Skip to content

Da Capela ao Castro Multi-cache

Hidden : 10/31/2009
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Da Capela ao Castro

A Capela da Nossa Senhora das Flores

Segundo a opinião do Padre Carlos Augusto Lopes, era costume, entre os monges, a edificação de capelas nos terrenos pertencentes ao mosteiro.

Capelas onde as pessoas que trabalhavam a terra usufruíram de apoio religioso, onde cumpriam as obrigações rituais, mas também onde havia lugar para benzer, para abençoar a produção, desde a sementeira até á colheita. A esta concepção poderemos talvez ir encontrar a raiz de muitos desses pequenos templos.

Outras capelas terão surgido da transformação e alargamento das Alminhas.

As Alminhas para além de funcionarem, no espírito da época em que são instaladas, como protectoras dos efeitos demoníacos, principalmente nos cruzamentos, também têm relação com a salvação das almas que se encontram no purgatório.

capela

Virada para a povoação, a capela situa-se no alto de uma colina desde á muito denominada, a Serra, donde se avista o campo do Frade.

Em muitas delas se venerava Nossa Senhora do Carmo, de origem espanhola, cujo escapulário continha efeitos decisivos na absolvição definitiva de alma e na sua entrada no Céu.

 

A capela do Bizorreiro / Castela tem por base o Campo do Frade e pelo lado Norte o Covão. Bem perto, existiram ali umas Alminhas.

Ora, contam os mais antigos, na sua experimentada sabedoria de quem muito ouviu falar do que passa de geração, e de quem conta um conto lhe acrescenta umas palavras, que, noutros tempos, a imagem de Nossa Senhora aparecia no meio das flores dos silvões que existiam no cimo do pequeno monte, a Serra.

Foi então que um grupo de gente da terra conseguiu descodificar a mensagem de tão estranho aparecimento da imagem da Virgem. E resolveram fazer a vontade a Maria, Mãe de Jesus. Construíram naquele local uma capela que dedicaram a Nossa Senhora das Flores e onde acolheram a sua venerada imagem.

 

Quando é que isto aconteceu? Talvez ainda no século XIX, ou ainda antes, que o Bizorreiro é terra de muita idade, e é plausível estabelecer-se uma relação de continuidade entre as antigas Alminhas e a capela.

A população do Bizorreiro / Castela tem sabido estimar esta herança, e o aspecto do pequeno templo representa bem a estima que o rodeia na comunidade. Ainda há bem poucos anos, em 1995, sofreu uma boa reparação, quer no interior, quer no exterior, até com substituição de algumas estruturas.

 

Os festejos são no 1º Domingo do mês de Maio (antigamente era em Setembro, mas como chovia sempre por essa altura os habitantes decidiram alterar a data dos mesmos)

 

 

 

O Castro

Antes de chegarmos a Castela, a um quilómetro à direita, quando se vai na estrada que sai da Serra do Paião, no pinhal do Castro, ainda há poucos anos era possível verificar as marcas das escavações de um pequeno acampamento militar romano, com cerca de 1250 metros quadrados.

No mesmo local foram descobertos alguns elementos de cerâmica de uma lareira da Idade dos Metais à mistura com alguma quantidade de carvões e cinzas, dum período anterior à ocupação romana. Atendendo à pequena quantidade de carvões e das cinzas, supõe-se que não estaria enquadrada num aldeamento de ocupação permanente, mas de uma passagem temporária pelo local.

Repare-se também que os habitantes do Bizorreiro do Paião, frequentemente, identificam a sua terra pelo topónimo Castela ou Bizorreiro de Castela. Como se sabe, a origem desta palavra encontra-se em castrum, a qual, em latim, significava precisamente acampamento romano, donde terá derivado a palavra castellum, um castrum pequeno.

Outros vestígios do passado remoto da região do Paião encontram-se expostos no Museu Municipal Dr. Santos Rocha, Sala de Arqueologia. Estamos, assim, perante testemunhos que nos revelam a existência de antepassados nossos, desde antigas eras, na zona agora ocupada pelas freguesias mais a Sul do Concelho da Figueira da Foz.

Estes homens e mulheres primitivos, usavam facas, raspadores, machados, pontas de seta e outras armas cujas lâminas eram fabricados em pedra que mais ou menos, afeiçoavam; primeiro lascando-a, numa época mais antiga, o período da pedra lascada, depois polindo-a, no período neolítico. Dedicavam-se à caça, pescavam na bacia do Mondego e do Pranto, e posteriormente introduziram a agricultura e a domesticação de animais.

Pelo menos, esses antepassados que estiveram na zona do Bizorreiro conheciam a técnica do fogo que usariam como defesa ou para confeccionar os alimentos e produziam louça amassada à mão ou trabalhada à roda.

 

Textos retirados do livro “Paião” autor Eurico Silva,

Edição da Junta de Freguesia do Paião 2005

 

A cache final encontra-se na zona do Pinhal do Castro, daí podem ver uma bonita paisagem sobre o Campo do Frade e Rio Pranto, nas várias estações do ano todo o campo tem alterações na paisagem.

 

Pedimos que não coloquem fotos do local onde se encontra a cache, devem sim colocar da paisagem que vão apreciando!

 

Podem aproveitar para fazer as caches mais próximas:

Vamos beber água à Fonte das Carriças #1

Comporta do Sal / Salt Gate [Bizorreiro]

Moinho das Doze Pedras

Lavos - Villa de Lavaos

Lavos - Tojal

Additional Hints (Decrypt)

Cbe onvkb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)