do Arrabalde tem grandes tradições na história de Leiria e nas suas ligações para os diversos locais da freguesia de Marrazes, para além de ser, de longa data, a passagem de saída na direcção da estação dos caminhos-de-ferro e para a Estrada da Figueira da Foz.
Não me foi possível estabelecer com exactidão a data de construção, nem tão pouco saber quem foi o seu autor. No entanto, e após consultar os ANAIS do Município de Leiria, de João Cabral, é provável que a data de construção desta ponte seja anterior a 1823.


… Leiria tinha, além das pontes sobre o Rio Lis que eram a dos Caniços, a mais antiga, a que estava em frente da Igreja do Espírito Santo, a do Bairro dos Anjos, a do Arrabalde e a das Mestras…
... Existiam também outras pontes menores, nos subúrbios da cidade, por cima de pequenas valas. .../...
Foi deliberado na reunião de 16.7.1823, reparar a "Ponte de Pau", ...
                                                        (ANAIS do Município de Leiria, vol. I, pág. 138)

… O Vereador Curado declarou, na reunião de 4.1.1877, que se estivesse presente na de 21 de Dezembro do ano anterior, não apoiaria a deliberação tomada da “construção do muro em seguida ao que ultimamente foi construído no marachão do rio, por ser da opinião que dali até à Ponte do Arrabalde se fizessem motas, seguras com estacaria, salgueiros”, etc. …

(ANAIS do Município de Leiria, vol. I, pág. 225)

“… - Ti Ambrósia, vossemecê tenha paciência, mas descalça é não pode entrar em Leiria. Olhe que as multas são pesadas - advertiam-na as vizinhas, irmanadas pelo mesmo dilema. - Faça como nós, vai descalça pelo caminho e só calça as sandálias à entrada da cidade.
Após hesitações e recuos sem conta, lá se resignou a ti Ambrósia a comprar um par de sandálias, amplas como 13 barcas, que lhe custaram um dinheirão e que o sapateiro lhe afiançava serem macias como uma luva.
- Vai ver que quando se apanhar com elas nos pés, nunca mais as quer largar.
Maldita boca de trapos! O que o malandro queria era apanhar-lhe o rico dinheirinho. Quando lhe perguntavam, depois, qual tinha sido o pior dia da sua vida, a ti Ambrósia, não hesitava um segundo, quais partos, quais doenças, quais sacrifícios e tragédias da vida, nada se comparava àquele momento em que, fazendo das tripas coração, conseguira encafuar as patorras naquelas malditas sandálias e se aventurara a caminhar, aos tropeções, pelas ruas calcetadas da cidade. Nem para o seu maior inimigo pedia tal suplício. Julgara que ia morrer. Passados cinco minutos, uma eternidade, já tinha os pés a escorrer sangue, as tiras de sola das sandálias enterravam-se na carne até ao osso, já não se atrevia a dar nem mais um passo, seria capaz de cair para o lado, com tanta dor que lhe subia até ao coração. Desvairada, com a luz varrida dos olhos, descalçou-se e, com as sandálias na mão, correu, correu, só descansou quando, com o coração a galope como um cavalo no peito, já fora da cidade, debaixo da Ponte do Arrabalde, enterrou os pés martirizados na corrente fresca do rio. …”
                                                ( “Ti Vida”, livro de Manuel Santos Carvalho)

Em Janeiro de 2007 e no âmbito do projecto POLIS, a ponte foi sujeita a uma intervenção para alargamento da via pedonal, tendo ficado mais colorida e de aspecto mais sinuoso.


A CACHE
Para aceder à cache, pode deixar o carro no parque (em Maio, este espaço está reservado à feira que ali se realiza anualmente) e fazer uma agradável caminhada junto ao rio, de aproximadamente 250 metros até ao local de busca.
A cache está colocada num local onde a afluência de pessoas é normal, pelo que a discrição na procura, recolha e reposição da mesma é imperativa.
Para manter a surpresa para os próximos visitantes, o contentor deve ser recolocado exactamente no mesmo local.
Não publique fotos do contentor e quando fizer o log, se se referir à cache, faça-o de forma cuidada para não a desmascarar.
Por favor não cole autocolantes no logbook e após registar a sua visita, certifique-se que o contentor fica bem fechado.
É necessário levar material para escrita.

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